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Silas Malafaia e seus devaneios políticos



VALE ATÉ REZAR - Lindbergh sobe ao púlpito ao lado do pastor Malafaia: maratona para ganhar terreno entre evangélicos

As campanhas eleitorais oficiais ainda nem começaram, mas os palanques para a disputa do governo do Rio já estão sendo armados dentro dos templos evangélicos, de acordo com a revista Veja, que diz também que “Todo fim de semana, o senador e pré-candidato do PT Lindbergh Farias, ex-comunista e católico não praticante, percorre o circuito completo da fé: assiste a cultos, abraça fiéis e se deixa fotografar com as mãos espalmadas em oração. Já apareceu em 63 igrejas.”
Normalmente, Lindbergh enfrentaria uma oposição ferrenha da população evangélica, pois seu partido, o PT, está na linha de frente na guerra contra a vida e a família, lutando ferozmente para aprovar o PLC 122 e outros projetos altamente nocivos para o Brasil.
Contudo, para acalmar as preocupações dos evangélicos e garantir a vitória do petista Lindbergh, o Pr. Silas Malafaia cedeu o Pr. Sóstenes Cavalcante, o principal responsável pelos eventos de seu ministério, para o gabinete de Lindbergh. Assim, se o público evangélico disser “O Lindbergh é do PT, partido das trevas!” o assessor pessoal de Silas, Pr. Sóstenes, estará bem próximo para tranquilizar a todos: “Calma, calma! Como representante de Malafaia, posso garantir que Lindbergh nos representa!”
Assessor de Malafaia é agora assessor de petista
Não foi esse mesmo discurso que ouvimos na eleição e reeleição de Lula em 2002 e 2006? Não foi Malafaia que tranquilizou a população evangélica sobre Lula? E o que o povo ganhou? Pesadas imposições de leis e medidas da cultura da morte. O que Malafaia ganhou em toda essa jogada? Só Deus sabe, mas o pouco que sabemos é que seu império financeiro cresce sem parar.
Nada tenho contra um cristão que ganha muito, contanto que ele invista muito no Reino de Deus, não no reino das trevas.
Lindbergh Farias conta agora com o apoio do pastor Silas Malafaia. No último dia 13, ele esteve, de acordo com a revista Veja, no culto da igreja Vitória em Cristo. Veja também acompanhou o evento, que teve presença do pastor Sóstenes Cavalcante, que agenda os eventos evangélicos para Lindbergh: “Vamos fazer uma oração grátis, 0800 para ele. Quem sabe estou orando pelo futuro governador”, disse Malafaia, para mil fiéis.
Em matéria de política, parece que Malafaia não quer aprender com seus graves pecados passados. Ele induziu o povo evangélico a votar em Lula duas vezes, e o que o Brasil ganhou? Um ferrenho rei Acabe pró-aborto e pró-homossexualismo. Ele também induziu o povo evangélico a votar em Sérgio Cabral, que se tornou o governador Acabe pró-aborto e pró-homossexualismo do Rio.
Malafaia quer vencer a cultura da morte apoiando seus promotores.
Quer orar pelos Acabes? O profeta Elias fazia isso.
Quer denunciar o sacrifício de bebês, homossexualismo sagrado e outros males dos Acabes? Elias fazia isso.
Quer induzir o povo de Deus a votar nos Acabes? Elias nunca fez isso.
Os cristãos do passado pagavam com a própria vida um bom testemunho.
Hoje, os cristãos modernos e “espertos” não querem perder oportunidades financeiras e políticas, e preferem ganhar a vida dando mau testemunho em politicagens.
Quando não há eleição, Malafaia é um excelente defensor da família e combatente contra o aborto e a agenda gay. Mas quando há eleição, a tentação de apoiar os promotores desses males lhe é irresistível. 

Isto mostra para todo o Brasil o que eu sempre disse, que Silas Malafaia é servo de Mamom e não de Jesus. O único interesse do Malafaia é grana. Ele vai continuar roubando os crentes, e aqueles que contribuem para o seu "ministério" está na verdade contribuindo com as trevas.

