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Frases de Terra Nova - O adestramento de Gizuz



No MIR 12 é assim: as ovelhas balançam o rabinho para o apóstolo, dão a patinha, rolam em atos proféticos e não se fingem de mortas na hora da oferta. Au auu!

 É a malandragem gospel!

O povo ADORA ser cachorrinho desses falsos profetas!

Não dou muito tempo para começarem a cantar um funk golpel "só as cachorras uh uh"

Neopentecostais transformam a religião evangélica em um grande Mc Donald's da fé





O sociólogo Eduardo Guilherme de Moura Paegle afirmou que as igrejas neopentecostais brasileiras se organizaram nos moldes de uma empresa de fast-food, em um processo que ele chama de “McDonaldização” da fé cristã.

Quem entrar em um templo da Igreja Universal, por exemplo, disse, encontrará a mesma estrutura administrativa e os mesmos cultos, com pouquíssimas variações, quer onde esteja, em São Paulo, Lisboa ou alguma capital africana.
 
“É como pedir um lanche Big Mac”, afirmou Paegle, que é doutorando pela Universidade Federal de Santa Catarina. “Vale tudo, até pregação pelo celular.”

Ele observou que, assim como os restaurantes de comida rápida, os templos da Universal oferecem várias celebrações durante o dia para pegar quem não tem horário disponível nos horários tradicionais de culto. “Se o fiel dispõe de pouco tempo, é possível dar ao menos uma passadinha no Drive-Thru da Oração.”

Paegle foi um dos estudiosos que a CartaCapital ouviu para compor a reportagem publicada nesta semana sobre a “avalanche evangélica” anunciada recentemente pelo IBGE.

A revista dá destaque para a possibilidade de os evangélicos passarem a representar um terço da população em dez anos. Ainda assim dificilmente a maioria da população se tornará evangélica em algum momento, na avaliação do sociólogo inglês Paul Freston, estudioso sobre o Brasil e professor da Universidade de Wilfrid Laurier, no Canadá.

Freston argumentou que o avanço evangélico vai até certo ponto porque o declínio da Igreja Católica tem um limite. “Há um núcleo sólido que não vai desaparecer.”

Além disso, segundo o professor, a cada duas pessoas que se afastam do catolicismo apenas uma adere a uma religião evangélica. Na avaliação dele, o máximo que os evangélicos podem conseguir são 35% da população.
 
E mesmo que os evangélicos cheguem a tanto, isso não implicará profundas mudanças na sociedade brasileira, diferentemente, portanto, do que alguns preveem e outros temem. Porque “quanto mais uma religião cresce, mais ela fica parecida com a sociedade na qual está inserida”.

De acordo com as observações do sociólogo Gedeon Alencar, autor do livro "Protestantismo Tupiniquim", já está havendo uma rápida transformação nas igrejas evangélicas.

“Quando eu era criança, os fiéis tinham de vestir roupa sóbria, não podiam usar cosméticos ou qualquer coisa que denotasse vaidade”, disse. “A TV era vista com desconfiança, os jovens não podiam praticar esportes.”

E tudo isso mudou ou está mudando, segundo Alencar. As roupas dos fiéis já não são tão sombrias e os cosméticos foram liberados. “Hoje há os ‘atletas de Cristo’, casas noturnas para evangélicos, bloco de carnaval.”

“Os evangélicos estão cada vez mais parecidos com os brasileiros”, afirmou. E as igrejas — ele poderia acrescentar — se assemelham cada vez mais com as lojas do McDonald’s.

PASSARINHO QUE ANDA COM MORCEGO, ACABA DORMINDO DE CABEÇA PARA BAIXO


Quem consegue ver que o Evangelho nos dias atuais tem sido ultrajado por um atraente “Evangeliquês de Conveniência”? As palavras-chave para essa epopeia são: bênçãos, prosperidade, unção, decreto, show e tudo que for semelhante a prazer, bem estar e felicidade material. É o evangelho do “me dou bem” porque Deus é fiel a mim! É o evangelho do ‘antes pobre’ e do ‘depois rico’, do ‘antes atribulado’ e depois ‘sombra e água fresca’. É o evangelho da árvore grande, vistosa, mas sem fruto e raiz alguma.


Acompanho muita gente escrevendo sobre essa crise no meio evangélico. Interessante é perceber como podemos olhar para um mesmo livro, para uma mesma cruz, ou talvez para uma mesma circunstância e vermos as coisas escandalosamente às avessas. Fico refletindo: como um corpo (igreja) de um mesmo estereótipo a cada instante se estranha por ver dentro de si tantas práticas e ideias contrárias ao que um dia foi defendido e vivido por Cristo, pela igreja primitiva e pelos reformadores? Sei lá, acho que não estamos olhando para o mesmo norte. O corpo tá estranho. Preciso me revirar, gritar, e deixar claro: “Não creio em modismos, esquisitices e heresias! Não é essa a igreja que vi em Jesus Cristo, em Atos dos Apóstolos, assim como não é essa cosmovisão e radicalidade que vi nos reformadores levantados por Deus para revolucionar o século XV e XVI”.

Notório é pra quem já deixou de ser criança – assim como Paulo menciona em 1 CO 13:11– que estamos vivenciando uma crise e desfalecimento da igreja brasileira. Quanto mais ela “cresce”, mais ela se fragmenta, se (des)identifica, se deteriora, se desqualifica e se despede do temor e amor a Verdade.

Nos entraves disso tudo, quem se cala, entra no bloco do tal “avivamento” e dança com a música (gospel) a festa do inchamento; quem acusa o problema, passa a ser taxado de rebelde, descrente, perseguidor ou como disse o Malafaia, de ilustre desconhecido e vagabundo.

Certa vez João Alexandre falou: “Passarinho que anda com morcego, começa a dormir de cabeça pra baixo”! Ali ele se referia revoltosamente a muitos evangélicos no Brasil. E ele tem razão. Tem muitos morcegos por aí sugando a fé dos cansados, a convicção dos perseverantes, a liberdade dos livres. Contudo, assim como João eu também faço coro: prefiro levantar a cabeça, ver a cruz, a liberdade em Cristo e a Graça de viver além de números, movimentos, e das palavras-chave.

Eu,  prefiro ser passarinho que voa na contramão da tempestade, mas que não dorme de cabeça abaixa. E você, ainda anda com morcego?

Socorro! Um vampiro atacou a igreja

Vampiros são seres mitológicos ou folclóricos que segundo a crendice popular sobrevivem alimentando-se da essência vital de criaturas vivas geralmente sob a forma de sangue.


