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Deus demais é idolatria


Perdeu-se o respeito por Deus! Deus tem se tornado uma espécie de tragédia otimista do brasileiro. É a desculpa dos que não querem mudar. Camuflados sob o tal de "sentir o que o coração de Deus sente", a igreja sente de tudo, menos vergonha. Estão transformando Deus numa espécie de "gênio da garrafa", aquele que satisfaz meus três mediocres desejos, e depois é devolvido à solidão da garrafa.

Deus tem se transformado numa marca de alta rentabilidade. Seu nome circula por todos os lados: de adesivos risíveis (a velha "criatividade" duvidosa dos marqueteiros cristãos), a placas pífias de igrejas, Deus está em todas! (Será?).

O termo "Deus" tem se tornado um ornamento verbal. Com isso, o estelionato dos conteúdos segue firme. Eugene Peterson escreveu: "Quando reduzimos Deus a um nome entre outros, mais cedo ou mais tarde, todos os outros nomes se tornam despersonalizados, meras cifras empregadas para identificar outros de acordo com sua função ou papel, sem levar em consideração a dignidade e a reverência inerentes a cada pessoa e a cada coisa".

É a mania estranha de usar o nome de Deus para nomear o inominável. E não importa qual nome: Deus, Jesus ou Espírito Santo, o que interessa é associá-lo ao sucesso da teologia em questão. Juan Árias, jornalista e escritor, em seu livro "Jesus, esse desconhecido", diz: "Só em um lugar vi escrito com grandes letras, com tinta negra, o nome de Jesus, onde ele provavelmente se teria sentido à vontade. Onde possivelmente seu nome não estava escrito em vão. Vi-o numa rua do Rio escrito em uma caixa de madeira que um menino sem casa e sem família levava na mão com uma escova velha e um pouco de graxa, tentando convencer os transeuntes de que o deixassem limpar os sapatos". Heresia?

O mandamento de Deusteronômio 5. 8-10 diz sobre não fazer imagens de escultura. A igreja evangélica não faz as imagens - não no templo - mas faz na mente e na alma! O problema é que, secretamente, gostamos dos ídolos, porque alimentamos uma oculta ilusão de controle. A adoração dos ídolos sempre foi o jogo religioso predileto. Sem falar que nossos ídolos - de carne e osso - com os bolsos cheios das ofertas astronômicas, são piores e mais perigosos que as imagens.

Chega de tanto Deus! Ouso pedir silêncio! Essa banalização do sagrado precisa parar. Hé Deus demais e caráter de menos. Deus demais e absurdos demais. Enquanto essa teologia canalha continuar solta, de tanto falar em Deus, acabamos nos demonizando. Paradoxal não? "Deus" demais revelando demônios ocultos. Gritamos sobre uma presença de Deus, mas será que sentimos a dor de sua ausência?

Deus demais é idolatria. Diabo demais é fetiche. Crente demais é fanatismo.

Bendito seja o equilíbrio.

Até mais...

Sobre a idolatria evangélica

O evangélico é idólatra e o nível de idolatria assusta! Basta o cantor (ou pregador) ser famoso e pronto, está deflagrado o processo idólatra. Olhinhos brilhando, tietagem, lágrimas, milhares de fotos, celulares brotando do chão, em alguns lugares gritos eufóricos tiram Cristo do foco e assassinam o sagrado.

A mentalidade evangélica do show não é mais novidade - e a idolatria também não - tanto que já não choca, não "escandaliza" ninguém. Já não se respeita o lugar do culto, a ambiência do sagrado, o momento da adoração. O que importa é tirar fotos com o ídolo, abraçar, chorar, entronizar o novo deus do instante.

Os chamados "artistas gospel" adoram isso tudo! Basta ver em seus rostos a expressão de êxtase por estarem na mira dos holofotes. Notei o modus operandi desses deuses de hoje: as mesmas técnicas dos "artistas" seculares em seus shows: "Joga a mão pra cima!" Enquanto o "culto" se desenrola em sua forçada normalidade, o povo tenta esconder sua alarmante ansiedade pelo show, até que chega o momento esperado: "com vocês: o nosso deus!" E o povo... abraça a idolatria em sua mais nefasta expressão - a substituição do Deus verdadeiro pela cópia bizarra do momento.

Eugene Peterson escreveu: "Gostamos dos ídolos porque gostamos secretamente da ilusão de controlá-los. São deuses destituídos de divindade para que nós possamos continuar a ser deuses de nós mesmos. A adoração de ídolos (em todas as dimensões: céu, terra, embaixo da terra) sempre foi o jogo religioso predileto. A adoração de ídolos é o vazio batizado de espiritualidade" Dt. 5. 8-10.

Não preciso lembrar que a idolatria é um pecado que fere profundamente o coração de Deus, preciso? O grande problema na adoração aos ídolos é a inversão teológica que é feita. Passa-se a adorar o objeto criado ao invés do Criador de todas as coisas (Rm. 1.19-23). Alguns estudiosos trabalham com a ideia de que o deus de uma pessoa é aquilo a que ela dedica seu tempo, seus bens e seus talentos; aquilo a que ela se entrega. A ideia teológica dessa linha de pensamento é a de que sempre que alguém, ou algum objeto, ou até mesmo alguma função ocupa o lugar central em nosso coração, mente e intenção, torna-se um ídolo, porque tomou o lugar que pertence a Deus (Mt. 22.37).

Não há problema em gostar do trabalho de alguém, ou mesmo tirar uma foto com ele(a), mas a questão é: Qual é a intenção em celebrar tão desesperadamente alguém? Em matéria de idolatria, todo cuidado é pouco.

A W Tozer disse: "Um ídolo na mente é tão ofensivo a Deus quanto um ídolo na mão".

Até mais...

Veja as previsões de fim do mundo que já fracassaram

Harold Camping falhou mais uma vez ao prever o dia do fim do mundo, mas ele não foi o único a profetizar uma data para este acontecimento. Nos últimos séculos outros “estudiosos” previram o fim e também falharam.