O que leva uma pessoa a se autointitular apóstolo?

 
Ultimamente no Brasil, o que mais vemos em nossas igrejas é a multiplicação de pastores que tomaram para si o título de apóstolo.

Confesso que estou absolutamente impressionado com quantidade de líderes eclesiásticos que acreditam que foram comissionados por Deus ao ministério apostólico. Nessa perspectiva é possível encontrar em quase todas as denominações brasileiras gente que advoga que foram ungidos por Cristo para o desenvolvimento de um ministério diferenciado dos demais pastores.

Isto posto, gostaria de elencar quatro motivos que podem levar um pastor a se autointitular apóstolo:

1-) Ignorância bíblica/teológica. Acredito que boa parte dos que se autointitularam apóstolos o fizeram por desconhecer a Palavra de Deus. Na verdade, penso que existam muitos irmãos que tomaram para si este título por ignorarem o que as Escrituras dizem a respeito do ministério apostólico. Digo mais, creio que os irmãos em questão tivessem conhecimento bíblico jamais teriam sido "consagrado" apóstolos.

2-) Modismo eclesiástico. Infelizmente devido a falta de profundidade bíblica, parte da Igreja brasileira se move influenciada por modismos diversificados. Repare que a inconsistência teológica de muitas pastores tem contribuído para o aparecimento periódico de revelações, comportamentos e doutrinas escalafobéticas, cujo objetivo final é impactar a igreja. Um claro exemplo disso é uma última onda neopentecostal cuja ênfase se encontra no ministério apostólico.

4-) Uma eclesiologia errada. Muitos dos pastores possuem uma visão errada do conceito bíblico "Eclesia". Para estes, a essência da Igreja deve ser fundamentada numa estrutura hierarquica e não a "Communion Sanctos". Para os líderes em questão, o fundamento e a base de uma Igreja bem sucedida é uma forte hierarquia ministerial cujo foco se encontra na obediência inquestionável de seus pastores. Nessa perspectiva não existe espaço para o desenvolvimento do sacerdócio de todos os santos, bem como o relacionamento desprovido de títulos, pompas e domínio eclesiástico.

4-) Mau-caratismo - Muitos dos pastores tomaram para si o titulo apóstolos não porque desconhecem as Escrituras, ou pela ingenuidade de se deixarem levar pelos modismos eclesiásticos., nem tampouco por possuírem um eclesiologia errada. Não. Muitos destes, o fizeram por mau-caratismo e desonestidade. Na verdade, tais líderes em questão sabem que estão errados, todavia, preferem continuar no erro apostólico a arrepender-se de seus delitos e pecados.

Vale a pena ressaltar que acredito que os motivos elencados acima podem agir na vida do líder separadamente e em alguns casos conjuntamente. Nessa perspectiva é até possível o pastor se autointitular apóstolo por ignorância, como também pelo modismo eclesiástico de seu tempo. Todavia, se o faz por mau-caratismo isso automaticamente exclui todas as razões anteriores.

Que Deus tenha misericórdia da Igreja evangélica brasileira.

Uma pequena palavra aos pastores que se acham a última Coca-Cola do deserto


Confesso que tenho ficado impressionado com o que tenho visto, ouvido e lido de muitos pastores brasileiros. Infelizmente não são poucos aqueles que se consideram a "última Coca Cola do deserto". Nessa perspectiva tais líderes advogam que antes deles nunca nada de bom aconteceu em suas cidades, estados ou até mesmo país. Volta é meia ouço alguém dizendo: "Deus me revelou algo novo. Agora, sim, as coisas vão andar por aqui." ou ainda "Nunca na história da Igreja deste país aconteceu um mover deste tipo." Ou até mesmo: "O que recebi da parte de Deus é inédito. Ninguém na história teve essa revelação."