Pois é, vampiros não existem, todavia, pstores hereges sim, e como vampiros se instalam na igreja sugando dela toda e qualquer tipo de vida.

Iinfelizmente o número de pastores que relativizaram as Sagradas Escrituras em detrimento de uma teologia espúria se multiplica a olhos vistos. Sem sombra de dúvidas a chamada Teologia da Prosperidade e outras aberrações têm adoecido e sufocado o Corpo de Cristo, injetando no coração dos cristãos, valores que se contrapõem aos ensinos bíblicos.

Conta a lenda que para derrotar um vampiro, dentre outras coisas, é necessário lhes mostrar a cruz. Isto, posto, penso que a melhor forma de expurgar essa praga de nossas é proclamar com toda a força o Evangelho da Cruz. Além disso, creio que mais do que nunca necessitamos fazer da Palavra de Deus nossa fonte de fé. O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.

Em tempos difíceis como o nosso precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque, somente assim conseguiremos corrigir as distorções provocadas pelos pastores da prosperidade que tantos males tem feio a igreja de Cristo.

Compre sabonete do descarrego, chave do templo de salomão e seu certificado de casamento com Deus!

Vejam os produtos absurdos que são vendidos para igrejas evangélicas. Vendas por atacado de diversos produtos para igrejas ou a quem quiser comprar. Se você quiser pode ter o logotipo de sua igreja em qualquer produto, bastando fazer os pedidos em quantidade suficiente.  Igrejas famosas já  tem seus logotipos em alguns desses produtos.

Você pode fazer o seu pedido online. Deixarei o link do site para vocês verem com seus próprios olhos e também algumas imagens de prints do site e dos produtos mais que achei ali. Vejam com seus próprios olhos (imagens reais tiradas do site):


O site se chama http://www.novoisrael.com.br/

Hoje não se sabe mais a diferença de algumas igrejas evangélicas e terreiros de macumba.







          

Silas Malafaia fará campanha para Eduardo Paes, o prefeito da festa gay


Segundo informações da coluna Radar da Veja - Lauro Jardim - está acertado o apoio de Silas Malafaia ao candidato Eduardo Paes à reeleição na prefeitura do Rio de Janeiro.

O que a maioria do povo evangélico não entende é como Silas Malafaia, que hoje sustenta cambaleante uma imagem muito prejudicada na igreja diante das críticas recebidas por sua adesão à teologia da prosperidade tão somente por sua atuação na defesa dos valores da família e no embate contra o ativismo gay, decide apoiar um prefeito que, em seu mandato atual, é o maior incentivador e apoiador do movimento gay? Devemos esquecer que Eduardo Paes é o responsável pelo vídeo abaixo, no qual a cidade do Rio de Janeiro é vendida como um paraíso do turismo sexual gay?




O esforço de Paes na promoção do turismo sexual gay é tamanho que a cidade vem sendo eleita desde 2011 o destino gay mundial, como mostra a reportagem abaixo, quando a cidade ganhou pela primeira vez o título "honroso"de capital gay do planeta.




Tendo acertado a sua participação nos vídeos da campanha de Eduardo Paes, onde Silas Malafaia aparecerá juntamente com o seu candidato a vereador Alexandre Isquierdo, que é apoiado pela Assembleia de Deus, fica a pergunta:

(1) Malafaia irá aparecer também nos vídeos de turismo gay do prefeito agarrado a um dos lindos bofes acima? Ou vai fechar os olhos de lobo e os ouvidos mouros mais uma vez, segundo a sua conveniência?



Quando o prefeito colocou o cacique cobra coral na folha de pagamento do municipio - aquela entidade da umbanda que impede as chuvas nos eventos da cidade - os evangélicos gritaram. E Silas o que fez?




O povo evangélico precisa acordar e enxergar esta malandragem de Silas Malafaia!



Querem saber a verdadeira razão do apoio de Silas Malafaia a Eduardo Paes? O prefeito que acende duas velas pra o diabo e uma pra o santo do pau oco?


Cabral, Paes e Malafaia juntos na campanha de fazer do Rio a capital gay do planeta?




Simples:


(1) Eduardo Paes foi o responsável pelo financiamento da última Marcha para Jesus no Rio de Janeiro. A primeira e única até a presente data a receber apoio oficial. Eduardo Paes montou palanque para Silas na marcha e aplaudiu o seu discurso para "crente ver".

(2) Paes irá se empenhar na candidatura à vereador de Alexandre Isquierdo, amigo de Silas Malafaia e, para quem, o pastor tem planos políticos futuros.

(3) E se ainda não bastou, há o fato mais do que conhecido: Eduardo Paes é o candidato queridinho da GLOBO e Silas Malafaia como gosta mesmo é de dinheiro, pois o seu deus é Mamom, o que tocar ele dança.

A marcha dos idiotizados!


Mais uma vez, repete-se a tristeza da "Marcha pra Jesus". Mais uma vez "aparecem pessoas completamente idiotizadas, num oba-oba frenético e ridículo. Depois, assisti a outros vídeos de pastores completamente alucinados em suas pregações, berrando e em tons histéricos tentando levar seu público a uma emocionalidade descontrolada. Fiquei triste ao pensar sobre a imagem que esses eventos podem trazer sobre a igreja. Sendo franco com o que senti, fiquei envergonhado. Será esta a verdade sobre a igreja: uma igreja sem cérebro, cheia de fanfarronices e presepadas, com líderes histéricos e delirantes? A julgar pelo que vemos por aí, podemos pensar que a igreja evangélica é uma instituição que marcha para o nada, ou pior, marcha para um despenhadeiro onde sua dignidade está despencando em rios de idiotice. Mas …


… Jesus não morreu para construir uma igreja idiota. Se está idiota, ou não é sua igreja ou, em sendo, ainda tem muito a crescer. Não me tenha por arrogante ou por um juiz algoz mas, pelo pouco que sei, a igreja é de outra natureza, sim: sóbria, amorosa, adorativa e servidora ou misericordiosa.

Sabe de uma coisa? Qualquer um de nós pode ficar idiotizado. Não me refiro a uma idiotia como a do Príncipe Michkin, de Dostoiévski, que tinha por trás de sua excessiva bondade uma perspicácia capaz de desvendar a verdade no íntimo dos outros – não! Refiro-me a uma idiotia vazia, estéril, vil.