Uma das profecias mais conhecidas sobre o apocalipse que também fracassou foi a de William Miller. Em 1840, ele começou a dizer que o mundo ia acabar e Cristo voltaria, prevendo um grande incêndio entre 21 de março de 1843 e 21 de março de 1844. Mesmo mudando a data para outubro, o fim nunca chegou. Os seguidores de Miller formaram a Igreja Adventista do Sétimo Dia.

Anos mais tarde outro profeta se levantou dando uma nova data para a destruição da Terra, Joseph Smith, fundador da religião mórmon, nos Estados Unidos, afirmou a líderes da igreja em 1835 que Deus havia dito a ele que Jesus retornaria em 56 anos, o que não ocorreu.

Em 1910 a passagem do Cometa Halley também deixou o mundo em pânico, mas dessa vez a ideia do fim não veio de um religioso e sim de cientistas que diziam que a cauda do cometa tinha um gás mortal e que ele passaria muito próximo da Terra. Os ânimos só se acalmaram quando outros estudiosos se levantaram pra dizer que a passagem do Halley não afetaria em nada a vida terrestre.

Contrariando o que diz em Mateus 24:36 que afirma que ninguém, nem o Filho, sabe quando o fim chegará, o fundador da Coalizão Cristã, Pat Robertson, se levantou em 1980 para anunciar o fim. Suas palavras asseguravam que o dia do julgamento seria em 1982. Mais uma previsão falsa.

Dez anos depois surge Harold Camping com a sua primeira previsão, seus estudos iniciais apontavam que o arrebatamento aconteceria em 6 de setembro de 1994 de acordo com os mesmos cálculos que o fez sugerir uma nova data, 21 de maio de 2011, sendo assim o único “profeta do apocalipse” que falhou duas vezes.

Outra importante profecia que datava o fim da humanidade foi a de Nostradamos, seus escritos de mais de 400 anos, afirmavam que “no ano 1999, sétimo mês / Do céu virá o grande rei do terror”.

Muitos ficaram preocupados com a virada do milênio, ainda mais quando foi noticiado que muitos computadores não conseguiriam ver a diferença entre o ano 2000 e o ano de 1900. Assustados com as possibilidades do que poderia acontecer por conta do bug do milênio, muitas pessoas se suicidaram na virada do ano 1999/2000.

No século XXI já surgiram muitas outras previsões que fracassaram, mas a mais falada é a que prevê o fim da humanidade para dezembro de 2012, baseada no calendário Maia. Recentemente um antropólogo apresentou a pedra com a escrita Maia e desmentiu a história que deu origem ao filme “2012”.

Fim do Mundo: Mais uma previsão frustrada

Harold Camping, presidente da Family Radio preveu que terremotos iriam começar às 6h da tarde de cada fuso horário em 21 de maio. Esse seria o alerta de que o fim do mundo havia começado e uma pequena porcentagem da população do mundo iria ser arrebatada.

Mas isso não aconteceu e agora os seguidores de Camping, muitos dos quais abandonaram seus trabalhos, gastaram todas as suas economias e alguns até mesmo perderam a família, estão confusos e, infelizmente, sem nada.

Milhões de dólares foram gastos com outdoors e campanhas de anúncios na internet para avisar pessoas de todos os países sobre o dia do Julgamento. Milhares de pessoas fizeram doações pela internet acreditando que estavam ajudando a salvar almas do juízo.

Vários sites de ministérios como Family Radio, Ebible Fellowship, Bible Ministries Intl., e o The-Latter-Rain recebram doações desde 2009, quando a data de 21/05 foi anunciada.

Recentemente, o site Ebible Fellowship postou uma mensagem que “não estava mais aceitando doações” por não terem mais tempo hábil para usá-las.

Atualmente, o site da Family Radio está fora do ar e seu líder e fundador não pode ser encontrado pela imprensa para dar explicações.

De acordo com o MinistryWatch.com, que monitora as organizações cristãs na questão de transparência financeira, a Family Stations, Inc. ministério que Camping fundou, tem pouca transparência. Seus ativos totais em 2007 – o ano mais recente que a MinistryWatch teve acessoa as suas declarações financeiras – foi de US$152 milhões. Contribuições em 2007 totalizaram US$ 16 milhões. No período entre 2003 e 2006, a organização recebeu cerca de US $ 13 milhões a US$15 milhões em contribuições cada um desses anos.

Arquivos do Serviço de Imposto de Renda americano, indicam que em 2009 as contribuições passaram de US$ 18 milhões. Ou seja, quanto mais perto do “fim”, mais o ministério arrecadou. Estima-se que foram gasto cerca de milhões de dólares ao todo na campanha da Family Radio.

Desde ontem o site da radio está fora do ar, mas as transmissões nas estações continuam normalmente, mas apenas com música cristã e programas gravados. Não há uma manifestação oficial sobre a questão. Em 1994, o mesmo Camping havia previsto o final do mundo e depois teve de refazer as “contas”. Desta vez, ele afirmou não haver possibilidade de erro.

Agora, organizações cristãs, como os Batistas do Sul dos EUA, querem que Camping venha a público pedir perdão por ter dado motivo para a fé cristã ter sido ridicularizada, como mostra o vídeo da rede NMA e centenas de outros artigos, fotomontagens e video que surgiram na internet nos últimos dias. Um fato curioso é que ontem o termo “Jesus” voltou a ser o mais procurado no Google e “arrebatamento” esteve por várias horas entre os 10 mais acessados.

Após largarem tudo esperando Fim do mundo, fiéis cobram explicações de Harold Camping

Chegou o dia 21 de Maio e o fim do mundo não aconteceu. Agora muitos estão desejando que Harold deve dar uma explicação.
De fato, o pregador está buscando discrição saindo do foco de sua previsão falha. A website da Family Radio não está sendo atualizada, e ainda proclama o dia do Julgamento Final em 21 de Maio, de acordo com o jornal americano Daily News.

Camping espalhou anúncios por diversas partes do mundo levando até outras pessoas largarem seus empregos e casas para alertar aspessoas sobre a sua previsão do arrebatamento.

Depcionado, um trabalhador da MTA disse, “Eu não entendo,” depois que constatou que o arrebatamento não aconteceu. “Eu não entendo por que nada aconteceu,” disse Robert Fitzpatrick, de 60 anos de idade.