Pois é, ouso afirmar que se pastores brasileiros tivessem por hábito estudar e meditar na biografia de santos e piedosos homens de Deus seriam menos arrogantes. Na verdade, considero que uma excelente maneira dos pastores "baixarem a bola" é estudando a história daqueles que nos precederam. Eu particularmente estou lendo sobre o grande George Withefield. Confesso que ler sobre a vida e ministério desse grande orador tem servido para que eu entenda que diante de gigantes como o "pregador das multidões" não passamos de pequenas e miseráveis formigas. Withefield foi um exemplo para nós pastores. Num tempo de grande decadência espiritual, ele por 32 anos pregou 10 vezes por semana ao ar livre para multidões de pessoas anunciando o simples evangelho da Salvação Eterna. George amava a Deus e a sua Palavra. Por dezenas de vezes ele leu as Escrituras, por milhares pregou as Escrituras. Foi perseguido, apedrejado e teve vezes que até os hotéis rejeitaram hospeda-lo. Whitefielfd foi um santo homem de Deus que odiava o pecado, pregava contra o pecado proclamando a salvação em Cristo Jesus. George Whitefield pregou em inúmeras nações, dentre estas, EUA, Pais de Gales, Holanda e até Portugal. Seus relatos de comunhão com Cristo são sublimes. Que exemplo de homem de Deus! Exemplo para mim, para os pastores, para a Igreja do Brasil.

Nosso Senhor contrapondo-se ao ensino de alguns dos pastores e apóstolos modernos instruiu os seus discípulos dizendo: "Bem aventurados os humildes de espírito, pois dos tais é o Reino dos céus”. Mt 5:03

Essa afirmação de Jesus Cristo foi um grande escândalo no primeiro século. Isto porque, tanto o pensamento como a filosofia greco-romana consideravam desprezíveis pessoas que valorizassem virtudes como a humildade. Tanto para os gregos como romanos, a humildade estava relacionada aos fracos, aos débeis, doentes e incompetentes.

Para a classe dominante, nunca, em hipótese alguma, pessoas bem sucedidas na vida, deveriam cultivar valores como simplicidade e humildade. No entanto, Jesus como Filho de Deus se contrapôs a valores como esses afirmando categoricamente, que o Reino de Deus não é propriedade dos soberbos e arrogantes desta vida, antes pelo contrário, só é possível herdá-lo mediante simplicidade e singeleza de coração.

Thomas brooks, afirmou certa vez: “Os homens mais santos são sempre os mais humildes”. Robert Leighton, disse: As melhores amizades de Deus são homens humildes. Em outras palavras isto significa, que quando mais próximos de Deus estivermos, menos arrogantes seremos.

Jonathan Edwards costumava dizer que um “homem verdadeiramente humilde é consciente da diminuta extensão de seu próprio conhecimento, da grande extensão de sua ignorância e da insignificante extensão de seu entendimento comparado com o entendimento de Deus. Ele é consciente de sua fraqueza, de quão pequena sua força é, e de quão pouco ele é capaz de fazer. Ele é consciente de sua distância natural de Deus, de sua dependência dele, da insuficiência de seu próprio poder e sabedoria; e de que é pelo poder de Deus que ele é sustentado e guardado; e de que ele necessita da sabedoria de Deus para lhe conduzir e guiar, e de Seu poder para capacitá-lo a fazer o que ele deve fazer para Ele.”

Na perspectiva do Reino é importante que entendamos que só alcançamos o trono do altíssimo descendo as escadas. Terminantemente as Escrituras afirmam que Deus exalta os humildes e abate os soberbos. Ora, o trajeto que os homens de Deus ao longo da história traçaram nunca foi o caminho da presunção e da prepotência, antes pelo contrário, aqueles que nos precederam carregaram em si a marca indelével da humildade e da simplicidade. Portanto lembre-se: Os que agradam a Deus são aqueles que optaram por uma vida onde a simplicidade e humildade se fazem presentes.

Pense nisso!