Os caminhos para esta idiotice? Ei-los: aceitar o que nos falam sem consciência crítica ou analítica; seguir tradições e rituais sem discernimento ou bom senso; nos deixarmos levar pela maioria, por falta de conteúdo ou por uma auto-imagem fraca, doente que nos impede de sermos autênticos; sacralizar pessoas e coisas, como se suas palavras e atos fossem inquestionáveis – quantos têm doado fortunas para ministérios e pastores, desconsiderando todas as acusações, ou até mesmo condenações aplicadas a estes, por lavagem de dinheiro, evasão de divisas, falsidade ideológica e estelionato? Idiotizamo-nos quando nossas paixões arrastam nossas emoções e, por fim, quando não temos uma base sólida para fundamentar nossos pensamentos e atos. Fico muito assustado quando vejo um idiotismo coletivo causado por líderes que reúnem alguns dos itens citados e que arrastam multidões consigo.

Mas, ora esta: um dos objetivos da igreja não é, justamente, o de fornecer bases bíblicas sólidas para a vida de seus membros? Deus mesmo não quer ser amado com todo o nosso entendimento? O idiota não sabe amar a Deus e nem servi-lo, pois não pode discernir Sua vontade. Não basta coração e força: Deus quer seres pensantes, analíticos, sensatos, transformadores. Não estaria nesta idéia o conceito de protestantismo, gente que protesta por causas justas? Historicamente, não tem sido a fé cristã uma das grandes forças revolucionárias e transformadoras da sociedade e do mundo?

O caminho para fugirmos da idiotia começa em conhecermos a Palavra de Deus e, principalmente, o Deus que nela fala. Mas precisamos, com urgência, nos abrir aos saberes que lançam luzes sobre todos nós e sobre a realidade que nos cerca. E, a partir destas bases, olhar todo o mundo a nossa volta com visão crítica, discernente, livre, transformadora. Que o Senhor nos livre, a nós, sua Igreja, de todo idiotismo, de toda estultice, para que existamos para o fim para o qual fomos criados: servir e amar a Deus de todo o coração, de todo entendimento e com todas as forças, e para amar e servir ao próximo. Nada poderia nos amadurecer mais nesta vida.

A MARCHA QUE NUNCA FOI PARA JESUS!


Nesse final de semana em São Paulo, aconteceu mais uma edição da Marcha para Jesus. Este evento espalhou-se pelo Brasil de forma gradativa e hoje faz parte do calendário de várias cidades.


No Brasil, o evento começou a ser realizado em terras Pauliceias no ano de 1993, organizado pela Igreja Renascer em Cristo através de seus líderes, o “Apóstolo” Estevão Hernandes e “Bispa” Sônia Hernandes, ambos conhecidos internacionalmente após sérios problemas com a justiça brasileira e americana, em razão de suas respectivas infrações contravencionais. Além disso, são conhecidos por serem expoentes do neopentecostalismo, bem como por pregar as perniciosas doutrinas da restauração apostólica triunfalista e teologia da prosperidade.

Há muitos anos, este evento vem sendo questionado por muita gente, em decorrência de ser organizado por uma única denominação com pessoas duvidosas à frente, bem como pelas práticas e resultados negativos de tais manifestações públicas.

Antes de qualquer análise, é importante salientar a origem de tais eventos. O modelo original da Marcha para Jesus que a Igreja Renascer copiou é tão questionável quanto a existente em nosso país. Aliás, infelizmente no Brasil já é tradição a importação de movimentos controversos de outros países.

O conceito “Marcha para Jesus” começou na Inglaterra em meados de 1987, através de uma ação ecumênica entre protestantes e católicos de Londres. A organização foi iniciativa dos líderes carismáticos Britânicos Gerald Coates, Roger Forster, Lynn Green e Graham Kendrick. Segundo eles, a passeata pública foi feita para demonstrar a “unidade entre a Igreja” e expressar a fé cristã para a sociedade, bem como promover atos proféticos de batalha espiritual contra espíritos territoriais malignos, dominantes da Europa secularizada.

O que muitos não sabem é que estes líderes britânicos são adeptos de práticas neopentecostais controvérsias e de conceitos anti-bíblicos. Para se ter uma idéia, um dos idealizadores da Marcha é Gerald Coates, famoso carismático liberal Britânico, que tem como referência nada menos que Rodney Howard-Browne, Benny Hinn e Kenneth Copeland.

Coates nega abertamente a inerrância e suficiência das Escrituras, defende a benção de Toronto e o derramamento de Pensacola como “mover” do Espírito Santo, utiliza como fontes de ensino a espiritualidade Celta, além de emitir falsas profecias e apoiar falsos profetas como Paul Cain.[1]  Lynn Green é um carismático ecumênico que defende a unificação doutrinária das religiões monoteístas, principalmente entre católicos e protestantes.[2]  Roger Forster é um carismático controverso, árduo defensor da batalha espiritual e da luta contra espíritos territoriais malignos, através de atos proféticos e outras práticas místicas.[3]  Por fim, Graham Lendrick é um ministro de louvor carismático, autor de músicas com letras teologicamente questionáveis, também defende o ecumenismo, a benção de Toronto e é adepto da confissão positiva.

Com estas informações, podemos ter uma ideia do que conceitua-se a original Marcha para Jesus. Entretanto, no Brasil o problema é muito mais grave.

Como todo ano, o evento reúne diversas denominações evangélicas, reunidas em uma grande procissão pelas ruas da capital paulistana. Mas qual o objetivo desta Marcha para Jesus no Brasil?

Segundo o “presidente” da Marcha para Jesus, “Apóstolo” Estevam Hernandes, “a Marcha Para Jesus não foi criada para exaltar nenhum homem, é a expressão do mover do Espírito Santo e um ato proférico!“(sic).[4]  Frase contraditória, pois se Estevam é o presidente da Marcha para Jesus, automaticamente o mesmo será exaltado de alguma forma! Ora, presidente é aquele que exerce uma liderança máxima, que ordena, que delega, que dá a palavra final e que sanciona. Nem mesmo os líderes de outras denominações presentes na marcha possuem autoridade sobre o evento, quem dá as cartas é o líder da Renascer. Além do mais, todos sabem que os discípulos da Igreja dos Hernandes “lutam e morrem” por eles, tendo em vista o famoso jargão popularizado na época da prisão dos líderes da Renascer: “Espada pelo Apóstolo e pela Bispa!”