Outros também ficaram apenas na esperança dizendo queo céu seria um lugar melhor para se viver.

“Eu estava esperando por isso porque eu acho que o céu seria um lugar melhor do que essa terra,” disse Keith Bauer que dirigiu desde Maryland para Califórnia para esperar pelo arrebatamento na sede da Family Radio.

Tantos os adeptos quanto os críticos esperam que Camping explique sobre sua errônea previsão, como ele fez em 1994.

“Eu espero realmente que ele tenha uma explicação,” disse Steve Wohlberg, um ministro de Idaho que na semana passada contestou abertamente a previsão de Camping de 21 de maio.

Wohlberg e muitos teólogos cristãos acreditam que o fim do mundo se aproxima, entretanto argumentam que não se sabe a data do fim dos dias.

Ainda com relação a se estudar a Bíblia tentando encontrar uma fórmula para se calcular a data do arrebatamento, um professor do Seminário Fuller Clay Schmit disse, “Há certas coisas sobre a fé que estão realmente escondidas por trás do véu,” disse professor de pregação da Fuller.

Desta maneira, aqueles que usam a Bíblia para formular teorias, equações que não são claramente encontrados no texto, estão indo além dos propósitos das escrituras.

Fonte: The Christian Post

Líder do Family no Radio no Brasil volta para os EUA para esperar o fim do mundo

O missionário intensificou seu trabalho evangelístico essa semana na cidade de São Paulo

Harold Golly, líder do grupo Family Radio no Brasil, esteve esta semana intensificando seu trabalho de evangelismo em São Paulo para alertar as pessoas sobre o arrependimento e da volta de Jesus, que segundo eles acontecerá neste sábado, dia 21 de maio.

Em entrevista ao portal Creio, Golly explica a teoria do americano Harold Camping que estudou a Bíblia e entendeu, com base a partir do dilúvio nos dias de Noé em 4990, que o Juízo Final acontecerá 7000 anos depois que o dilúvio caiu sobre a terra.

No cálculo adotado, eles creem que Deus revelou a Noé, que haveria ainda sete dias até que as águas do dilúvio caíssem sobre a Terra. O grupo substituiu sete dias por mil anos projetando para 2011.

O missionário, ex-batista, voltará nesta quinta-feira, 19, para os Estados Unidos para esperar o grande acontecimento. Ele reclama que as igrejas não entendem a mensagem que a Family Radio divulga. “As Igrejas não entendem, pois creem que Cristo voltará como um ladrão”.

Questionado sobre o que ele irá fazer se o Juízo não acontecer, o missionário foge da resposta fazendo outra pergunta ao repórter do site Creio: “ Onde você vai estar quando Jesus voltar?”

Em 1990 Harold Camping previu o fim do mundo no dia 06 de setembro de 1994, mas nada aconteceu.

O DIA EM QUE A FÉ ACABOU

“Quando o Filho do Homem voltar, porventura encontrará fé na terra?” (Lc 18.8)

Ano de 2025. O culto das 18 horas vai começar numa mega-igreja dentre muitas que se espalham pela cidade. A grandiosidade e beleza do templo confundem-se com os modernos shoppings. Dentro há grandes lojas, academia para os fiéis, salas de jogos e restaurante. O culto pode ser assistido de qualquer lugar da catedral, até mesmo da sala de jogos virtuais freqüentada pelos adolescentes. Finos telões de plasma espalham-se por salões climatizados e poltronas confortáveis.

As pequenas congregações quase desapareceram, pois estas, sem recursos, não oferecem comodidade aos novos crentes, nem estacionamento ou berçários com monitoras treinadas, nem cartões de fidelidade (na verdade, um chip implantado no dorso da mão) com grandes descontos nas lojas que levam a griffe da denominação.

Noto que quase ninguém se conhece, e isso parece não ter muita importância, pois, afinal, é um lugar de grande concentração, e os evangélicos agora são maioria da população. Também percebo que não trazem a bíblia, pois segundo um dos freqüentadores, depois que os Anjopóstolos (é o título atual) escreveram e-books explicando os principais tópicos da bíblia, de forma que não desse mais margens à dúvidas, ela se tornou um tanto obsoleta, embora haja exemplares expostos no Museu da igreja para quem deseja vê-las.

Outro motivo para deixarem a Bíblia de lado é que o povo já há muito tempo vinha clamando por novas visões – e não mais as antigas – que “já não têm mais sentido num mundo tão avançado”, disseram.

Vi algumas inovações: a ceia é servida em um kit embalado com pão e vinho para ser tomado a qualquer momento pelo fiel. Explicaram-me que não era mais possível partilhar da forma da Igreja primitiva, embora, estranhamente, ainda a chamem de “Comunhão”, o que achei engraçado. Na hora das ofertas ninguém sai de seu lugar, mas aperta algumas senhas num pequeno palmtop que todos recebem ao entrar. Senti saudades de quando era criança e íamos todos cantando ao altar levar algumas moedas ao gazofilácio.

O líder-mor começará a falar. Ele é muito carismático e agradável. Fala de forma mansa, mas incisiva. Sua fama cresceu muito desde que fez inúmeras curas e milagres “via internet” diante dos olhos de todo o mundo [1]. Ele é confidente de vários chefes de Estado, e viaja constantemente a pedido deles.

Fiquei curioso se nunca questionaram sua autoridade. Disseram-me: ora, se um ministério cresce tanto e alcança escala mundial, só pode ser de Deus – e só os invejosos é que são contra, e ademais, os milagres que ele faz são inquestionáveis, conforme o mundo inteiro comprovou [2].

Perguntei se havia muitas conversões e o meu interlocutor olhou-me espantado. Não chamamos mais de conversão – disse-me ele – agora falamos em adesão! Conversão é muito impositivo para esta época e invade a privacidade: as pessoas a-d-e-r-e-m ao nosso movimento, para alcançarem os desejos de seu coração, e isso basta.

Começo a observar os fiéis: parecem todos muito uniformes, enquadrados, ouvem sem questionar [3], não conferem nada na Palavra, que lhes é obscura. Não vejo alegria genuína, mas antes, um olhar vago e distante. Fazem marchas e passeatas com palavras de guerra espiritual nos lábios. Exaltam seus lideres, quase numa atitude de adoração. Noto que alguns jovens mais afoitos têm o nome deles gravado na testa para demonstrar fidelidade [4].

De um grupo que conversava só ouvi superficialidades e um linguajar desprovido de reflexão, cada um querendo contar que novo artigo havia pedido a Deus de presente. Ficou patente para mim que não há mais sentido explicar ali que há um céu que aguardamos ou que somos peregrinos na terra [5], pois a igreja promete o céu inteiro agora. Ainda caçoaram: “Ora, aqui ninguém fala, Maranata Vem Jesus!” [6].

Indaguei sobre a Escola Bíblica Dominical, mas poucos sabiam do que se tratava. E quem sabia, disfarçava um sorriso, dizendo que já não era mais necessária, pois tudo o que precisavam saber, o Espírito Santo revelava através da cobertura de seus “conselheiros espirituais”.

Todos estavam eufóricos pois foi eleito o nosso primeiro presidente evangélico. Ele costuma tomar o avião presidencial e do alto derrama óleo para ungir a nação e profetizar prosperidade. O Congresso também é dominado pelos evangelicals, pois ficou fácil conquistar votos nas igrejas desde que o catolicismo deixou de ser maioria. Nunca houve tanto nepotismo e corrupção, mas os deputados insistem que tudo não passa de perseguição satânica com o propósito de destruir a Igreja.

Reconheci entre os “Anjopóstolos” nomes de homens e mulheres que foram presos no passado, mas agora eram vistos como “mártires”, embora não tivessem morrido, e nem exatamente sofrido por causa da fé.

As pessoas passam umas pelas outras; não se olham nos olhos, não se abraçam, não há o ósculo tão característico da igreja cristã, são multidões, e percebe-se que não há intimidade, comunhão ou interesse pelo outro. Deus existe só para suprir seus caprichos infantis, a Graça foi enterrada e a “meritocracia” entrou em seu lugar [7]. Compreendi, então, porque Jesus disse que “por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” [8].

Comecei a me indignar e revoltar [9] contra a cegueira do povo e contra o espírito do anticristo [10] ali dominante, quando de súbito acordei suando e gritando “o que fizeram com a Igreja?... o que fizeram com a Igreja?”.

Felizmente, tudo não passou de um pesadelo, sem base real. Como ainda era madrugada, liguei a TV para assistir a uma pregação evangélica, e me acalmar.
Referências:

[1] 1 Ts 2.9 [2] 1Ts 2.11 [3] Tt 2.6 [4] Ap 13.16 [5] Hb 11.13 [6] 1Co 16.22 [7] Jd 16 [8] Mt 24.12 [9] At 17.16 [10] 1Jo 2.18

Texto fora do contexto

Quando alguém tira um texto de seu contexto está de certa forma, decapitando as Escrituras. O texto, uma vez adulterado com a decapitação do pregador, se torna violado e só serve para afirmar sua vontade e não a de Deus.

Usar o texto e seu contexto com a iluminação do Espírito é ver palavras sairem da boca de Deus. Usar o texto sem o contexto é colocar palavras na boca de Deus

Recentemente eu li um texto concernente a estes calendários de belas paisagens acompanhadas com versículo bíblico que dizia o seguinte ”Tudo isso te darei se prostrado me adorares” Mat 4:9. O editor do calendário só esqueceu de ler o contexto pra descobrir o autor da frase que, nesse caso, era Satanás.

Não sei se o fruto de tantos textos isolados é a preguiça de ler as Escrituras, se bem que para os amantes deste tipo de literatura não é necessário a bíblia, basta a famosa caixinha de promessas (Já vem sem contexto).

A “Trinity Broadcasting Network”, maior rede de televisão cristã no mundo, entrevistava um desses lideres de ministério. E ele dizia que seu ministério esta totalmente baseado em sua “vida versículo”, Mateus 19:26 “Com Deus tudo é possível” Deus me deu este versículo (Mateus19:26), porque nasci em 1926.

O Repórter, intrigado com esta teoria de “vida versículo”, agarrou uma bíblia “nasci em 1934”, disse ele. Minha “vida versículo” deve ser Mateus 19:34, então descobriu que Mateus 19 tem apenas 30 versículo. Implacável, ele então pulou para Lucas, e ao ler Lucas 19:34 “ O Senhor precisa dele” ficou emocionado, e exclamou “O Senhor precisa de mim, o Senhor tem necessidade de mim”. Minha “vida versículo” é maravilhosa, eu nunca tive uma “vida versículo” antes, mas agora o Senhor me deu, oH Jesus, Aleluia. E a plateia presente no estúdio começou a aplaudir entusiasmada.

Naquele momento, porém, a esposa do líder subiu ao palco e disse : “Espere um minuto querido, você não pode usar este versículo. Ele está falando de um burro!”.

Americano gasta mais de 100 mil dólares para anunciar o fim do mundo



Discípulo das teorias de Harold Camping o americano espalha a ideia de que um grande terremoto acontecerá no próximo sábado
Convencido pelas ideias de Harold Camping, um aposentado americano, de 60 anos, gastou US$ 140 mil (cerca de R$ 220 mil) em anúncios espalhados por toda a cidade Nova York advertindo que o fim do mundo vai acontecer no dia 21 de maio.
Robert Fitzpatrick, que trabalhava no serviço de transporte público de Nova York, espalhou em diversos ônibus e vagões de metrô milhares de cartazes apocalípticos nos quais alerta que o dia do juízo final cairá no sábado da semana que vem.

A propaganda diz “Terremoto global! O maior de todos os tempos. Dia do juízo final: 21 de maio”. Os cartazes mostram também a esfera de um relógio a ponto de marcar as 12 horas sobre uma fotografia de uma paisagem noturna de Jerusalém e um versículo da Bíblia.

O americano gastou cerca de US$ 90 mil (R$ 146 mil) em propagandas no metrô e US$ 50 mil (R$ 81 mil) nos ônibus, indica a versão online do “Daily News”, que destaca que essa quantia representa as economias de toda a vida do homem.