A justificativa para o “fundamento espiritual” do evento é pior ainda, vejamos:

“A Marcha tem como fundamento bíblico as passagens de Êxodo 14, Josue 6 e João 13:35 [...]Todos os anos, a Marcha para Jesus têm revelado – em âmbito mundial – o poder e a misericórdia de Deus aos homens. Milhares de pessoas são curadas, libertas e restauradas.”[5]

Francamente, citar passagens do Antigo Testamento não justifica a realização da Marcha para Jesus. As “marchas” do povo Hebreu não tinham como alvo evangelizar ou curar, mas eram marchas de guerra, para conquistar povos ou exterminar inimigos, conforme a vontade de Deus naquela época. No Êxodo, o que ocorreu foi um livramento específico de Deus para com o povo Hebreu e não uma procissão evangelística. É totalmente anti-bíblico alegorizar tais passagens Veterotestamentárias como se o povo Israelita estivesse marchando para fora do Egito e para Canaã, de caras pintadas, com bandeiras e faixas, os levitas fazendo shows gospel com seus respectivos instrumentos, com o objetivo de “ganhar” para o Deus de Israel os egípcios e os cananeus!

Imaginem então, tomar de forma literal o texto de Josué 6 para os dias de hoje! Já que é para literalizar o texto, então os “marchadores” devem também tocar trombetas, marchar em volta da cidade sete vezes (não somente uma dentro da cidade), ficar silenciosos (sem trios elétricos, sem gritos e sem triunfalismos) nas seis primeiras voltas e só gritar na sétima.

O interessante é que não vemos em nenhum lugar no Novo Testamento a ordem evangelística de marchar para Jesus, ou no Antigo Testamento para Deus, muito menos nas literaturas dos pais da Igreja, reformadores, missionários e evangelistas por toda a história. Não há, absolutamente, nenhum fundamento espiritual cristão para se praticar marchas evangelísticas. Na verdade, eu não consigo imaginar como alguém pode se converter em um evento como este.

Além do “presidente” da Marcha para Jesus em destaque, também são destacados os trios elétricos que puxam a “micareta gospel”, ao som de músicas triunfalisticamente antropocêntricas, preparadas cuidadosamente para massagear o ego dos participantes em detrimento do evangelho que confronta o caráter. Uma “musicalidade” com direito ao melhor do gospel atual: funk, axé, pagode e até reggaeton! Aí eu pergunto: A conversão vem através do ato de levantar a mão e ir até a frente do trio em resposta a um apelo feito neste ambiente? É no mínimo questionável esse tipo de evangelismo, pois a palavra quase não é proclamada devido ao foco na euforia festiva, salvo raras exceções quando é falada ou cantada, mas de maneira superficial e distorcida, onde não há entendimento profundo das Escrituras.

Por falar em trio elétrico, muitos vêem os mesmos como uma grande oportunidade de promover seus interesses particulares. Afinal, trata-se de um evento com participação popular de mais de três milhões de pessoas em média. A ocasião é perfeita para os manipuladores de massa de manobra, principalmente políticos, dos quais com certeza vão aproveitar a véspera de ano eleitoral para articular alianças com o “povo gospel”.

O que falar do misticismo, dos atos proféticos, do triunfalismo apostólico exclusivista e das profetadas que nunca se cumprem, dentre outros absurdos que testemunhamos todos os anos nesses eventos? São atos anti-bíblicos praticados na respectiva marcha. Pessoas anotam pedidos e dificuldades num papel, colocam o mesmo dentro dos calçados com o intuito de “marchar” em cima para quebrar as maldições escritas no papel, profetizando a conquista de seus recpectivos pedidos. Ou seja, um ambiente neopentecostal, antropocêntrico em sua essência, onde é potencializada as mais variadas práticas místicas e anti-bíblicas que se pode inventar.

Posto isso, infelizmente concluo que a Marcha para Jesus no Brasil tornou-se num evento com quatro objetivos principais:

1 – Competir com a “marcha do orgulho gay” em termos numéricos;

2 – Servir como trampolim para promoção de cantores, líderes e políticos “gospel”;

3 – promover o comércio milionário de produtos/serviços gospel;

4 – Ser um transtorno para a ordem da cidade, por conta da perturbação do sossego público e do bloqueio ao trânsito, afastando as pessoas do evangelho, bem como envergonhando os cristãos que não compactuam com o evento.

O meu desejo é que o povo acorde de toda essa utopia prisional, que Cristo não seja utilizado como cabo eleitoral de algum político e que o cristianismo deixe de ser um trampolim para o sucesso de alguém.

Marchemos pela ética evangélica brasileira!

Notas:
1 – Para saber mais sobre quem são os fundadores da Marcha pra Jesus em Londres, veja estes links: http://op.50megs.com/ditc/coates.htm , http://www.christian-witness.org/archives/van1997/gcoates_1.html e http://www.christian-witness.org/archives/cetf1998/brotherandrewdoor.html .
2 – Ibid.
3 – Ibid.
4 – http://www.marchaparajesus.com.br/2012/marcha.php
5 – Ibid.

Renê Terranova e o Fantástico Mundo de Bobby

Na década de 90 um desenho extremamente complexo, cheio de confusões, retratou o mundo que existe na mente das crianças. O dono deste mundo em particular era o menino de 4 anos Bobby Generic, o caçula de uma família que por não entender o universo dos adultos se refugiava no seu e vivia as mais fascinantes aventuras, mesmo que elas durassem apenas alguns segundos.

Pois é, as vezes acho que o "Apóstolo" Renê Terranova vive num mundo a parte, isto porque, como ninguém nesse país, ele consegue elucubrar doutrinas fantasiosas. Veja por exemplo (clicando no banner ao lado) as suas últimas determinações proféticas.

Diante do que li falta-me palavras. Sinceramente eu não acredito nesse evangelho cabalista "terranoviano". Confesso que estou perplexo com os rumos tomados por parte da Igreja Evangélica Brasileira. Lamentavelmente as percepções doutrinárias do Patriarca Apostólico afrontam as Escrituras Sagradas. Além disso, vale a pena ressaltar que o cristianismo judaizante ensinado por esse senhor, tem ao longo dos anos incentivado o povo de Deus a uma percepção equivocada e distorcida da graça de Deus.

O que dizer então dos decretos espirituais incentivados e ensinados pelo paipóstolo?

No texto, (veja ao lado) Terranova orienta aos seus discípulos a tocarem no dia 12/12/2012, nos primeiros 12 minutos o Shoffar , como também às 12:12, a fim de se fechar um ciclo de 12, cujo objetivo é desbaratar pensamentos e intenções que contrariam a natureza e princípios elementares ao M12.

Prezado amigo, que cristianismo é esse ensinado pelo patriarca apostólico? Com absoluta certeza esse não é o cristianismo ensinado pelas Escrituras. Por favor responda sinceramente: em que parte do Novo Testamento vemos Paulo, Pedro e os demais apóstolos anulando a graça de Deus em detrimento a um evangelho cabalista e místico? Ou quais são os versos neotestamentários que nos mostram o Senhor ensinando os discípulos atos proféticos a fim destronar principados e potestades?

À luz das Escrituras afirmo sem a menor sombra de dúvidas que a doutrina dos decretos espirituais é espúria e antibíblica.

Os que defendem a doutrina dos decretos espirituais fundamentam suas atitudes no evangelho de João, capítulo 14, verso 13, afirmando que o termo usado como pedir foi mal traduzido, isto porque, segundo estes, a palavra no original jamais teve a ideia de pedir alguma coisa, e sim de determinar algo. Entretanto, ao contrário do que tais profetas afirmam, o texto grego aponta efetivamente para alguém que pede, sem contudo exigir o cumprimento daquilo que deseja. Por favor sinceramente responda onde já se viu um filho determinar o que quer que o pai faça? Ou de modo semelhante um servo ordenar o que deve ser feito ao seu senhor? O filho é submisso ao pai e o servo é submisso ao seu senhor. Se Deus é nosso Pai, então devemos honrá-lo como tal. Se ele é nosso Senhor, então a nossa postura deve ser de servos.

Amados irmãos, diante de tantas falsas doutrinas resta-nos somente clamar ao Senhor que tenha misericórdia do seu povo. Além disso, acredito também que não dá pra vivermos a vida cristã de profecia em profecia, de decreto em decreto. Mais do que nunca, é hora de regressarmos a Palavra de Deus, de redescobrirmos os seus preciosos tesouros, de fazermos das sagradas letras nossa referência de fé e de comportamento.

Eu diferentemente desses  "apóstolos" prefiro repetir o que Lutero afirmou: "Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir"

20 versículos que provam que a teologia da prosperidade está CERTA!

Todos sabem que existem vários versículos que provam veementemente que a teologia da prosperidade está correta. Fiz uma pequena coletânea entre os milhares versos que existem e trouxe a vocês os 20 mais importantes.

1- “Deus quer te abençoar, mas se você não ofertar, Ele não terá poder de fazer isso por você” (II Heresias 3. 16)

2 – “Você pode desonrar seu pai e sua mãe e até deixá-los passar necessidades, mas nunca seu apóstolo” (I Apostolicensses 1.1)

3 – “A oferta é a alavanca que move a mão de Deus a seu favor” (1 Cretinices 4. 3)

4 – “A fé sem ofertas é morta” ( 1 Dólar 1. 8)

5 – “E Jesus entrou em Jerusalém montando seu jumentinho de dez mil talentos” (Juao 15. 23)

6 – “Disse o apóstolo, cheio do espírito, a todos que o ouviam: Minha conta corrente é 1.000/07” (II Conta Corrente 1. 71)

7 – “Assim que a oferta entrar na conta corrente deus dirá ao anjo Money: Destranque as janelas do céu e prenda o devorador na casinha” ( II Malaquias 3.15)

8 – “É com a semente que sai da sua carteira que a obra de deus é realizada na terra” ( I Heresias 2. 8)

9 – “Participe das campanhas de vitória financeira e Deus tirará dos ricos e dará a você” (1 Robin Hood 2. 3)

10 – “E alguns paulistanos foram mais nobres que os de Boraceia, pois semearam nesse ministério em dólar.” ( 1 Tio Patinhas 1. 7)

11 – “deus quer te dar a melhor roupa, o melhor carro, a melhor casa… só não te deu ainda porque você não tem determinado isso a ele com fé” (Absurdicensses 1. 25)

12 – “Assim ordenou também o senhor que os que pregam o evangelho que fiquem ricos com o evangelho” ( I Falácia 1. 1)

13 – “Primiciar é mover a mão de Deus a seu favor e a favor dos donos da igreja” ( I Primicias 1. 1)

14 -“Confia no senhor, dê sua oferta, faça sacrifícios financeiros e os seus desígnios serão estabelecidos” (Absurdicensses 8. 32)

15 – “E Gesuis encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados; parabenizou-os pelas boas vendas que faziam, porém, expulsou os que ali oravam e quebrantavam seus corações, mas não ofertavam e nem compravam nada, bem como todo pobre que ali estava, e disse-lhes: A casa me meu pai é casa de negócio e não um covil de doentes e pobres!” (Indireticensses 2. 8)

16 – “É mais fácil passar um camelo pelo buraco de uma agulha do que entrar alguém que não oferta, que não primicia, que não faz sacrifícios financeiros, nas igrejas da teologia da prosperidade” ( Sofismas 3. 12)

17 – “Porque o amor do dinheiro é a raiz de todas as bênçãos” ( 1 Mamon 1. 1)

18 – “Sacrifícios agradáveis a deus são os dízimos e as ofertas; coração que determina e exige, não os desprezarás, ó deus” (Salmos de Mamon 119. 3)

19 – “O maior mandamento é: Amarás a Mamon, teu deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. O segundo, semelhante a este, é: Honre e oferte aos seus líderes como a ti mesmo” ( 2 Leis de Mamon 2. 15)

20 – “Pelas suas ofertas o conhecereis. Pode, acaso, de um coração cheio de fé e do espírito, sair uma oferta pequena? (Apolion 15. 12)

E agora, sob o ponto de vista desse versículos, concorda que a teologia da prosperidade está certa?

“TCHORI TCHOCOTCHOCO”: REGGAE DE FOGO INOVA NO USO DE LÍNGUAS ESTRANHAS

Gente, nem Bob Marley depois de fumar 1kg de beck falou uma língua estranha como essa! No tal Ministério Manto, o mais interessante é que desta vez não rolou o popular “Canta la baxurias” nem tão pouco o “Ba lá lá lá lá lá lá”… Meus “mano”, esse Reggae de fogo “Tchori Tchoco Tchoco” é um MISTÉRIO. É ou não é?

CULTO CHATO? SEUS PROBLEMAS ACABARAM! AS MELHORES DICAS PARA ENTRETENIMENTO EM SUA IGREJA!

Atualmente o modus operandi de muitas igrejas não se baseia mais na suficiência da Bíblia, sua leitura somadas a oração e cânticos espirituais. Infelizmente isso não é mais o bastante para tornar o culto atrativo!

Que fique claro que não somos contra programações dinamizadas. Achamos interessante o uso do data-show em determinados encontros no templo, não vemos problema em usar instrumentos diversificados, ou qualquer recurso sofisticado – desde que estejam ali para assessorar o principal: o conteúdo. O que nos assusta nos dias de hoje é perceber que o efeito tem suprimido o conteúdo; o fútil tem superado o essencial! Chegar à igreja para uma adoração comunitária e ver as paredes bem ornamentadas, instrumentos polidos esperando para serem tocados, vídeos com chamadas incrivelmente produzidas em estúdio, iluminação projetada e um cardápio cheio de surpresas parece prenunciar um culto envolvente.