Fitzpatrick começou a acreditar na fatídica profecia após conhecer o grupo cristão evangélico Family Radio, cujo pastor Harold Camping realiza presságios usando cálculos numerológicos e afirma que só os verdadeiros crentes se salvarão.

Camping chegou a essa conclusão após supostamente estudar a Bíblia e porque, segundo ele, é uma data exatamente 7.000 anos depois que Noé se salvou do Dilúvio.

Com informações EFE

Clubinho do Malafaia o estelionato gospel continua


Há cerca de 1 ano, publiquei o artigo Clubinho Gospel do Malafaia, após assistir a uma pregação (?) do Dr. Mike Murdock no programa Vitória em Cristo. Mas não é que eles tiveram coragem de fazer um remix?

Tiveram a coragem de colocar no ar mais uma pregação (?) do pastor americano. Como sempre, com carinha de santo, voz calma mas imperativa. E como sempre, falando da única coisa que os profetas da Teologia da Prosperidade gostam: da tal “lei da semeadura”, segundo a qual Deus é obrigado a dar pelo menos cem vezes mais para quem semeia (em outras palavras: para quem dá dinheiro para eles).

No início, tudo igual. O tal doutor Murdock citou algumas passagens bíblicas para demonstrar sua teoria da unção financeira para os fiéis. Um exemplo dado ficou hilário: ele citou que Pedro deu a Jesus tudo o que tinha, no caso um barquinho e alguns peixes. Então, se Pedro era mesmo fiel a Deus, deve ter ganho 100 barquinhos (e assim se tornado um grande empresário do ramo da pesca) e 100 vezes mais peixes, porém estranhamente não se cita, nos Evangelhos, que os apóstolos ficaram ricos após largarem tudo para seguir a Jesus.

Bom, falhas absurdas como essas à parte, o tal doutor, com total apoio do seu fiel escudeiro Silas Malafaia, continua com a estratégia do medo para levar os fiéis a lhe obedecerem cegamente. Segundo o Murdock, a bênção da prosperidade só é dada para quem obedece a Deus e aos “homens de Deus”, no caso ele e o Malafaia, claro. E mais: ameaça de pobreza aos “rebeldes”, e usa versículos fora do contexto para validar isso. Pior ainda, deixa claro que quem obedece a Deus e seus homens é próspero, e quem não obedece é pobre. Ou seja, um absurdo atrás do outro.

O tal doutor também apela para o poder da ritualística. Diz claramente que o fiel não pode se levantar do sofá (nem para ir ao banheiro?) e nem ligar para o programa enquanto não fizer a tal oração especial. É obedecer ou obedecer, e se a tal riqueza não vier é por culpa do fiel.

Mas, enfim, no ano passado o tal doutor prometeu, entre outras coisas, a salvação de toda a família de quem desse mil reais para o Malafaia, sendo assim alvo de muitas críticas (afinal, não era o Espírito Santo quem acrescentava as almas? Agora Ele estaria aceitando suborno para salvar as pessoas?). Dessa vez, o Murdock foi mais prudente, mas não menos estelionatário (pessoa que pratica o crime de estelionato; pessoa que engana os outros, usando da boa-fé das pessoas para extrair dinheiro delas), pois prometeu três bênçãos especiais:

1- Que a pessoa seria sempre honrada (ué, mas a honra não tem que ser para Deus?);

2- Que a pessoa vai ganhar uma casa totalmente quitada (e alguns trouxa trabalhando duro para pagar financiamento em 20 anos);

3- Que a pessoa receberá um “manto financeiro” (a tal unção financeira do Morris Cerullo?), e nunca passará necessidade, ao contrário, terá prosperidade para sempre.

E tudo isso por apenas R$ 1.000,00!!!! (ou US$ 1.000,00, como frisou, para os que assistem de outros países, já que agora o programa do Malafaia é visto em 200 nações).

Mas não pára por aí!!! Quem ligar ainda hoje ganha inteiramente grátis 4 livretos do Mike Murdock, onde ele prega o mesmo que pregou na tv!!!

Mais uma coisa me intrigou: será que quem pagou os mil reais no ano passado conseguiu tudo o que o tal doutor prometeu que Deus ia fazer?

Quando será que o Pr. Silas Malafaia vai entender que de Deus não se zomba, e muito menos se suborna? Que devemos amar a Deus, e não ao dinheiro? Que não se pode vender bênçãos, pois Deus dá prosperidade a quem quer, quando e onde quer? Que devemos buscar primeiramente ao Reino de Deus, e as demais coisas serão acrescentadas?

Está mais do que na hora do Pr. Silas Malafaia mudar o nome da sua igreja para Assembléia de deus, Ministério Vitória em Mamom.

Latino quer gravar CD de música gospel sem se tornar evangélico

De olho no público gospel o cantor Latino pretende lançar um CD falando de Deus para conseguir entrar nesse mercado que arrecada bilhões de reais por ano. O cantor que tem 18 anos de carreira e já lançou muitos sucessos como “Festa no Apê”, pretende dentro de dois ou três anos lançar um trabalho gospel, mas engana-se quem pensa que ele se converteu.

“Não quero me tornar evangélico, mas sei que posso falar de Deus de uma maneira ousada e jovial”, comentou.

Em declaração ao portal Ego, Latino confessou na quarta-feira, 11, que para esse projeto pretende reunir alguns cantores evangélicos e fazer um trabalho “bacana”.

“Precisamos ficar de olho no mercado musical e sempre buscar novas inspirações. Eu mesmo quero compor as músicas que falem de Deus de uma forma bem alegre, com romantismo também. Vou trabalhar muito para me consolidar também nesse meio”, explicou.

Fonte: EGO

O que o Latino quer fazer já tem muitos pregadores fazendo, diz cantor

Assim que a notícia sobre as intenções do cantor Latino em lucrar com o mercado gospel começou a ser comentada no Twitter o cantor Ton Carfi já estava realizando uma série de denúncias sobre cantores e pregadores que não vivem o que pregam.