Mas se não tiver nada disso? A Palavra de Deus basta?

Lamentamos notar que grande parte dos ouvintes são consumidores exigentes do que vão ouvir e ver no templo. Falar sobre a Verdade bíblica de forma direta e simples parece “chover no molhado”, não agrada tanto (e precisa agradar?) – logo dois ou três se levantam, saem, insatisfeito com a objetividade da mensagem. Muitos apelam para o pragmatismo: então, neste caso é preciso levar algo super art nouveau, ter “sacadas geniais”, frases de gente conceituada formatando um culto ao “deus intelectualizado”; ou indo a outro extremo, outros usam de todos os recursos psicológicos pra fisgar o lado emotivo, aí, depois, por obséquio, num segundo plano então a Bíblia (nos dois extremos) surge como auxiliar da mensagem. Entenderam?

Bem, mas para quem adora um entretenimento, e atualmente considera o culto em sua igreja chato, seus problemas podem acabar agora! Sabe por quê? As melhores dicas para entretenimento nós elencamos logo abaixo. Vejam:

QUANTO A APARÊNCIA:

1) Aquele lugar não precisa nos lembrar lugar de oração, sermão, leitura bíblica. Ornamente a igreja a ponto dela parecer com um teatro ou palco de show. A descaracterização é importantíssima pra dar um clima irreverente.

2) Crie temáticas específicas para alguns cultos (ótima ideia para os cultos do jovens). A turma vai adorar se vestir caracterizado com a proposta. Culto dos “anos 60”, culto “junino”, culto “ao avesso”, culto “alternativo”, etc.

3) Sugira o uso de Bíblia personalizadas: bíblia do jovem profeta, bíblia romântica, bíblia em quadrinhos, bíblia na linguagem do gueto, bíblia do afrodescendente… O objetivo disso é mostrar aos jovens que a linguagem bíblica não “tão chata” assim.

QUANTO A MÚSICA:

1) Toque somente as da paradas do sucesso! Copie a maioria das expressões usadas pelos cantores e grupos. Seja um cover espetacular. Vai impressionar, não duvide!

2) Use danças na hora do louvor, isso ajudará aos irmãos para entrarem no clima da “adoração”. (Não esqueça que com “danças proféticas” o louvor sobe bem mais rápido!)

3) Use as tensões musicais corretas par gerar um clímax de adoração! A música tem seu efeito terapêutico e pode gerar contrições incríveis tipo aquela que Davi fez com Saul!

4) Aos ministrantes, sugerimos que decorem as ministrações dos cantores mais famosos, e entre elas intercalem choros e “determinações”- assim vocês levarão a igreja a uma adoração igualzinha a do DVD daquele grupo/astro (sabem de quem falamos né?..rs)

5) Outra coisa: de vez em quando desligue as luzes da igreja na hora do louvor – a utilizando da iluminação potencializará emoções fortes conforme o toque da música dando ideia de intimidade, e lugar secreto.

6) Evite cantar os Salmos, ou algo semelhante. A centralidade precisa ser a pessoa e seu universo, a contextualização dos seus problemas e claro, com o triunfo do “verdadeiro” adorador.

PRELEÇÃO PARA INTELECTUAIS

1) Antes de pregar use um vídeo chocante, tipo aqueles de superprodução norte-americana onde a sacada só aparece no fim onde poucos entendem.

2) Cite algum poema de Fernando Pessoa e tente fazer uma ponte com algum Salmo de Asafe.

3) Use expressões em latim, grego, hebraico, inglês, mostre seu domínio com as “línguas estranhas”.

4) Ao expor a passagem bíblica, procure discutir o implícito, o inobservável. Use pontos, analogismos, metáforas, hermenêutica, exegese, e faça diálogos com Platão, Kierkegaard, ou José Saramago.

5) Ao fim da exposição (bíblica?), cante algo super intelectualizado, tipo “Castelo Forte” em espanhol, ou cante “Autor da Minha Fé” em grego – Que Show!!

6) Usando destas dicas, as pessoas após o culto certamente irão sair comentando sobre você e seus super dotes!

* Claro que esses efeitos são intelectualizados, mas você pode também usar alguns mais fáceis que apele para a comoção (quiçá estes são mais populares):

PRELEÇÃO PARA EMOTIVOS

1) Antes de pregar inicie com algum vídeo que emocione, algo sobre vitória, superação… Prepare o terreno para o óbvio!

2) Dê algumas entonações de voz diferenciadas, use sua potência vocal na oração, deixe claro que algo “sobrenatural” pode acontecer.

3) Se for pregar sobre mudança de hábito, leia algo tipo “Uma carta de Satanás”, aquela onde o tinhoso te vigia 100%, ameaçando te dedurar pra Deus.

4) Depois leia uma passagem bíblica qualquer e comece a falar de um testemunho chocante – se não tiver, fale o de alguém ou, caso tenha coragem, invente um na hora. O que importa é impactar com o “em-vão-gelho”!

5) No fim da pregação, cante, ou convide algum “astro cover” de forte potencia vocal, e sugira canções de auto estima tipo: “Campeão, vencedor…” A thurma adora!

6) Usando destas dicas, as pessoas após o culto certamente comentarão algo do tipo: “Você viu que pregação abençoada?”, “Me arrepiei quando ele falava daquela experiência”, etc.

(P.S.: Não queremos fazer deste post uma arma de destruição ou desmotivação de programações, mas venhamos e convenhamos, a coisa tá séria! Reflitamos em nossas motivações quando o quesito é adoração comunitária na igreja.)

UM BLOG PARA QUEM ENXERGA ultrapassa 30 mil acessos!

                                                                                                                                                                                                                  

30 MIL ACESSOS!!!
 
Obrigado a todos que passam por aqui. 
Continuaremos denunciando heresias e lutando pela fé verdadeiramente evangélica!
Com amor e orações,
 
Paulo Alencar.

A Religião Internet

Gostaria de refletir um pouco sobre aquilo que chamo de Religião Internet. É inegável que o surgimento da rede mundial de computadores mudou muito a vida da Igreja, em especial no Brasil. Para alguém de até uns 20 anos pode pensar "como era possível viver sem Internet"? Pois acredite: era. E éramos felizes sem ela. Hoje achamos que a vida sem Internet é impossível. Só que não é. Sei que meu comentário vai na contramão do que muitos advogam, mas creio que a inclusão digital não é tudo isso que dizem - tanto que a humanidade viveu milênios antes que Bill Gates ou Steve Jobs existissem. E, no caso da Igreja, quando falamos de redes sociais torna-se ainda mais irrelevante e até problemática.