O cantor postou na manhã desta quinta-feira, 12, uma série de mensagens ensinando seus seguidores a analisar tudo o que veem e ouvem, pois “tem muito cantor famoso gospel que está no seu Twitter e no meu também, que não vive nada daquilo que canta”, escreve Ton Carfi.

A série de denúncias não parou por aí, sem dar nomes ele falou sobre “pastor do avivamento que traiu sua esposa com a madrasta”, e mesmo depois da traição continua pregando e lotando igrejas. O músico também se lembrou de um “pastor que pega dinheiro da igreja e compra apartamento para amante”, “pastor que estupra a própria filha” e muitos outros exemplos estarrecedores.

Um internauta o questionou sobre o motivo dessas mensagens e ele respondeu dizendo que é necessário denunciar esses casos. ” Sou um profeta como João Batista, que bem para denunciar o pecado do povo”.

Sobre o cantor Latino ele não se mostrou espantando. “Isso que o Latino está fazendo é um reflexo do que a Igreja está sofrendo hoje. Ele está fazendo igual a muitos cantores e pregadores que estão usando a Bíblia para ganhar grana, ganhar fama e ter várias mulheres”, denúncia o músico.

Ton Carfi fala até mesmo de pastores que vendem o voto de sua igreja e depois querem lutar contra o Projeto de Lei 122/2006. Ainda sobre essa lei anti homofobia ele diz: “Eu só quero ver quando essa lei da PL 122 for aprovada quantos estarão dispostos a irem para a cadeia pelo nome de Jesus e Sua Palavra”.

Depois de várias denúncias o cantor pede que seus seguidores não se conformem com essas situações e diz que está disposto a romper laços de amizades com quem vive da mesma maneira que esses “famosos” do gospel. “Eu não quero ser amigos dos inimigos de Deus”, disse.

Veja as mensagens do cantor pelo Twitter @toncarfi

A mais longa lista de pecados da Bíblia está relacionada à homossexualidade

Quando o homem desprezou o conhecimento de Deus e perverteu o culto divino, perdeu a sua identidade. O homossexualismo é uma negação total do mundo real. Refuta qualquer possibilidade de continuidade e ameaça a identidade da pessoa como fruto do relacionamento de um pai e uma mãe. Não podemos concordar com a bandeira levantada pela homofobia, quando os ativistas desse movimento afirmam que o homossexualismo é uma opção normal e que o casamento de pessoas do mesmo sexo é uma união de amor que deve ser chancelada pela lei de Deus e dos homens. Ao descrever o homossexualismo, Paulo aponta sete características desse pecado abominável: 1) imundícia (Rm 1.24); 2) desonra para o corpo (1.24); 3) paixão infame (1.26); 4) antinaturalidade (1.26); 5) contrariedade à natureza (1.26); 6) torpeza (1.28); 7) erro (1.28).

O apóstolo Paulo amplia a questão quando faz um diagnóstico sombrio da realidade que nos cerca. A decadência moral atinge todos os relacionamentos: com Deus, consigo próprio, com o próximo e com a família. Esta é a mais longa lista de pecados encontrada nas epístolas paulinas.

Depois de descrever com cores fortes e vividas o estado de decadência da sociedade, Paulo faz duas afirmações ainda mais chocantes:

1) Os homens pecam conscientemente. “Ora conhecendo eles a sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam não somente as fazem…” (Rm 1.32ª). As pessoas agem sabendo que estão agindo errado. Elas sufocam a verdade, abafam a voz da consciência, mas no íntimo sabem que aquilo que praticam é um ato de rebeldia contra Deus e passível de punição.

2) Os homens aplaudem os que praticam as mesmas coisas. “…mas também aprovam os que assim procedem” (Rm 1.32b). Amados vejam a atualidade das Escrituras. Não foi exatamente isto que o STF fez esta semana? A sociedade se mostra orgulhosa e até entusiasmada pelo pecado. O nível mais baixo da degradação moral de uma sociedade é quando ela não apenas pratica o mal, mas também o incentiva e aplaude. Esse é o clímax da perversidade. É isso que vemos todos os dias na televisão, nos outros meios de comunicação e o pior de tudo, no “guardião” da Constituição Federal – o STF.

Deus tenha misericórdia de nós,

União homossexual: “Não houve voz evangélica no Tribunal”, afirma bispo anglicano

Para ele o próximo passo será a criminalização dos heterossexuais que não admitem a normalidade do homossexualismo
Depois da aprovação da legalização da união civil entre gays no Brasil, o Bispo Edward Robinson de Barros Cavalcanti lamentou que “não houve uma voz evangélica no Tribunal,” denunciando ainda que grande parte das Igrejas Evangélicas não se pronuncia sobre o assunto.

Para o bispo da Igreja Anglicana do Cone Sul da América, teólogo reconhecido, a grande parte das Igrejas Evangélicas no Brasil, não se pronunciam, “não só sobre o homossexualismo, mas sobre a sexualidade em geral.”

“A Igreja nem no campo legal, nem no campo teológico e nem no campo pastoral, tem feito algo de muita envergadura,” disse Cavalcanti em uma entrevista ao The Christian Post.

Ele também enfatizou que “uma crescente quantidade de pastores de Igrejas históricas, até conservadoras, de uma geração mais jovem, começam a não mais condenar o homossexualismo, e a ter uma postura relativista.”

“E tão nefasta quanto a intolerância, é a tolerância,” expressou o bispo.

Segundo ele, “A teologia reformada diz que a pecaminosidade é o estado geral da queda, que o Calvin chama de depravação total, todas as áreas foram atingidas, não mais e não menos.”

Cavalcanti revelou que tem sido discriminado por pastores até conservadores, como homofóbico, “porque eu continuo a dizer que o homossexualismo é um dos pecados.”

Ele chamou atenção para o fato de que “no momento a sociedade está promovendo uma agenda homossexual e que a Igreja tem que, por um lado, estar consciente do que está acontecendo, ter uma atitude amorosa pelo coração de Cristo, mas ao mesmo tempo ser firme em afirmar os valores morais da palavra de Deus, e possibilidade de transformação pelo poder do Espírito Santo.”