Como disse John Piper, "uma das maiores utilidades do twitter e do Facebook será provar no último dia que a falta de oração não era por falta de tempo". O que é absolutamente irônico é que li essa frase no Facebook. E sou obrigado a concordar com Piper, simplesmente porque ele tem razão. Mas concordar com isso e compartilhar essa frase no Facebook... é a contradição das contradições! A verdade é que, se acredito nessa afirmação, não adianta compartilhar a fotinho ao lado: preciso agir com a coerência que essa frase me exige. E só Deus sabe o quanto eu preciso orar mais, buscar mais intimidade com o Pai, me santificar e ser um homem a quem Jesus diga naquele dia: "Bem-vindo, servo bom e fiel". E as redes sociais não estão me ajudando em nada nesse sentido. Mas daqui a pouco falo mais sobre isso.

Entenda, não demonizo a web. Sei todas as coisas boas que ela pode proporcionar. Cá estou eu, por exemplo, sendo lido por você via Internet. Há muitas coisas positivas, quando o seu uso e seu propósito são benignos. No entanto, o que quero abordar hoje não são as inúmeras vantagens que a rede mundial de computadores trouxe para nós, mas os males que gerou para o Corpo de Cristo.

O maior deles é a ideia de que é possível substituir a igreja local e a comunhão dos santos por uma pseudoprática de fé via web. Multidões têm se protegido misantropicamente das decepções com pastores e membros se entrincheirando na segurança de seus notebooks. Formam "igrejas" (embora se recusem, irritados, que usemos essa palavra) com indivíduos reduzidos a avatares que acham que conhecem e com quem trocam meia dúzia de palavras pela rede. Talvez bate-papos via MSN, frases curtas via twitter ou alguns textinhos pelo Facebook. Formam seu aprendizado de fé assistindo a cultos on-line, acompanhando vlogs de 5 minutos de pregadores famosos, lendo blogs e ouvindo bate-papos em podcasts muitas vezes - me perdoem - teologicamente ridículos. Mas blog, por exemplo, não substitui a igreja. Bog não substitui uma pregação. Blog não substitui a adoração. Blog não substitui a oração de uns pelos outros. Blog não substitui o aconselhamento pastoral. A Internet é a cerejinha do bolo da fé, mas há muitos que estão pondo o bolo em cima da cereja.

Há também o problema da enorme mistura de teologias, doutrinas, ensinamentos e doideiras que o internauta que substitui a vida em comunidade pela Religião Internet absorve. Damos mais atenção à Wikipédia e a sites correlatos do que a livros que exigiram pesquisa, revisão, o crivo dos editores e são, eles sim, fontes confiáveis. Mas nossa preguiça e nosso imediatismo tornam mais fácil escrever uma palavrinha no Google e ver o que a loteria da pesquisa vai jogar em nosso colo como primeiras opções do search. E é nelas que confiaremos - sem ter conhecimento sobre quem escreveu, que linha segue, que teologia ou crenças nortearam aquela fonte de dados. Como ouvi certa vez, não me recordo de quem, substituímos o saber pela informação. E informação não forma ninguém, conhecimento adquirido com muito estudo e suor sim.

A Bíblia Sagrada foi trocada por versículos tuitados e frasezinhas descontextualizadas de Spurgeon, Paul Washer e outros homens de Deus. Ou então de pregadores da moda - muitos deles hereges. Na vida de muitos, o texto bíblico foi substituído por citações de pessoas que ensinam doutrinas diabólicas, como a que afirma que o que você disser com fé vai acontecer, ou que a Bíblia é um livro de homens e não de Deus, ou que Deus não exerce sua soberania nas tragédias, ou que o cristão autêntico tem que ter prosperidade material. Tudo absurdos bíblicos - mas muitos não sabem discernir, pois valorizam mais a beleza poética do que é dito do que a correção bíblica. Sejamos francos e não vamos esconder o problema sob o tapete: se não têm intimidade com as Escrituras, como discernirão o erro? Cairão fácil nos engodos.

Conheço um "pastor" que escreve frases lindas no twitter. Poderia jurar que ele é um conservador, até, não fosse o corte de cabelo modernoso. Mas, quando você vai ao blog dele, descobre que é um esotérico que acha que Jesus é um extraterrestre e que vai voltar num disco voador. Não ria, isso não é piada, é um fato. Possivelmente você o segue, visto que ele tem mais de 5.600 seguidores. O lê, o retuita, acha lindo o que ele fala e nem ao menos sabe que seus ensinamentos são tresloucados. Ou o pastor garotão que fica falando sobre a "contextualização" do Evangelho, ensinando montes de mundanismos - e a turma adora. Ou o pastor herege que joga a Bíblia no lixo. Ou o professor de pós-graduação que ensina a demoníaca Teologia Liberal e fala que o Cristo do cristianismo clássico é invenção grega - mas como ele fala tão bonito e tem uma carinha tão simpática muitos o amam, sem saber o perigo que ele representa para milhares de almas humanas por ensinar um Jesus que não é o da Bíblia.

Muita gente já me deu #FF no twitter junto com algumas dessas pessoas. E quando vejo isso me pergunto como um irmão pode dar #FF no mesmo tuíte para alguém que prega o liberalismo teológico. Não consigo compreender tamanho contrassenso. Sim, a Religião Internet é um perigo. Quem substitui a sólida doutrina de suas igrejas pela babel da www corre sérios riscos de absorver ensinamentos terríveis mas que têm aparência de piedade.

E aí chegamos às redes sociais. Tinham tudo para ser uma incrível ferramenta a serviço do Reino de Deus. Mas do jeito que têm sido usadas se tornaram em esmagadora parte uma perda de tempo precioso que poderia ser investido numa devocionalidade real - e que, essa sim, nos tornaria pessoas mais próximas de Deus. Posso falar por mim: as redes sociais me afastaram muito de Cristo e dou a mão à palmatória quanto a isso. Analisemos friamente e sem olhar apaixonado: o Facebook é o universo da irrelevância. Se você peneirar ali o que realmente tem utilidade verá que se resume talvez a 1% do que entra na sua tela. O twitter, com seus 140 caracteres, já é, por sua vez, o universo da superficialidade. Como é possível achar que um complexo pensamento teológico pode ser destrinchado nesse microespaço? Impossível. O Orkut? Ah, é verdade, o Orkut morreu, graças a Deus.