Em seu artigo recente “Brasil: Justiça Legaliza Imoralidade,” Cavalcanti escreveu com lamentos que “a imoralidade do homossexualismo – nítido desvio de conduta e enfermidade emocional e espiritual (…), recebeu o manto da legalidade, como o objetivo de reforçar a sua legimidade. “A imoralidade foi legalizada. O pecado foi legalizado.” Escreveu o bispo que completou: “O Brasil está de luto.”

Neste artigo ele afirma também que, “O próximo passo será a criminalização dos heterossexuais que não admitem a normalidade do homossexualismo, o atentado à liberdade de expressão e da liberdade de religião, com a PLC 122, ora no Senado da República.”

Para Cavalcanti a mídia já vinha, há muito tempo, “manipulando a opinião pública, em uma autêntica lavagem cerebral, para quebrar as resistências, e ‘reeducar’ a nação.”

Mas ele acredita que os “cidadãos brasileiros de convicções morais baseadas nos valores da fé revelada e nos valores sempre afirmados por nossa pátria continuarão, com convicção e coragem, a expressar a sua mais veemente condenação a esse momento lamentável, que deslustrou a mais alta corte de justiça do País.”

“Ache o aparelho do Estado o que achar, decida o que decidir, nossas Igrejas continuarão a afirmar que Deus criou uma humanidade de machos e fêmeas, que ordenou que o homem se unisse à mulher, e que condena vigorosamente a sodomia.”

Com informações The Christian Post

Pregador é preso na Inglaterra por dizer que homossexualismo é pecado

O jornal britânico The Daily Telegraph noticiou que um pastor foi preso depois de ter dito durante sermão na rua que homossexualismo é um pecado.

Dale McAlpine foi acusado de causar “alarme, intimidação e angústia” depois que um policial comunitário ouviu o pastor batista mencionar vários “pecados” citados na Bíblia, como blasfêmia, embriaguez e relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo.

O pastor de 42 anos prega nas ruas de Wokington, na região de Cumbria, no noroeste da Inglaterra há anos, e disse que não mencionou homossexualismo quando fazia o sermão do alto de uma pequena escada, mas admitiu ter dito a uma pessoa que passava que acreditava que a prática era contrária aos ensinamentos de Deus.

O policial Sam Adams identificou-se ao jornal Daily Mail como um agente de ligação entre a polícia e a comunidade gay e transexual e avisou o pregador, que distribuía folhetos e conversava com as pessoas nas ruas, que ele estava violando a lei. Mas ele continuou pregando e foi levado para a prisão, onde permaneceu por sete horas.

Para um outro jornal britânico o pastor disse que o incidente foi “humilhante”.”Eu me sinto profundamente chocado e humilhado por ter sido preso em minha própria cidade e tratado como um criminoso comum na frente de pessoas que eu conheço,” disse ele ao Daily Telegraph.

Semanas atrás um juiz britânico decidiu que não há proteção especial na lei para crenças cristãs durante um julgamento de uma ação movida contra um organização que demitiu um terapeuta de casais por se recusar a atender casais gays alegando que isso seria contra seus princípios cristãos.

Com informações BBC

“A Igreja está se transformando em um supermercado”, afirma pastor na 38ª Conferência da Sepal

Hernandes D. Lopes durante Congresso critica seminários e teologia

“Há diferença em pregar a palavra e sobre a palavra. O pregador não tem autoridade para criar a palavra. Ela é mensagem de Deus. Precisamos de uma nova reforma, voltar às escrituras.” Estas foram às primeiras palavras do reverendo Hernandes Dias Lopes durante sua palestra sobre Pregação Expositiva no 38ª Conferência da Sepal, em Águas de Lindóia (SP).

Em uma platéia formada por pastores e líderes de todas as regiões do Brasil, o pastor presbiteriano citou que a Pregação Expositiva é a melhor forma para uma Igreja em crise. Segundo este modelo evita dois extemos: Corrige a Numerolatria e Numerofobia. “O pastor prágmatico não pergunte se é certo. Ele pergunta se dá certo. Muda-se a verdade em busca de resultados.”

 Para ele a Igreja está se transformando em um supermercado. ”Os bancos determinam o que o púlpito vai pregar. O evangelho não é um produto de marketing. Deus não quer fã, quer discipulos. O papel do pregador não é agradar o auditório. A verdade nem sempre é popular.”

Ele enumerou ainda as vantagens da Pregação Expositiva. “Ela evita quatro perigos:Liberalismo Teológico, Sincretismo Religioso, Ortodoxia morta, Superfialidade“A maioria dos seminários estão recheados de professores com liberalismo teológico. As igrejas históricas se casaram com liberalismo teológico.” Ele encerrou com uma orientação: O sermão precsa criar uma ponte entre Deus e o Povo.Se quiser alimentar sua igreja estude.”

Oração Forte ou Reza Brava ?

“Oração forte” seria o mesmo que uma “reza brava”?

Na verdade nenhuma destas fantasias criadas em nossa mente existem.

O que existe de fato é um Deus Forte que ouve as orações sinceras e responde conforme a sua boa , perfeita e agradavel vontade.

Mas quantas não são as igrejas e quantas não são as faixas em suas portas anunciando a “reza brava” como nome fantasia de “oração forte”. Confundindo tantos sedentos pela fé, ao invés de os guiar na oração ao qual o próprio Jesus nos ensinou: “Pai nosso que estas nos céus….”.

É lastimável quando muitos fazem dessa própria oração uma reza, quando simplesmente é um modelo a ser seguido. Que seja forte a nossa vontade de orar sem cessar, sabendo de fato que um Deus forte esta com os ouvidos atentos a nossa voz.”oração forte” não faz parte do evangelho de Cristo

Silas Malafaia não desiste!

Pesquisando notícias sobre igrejas e pastores na internet, uma delas me chamaou a atenção. Um vídeo de 24 minutos(!) aonde o Pastor Silas Malafaia pedia ofertas especiais para pagar uma dívida de um milhão e meio de reais. No seu programa de sábado ele dizia que precisava daquela quantia, de qualquer maneira, até a quarta-feira seguinte, ou seja, 4 dias depois.

No ano passado ele já havia utilizado a mesma estratégia, só que na época, embora o prazo fosse o mesmo o valor que ele “precisava” era bem maior: 4 milhões.

Desta última vêz, porém, ele foi longe demais ao utilizar passagens bíblicas totalmente fora contexto e com o sentido desvirtuado. Logo ele, que até um passado recente condenava veementemente aqueles que se utilizavam desta prática para ludibriar as incautas ovelhas.

No seu discurso recheado de arrogância, ele cita duas passagens bíblicas para convencer as pessoas de que Deus retribuiria com riquezas as doações feitas ao ministério dele: Provébios, 11:24-25 e II Coríntios, 9:10-11.

O texto de Provérbios diz:

24 – Ao que distribui mais se lhe acrescenta, e ao que retém mais do que é justo, é para a sua perda.
25 – A alma generosa prosperará e aquele que atende também será atendido.
Mas logo a seguir, no versículo 26, diz:
26 – Ao que retém o trigo o povo amaldiçoa, mas bênção haverá sobre a cabeça do que o vende.

Não há, portanto, como estabelecer qualquer relação entre o texto bíblico e doações em dinheiro para que um pastor pague dívidas comerciais.

Mas eu quero me ater mesmo é na passagem bíblica de II Coríntios, que é a segunda passagem citada pelo pastor Silas: II Corintios 9:10-11

10 – Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça;
11 – Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus.

Ora, o contexto em que a passagem acima está inserida começa no capítulo 8, cujo sub-título é: “A coleta para os cristãos pobres da Judéia”.

Como veremos abaixo, Paulo, ao pedir que os membros da igreja de Corinto contribuam para ajudar os irmãos da Judéia, cita as Igrejas da Macedonia como exemplo: II Corintios 8:1-5

1 – TAMBÉM, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da Macedônia;
2 – porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade.
3 – Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente.
4 – Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos.
5 – E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao SENHOR, e depois a nós, pela vontade de Deus.

Fica bem claro que tratava-se de igrejas ajudando igrejas, conforme Paulo esclarece: II Corintios 8:13-15

13 – Mas, não digo isto para que os outros tenham alívio, e vós opressão,
14 – Mas para igualdade; neste tempo presente, a vossa abundância supra a falta dos outros, para que também a sua abundância supra a vossa falta, e haja igualdade;
15 – Como está escrito: O que muito colheu não teve de mais; e o que pouco, não teve de menos.

Dentro deste mesmo contexto, Paulo diz, ainda:  II Corintios 9:6-12

6 – E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará.
7 – Cada um contribua segundo propôs no seu coração; não com tristeza, ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria.
8 – E Deus é poderoso para fazer abundar em vós toda a graça, a fim de que tendo sempre, em tudo, toda a suficiência, abundeis em toda a boa obra;
9 – Conforme está escrito: Espalhou, deu aos pobres; A sua justiça permanece para sempre.
10 – Ora, aquele que dá a semente ao que semeia, também vos dê pão para comer, e multiplique a vossa sementeira, e aumente os frutos da vossa justiça;
11 – Para que em tudo enriqueçais para toda a beneficência, a qual faz que por nós se dêem graças a Deus.
12 – Porque a administração deste serviço, não só supre as necessidades dos santos, mas também é abundante em muitas graças, que se dão a Deus.

Se Silas Malafaia fosse um pastor pobre de uma igreja pobre, seria justo que algumas igrejas se reunissem e fizessem uma coleta para ajudá-lo.

Agora, um sujeito rico vir na televisão dizer que precisa de um milhão e meio em 4 dias e ainda torcer a Palavra de Deus para atingir seus objetivos é estarrecedor e só nos causa indignação e repúdio.

Gostaria que Silas Malafaia, provasse que as passagens bíblicas citadas por ele têm a ver com o fato de milhares de pessoas doarem dinheiro diariamente para uma única pessoa, com a agravante de que esta pessoa, mesmo sendo a única beneficiária das doações ainda se sinta no direito de estabelecer os valores de cada doação. Há igualdade nisso? Há beneficiencia nisso? Há louvor a Deus nisso?

Que Deus nos abençoe e nos guarde. E afaste de nós os lobos vorazes travestidos de cordeiros!

Gideões Mercenários da Ultima Hora: Heresia pouca é bobagem!

Foi semana passada, num famigerado congresso pentecostal no sul do Brasil, renomado celeiro de heresias, que o tal pregador apelidado de “Bola”, profetizou a bênção financeira sobre a vida dos 29 otários crentes que tivessem fé suficiente para ofertar 5 mil reais para o pastor para a obra, sob promessa de uma grande bênção que chegaria em exatos 29 dias. Qual a razão do 29? Segundo o profeteiro de araque, Deus escolheu assim por tratar-se do vigésimo nono aniversário daquele congresso. Obviamente, não sou contra o recebimento de ofertas voluntárias para fins religiosos, mas, por favor: Deixem de picaretasse! Uma coisa é o recebimento de ofertas voluntárias, e outra bem diferente é colocar preço nas bênçãos de Deus.

Mas o que poderíamos esperar de um congresso que tem o marqueteiro Marco Feliciano, vendedor de consórcio em nome de Jesus e milagreiro de sete merréis como pregador principal? Só podia dar nisso mesmo!

Particularmente, não tenho estômago para acompanhar o que acontece nessa meca pentecostal. Seus pregadores nada mais são do que agiotas da fé. Pode ser que algum dia o foco do congresso tenha sido missões, salvação de almas, engrandecimento do reino de Deus... Hoje, porém, a realidade é outra. O púlpito já virou picadeiro, com direito a palhaços, e um grande time ilusionistas e malabaristas bíblicos que fazem acrobacia com os versículos, num ato de “exejegue” de matar o “Seu Creyssom” de inveja!

É por estas e outras que, quando me perguntam o que eu acho do famigerado congresso da Meca dos pentecostais, respondo: “Se colocar lona, vira circo. Se cercar com muros, vira hospício. Se colocar grades, vira cadeia”.

"Também, movidos por avareza, farão comércio de vós, com palavras fictícias; para eles o juízo lavrado há longo tempo não tarda, e a sua destruição não dorme".  2 Pedro 2:3