É por tudo isso e outros fatores que devem nos levar a questionar as redes sociais. Tão viciada a Igreja está em textos minúsculos e tão desacostumada está de ler livros (e me pergunto se alguém leria os 28 capítulos do evangelho segundo Mateus ou os 50 de Gênesis...).

Fato é que as redes sociais não têm feito bem à minha vida espiritual, além de me tomarem um tempo precioso, que preciso dedicar mais à leitura, à oração, a relacionamentos com pessoas tridimensionais a quem eu possa aconselhar e que possam me aconselhar e ouvir a confissão de meus pecados, gente com quem eu possa comungar sem a falta de prosódia que relacionamentos virtuais geram. Pela tela do computador ninguém consegue enxugar minhas lágrimas, nem eu consigo estender o ombro a quem precisa. Quero me recolher a minha vida real e resgatar a devocionalidade que vivia antes de entrar nas redes sociais. Quero que a frase de John Piper ganhe consequência em minha vida. Tenho sentido a imperativa necessidade de me aproximar mais de Deus e me afastar desse universo paralelo, que me conduz a pecados que passam pela ira, o rancor e muitos outros que a irrealidade virtual gera - o que tem atrapalhado minha saúde física (num momento em que me trato de estresse) e espiritual. Sem falar de tristezas, decepções, chateações e similares que pulam dentro de minha casa pela tela do notebook.

Já faz algum tempo que praticamente parei de assistir a televisão. Não tem nada a ver com crer que TV seja pecado. Simplesmente perdi o interesse pelos telejornais mentirosos, os seriados que não edificam, os documentários falaciosos. Não serei hipócrita de dizer que aboli a TV da minha vida, eventualmente assisto a uma ou outra coisa que penso que será interessante. Mas talvez não chegue a 3 horas por semana, no total. E posso afirmar a monstruosa diferença que afastar-se do vício por TV faz. Não tenho absolutamente nenhuma vontade de voltar a consumir essa mídia como fazia antes, e por uma simples constatação: depois que você se desintoxica ela não faz a mínima falta.

Agora quero fazer a mesma coisa com as redes sociais. Quando as descobri achei que seriam edificantes. Experimentei. Hoje, fazendo um balanço, vejo que não foram, pois mais me afastaram de Deus do que me aproximaram. Tirei muitas coisas positivas delas, creio ter contribuído um pouco, mas chegou a hora de parar. Preciso respirar mais do ar puro da vida real e retornar ao passado, quando os amigos marcavam um café para se encontrar, nos telefonávamos, mandávamos cartões de Natal escritos a mão. Hoje as pessoas mandam scraps impessoais no Facebook nos aniversários, trocam farpas pelo twitter, vivem relacionamentos bidimensionais. Não tem me feito bem. Creio que eu também não tenha feito bem a muitos, reconheço as críticas, aceito as que são justas e prefiro esquecer as injustas - pois na minha luta para me aproximar de Cristo me esforço para não devolver mal com mal. Quero avançar para trás e viver a vida que existe fora das telas.

Religião Internet tem, na verdade, me afastado de Deus. Quero retomar essa proximidade. E, como disse, para isso é fundamental retroceder. Lembrar-me de como era antes de entrar em redes sociais. Creio que será melhor para mim e, acredito, para muitos que não coadunam comigo. Que Deus abençoe você, meu irmão, minha irmã, e que possa viver a sua fé no mundo real, sem as ilusões que as redes sociais, com todos os benefícios que proporcionam, oferecem - e que ameaçam a intimidade com Deus, a santidade e a comunhão com os irmãos que nós, cristãos, precisamos ter.
Redes sociais são irrealidade. Já o Céu e o Inferno são o que há de mais real.

ACERCA DE RENÉ TERRA NOVA


Eu não teria nada a dizer sobre a vida de ninguém, muito menos a de René Terra Nova. Jesus mandou não julgar; e, saibam todos: isto eu jamais faria. Não o julgaria acerca de nenhuma decisão pessoal de sua existência individual ou privada; de qualquer que fosse a natureza. Este é o ensino de Jesus em Mateus 7.
 Sim, poderia ter opiniões pessoais, mas jamais juízos pessoais, visto que eu não sou ele; e ninguém sabe o que é a existência de seu próximo, nem tampouco os segredos de seu coração.


Mas no mesmo Sermão do Monte onde se manda não julgar, se manda discernir; pois, “pelos seus frutos os conhecereis”. Assim, a pessoa não deve ser julgada naquilo que lhe é pessoal.

Mas aquele que faz “propostas públicas” em nome de Deus ou do Evangelho; ou que em nome de Jesus proponha o que Jesus mesmo diz que não é Evangelho, e faz isto envolvendo o povo, ensinando como Palavra de Deus o que é apenas surto e capricho do homem, seja ele um falso mestre, um falso profeta, ou até um charlatão “de Deus” —, Jesus ordena que se os discirna, que se veja se o fruto existencial e se a proposta feita e vivida em nome de Deus, é de Deus; ou apenas se traveste do nome de Jesus a fim de enganar os carentes.

Assim termina Mateus 7: Não julgue a pessoa, mas discirna os que falam em nome de Deus! Desse modo, o mesmo texto que ordena que não se julgue a individualidade de quem quer que seja, termina mandando que se discirna o fruto de cada um que chega falando em nome de Jesus, visto que o próprio Senhor advertiu que eles viriam, e que precisariam ser discernidos, a fim de que se não os seguisse, no caso de falsificarem o Evangelho. “Acautelai-vos!” “Vede que não os sigais!” “Muitos virão em meu nome...” “Pelos seus frutos os conhecereis”. E Paulo completa: “Todo aquele que prega outro evangelho, seja anátema!”

O interessante é que Jesus nunca se meteu na vida pessoal de ninguém. Nunca bisbilhotou e nunca fez perguntas intimas, nem as condicionou a qualquer coisa que tivesse a ver com Segui-Lo. Todavia, quando se tratava de ensino que corrompia o Evangelho do Reino, Ele não poupava a espada. “Ai de vós fariseus!” “Ai de vós...” é sempre o tom de Jesus em relação a quem perverte a mensagem ou cria mandamentos de homens, os quais são impostos aos homens em nome de Deus.

Mateus 23 não deixa dúvidas a respeito do que digo. Paulo, por sua vez, chama pelo nome os que falsificavam o Evangelho da Graça. Eles tinham nome para ele. No entanto, apesar de os denunciar como pervertedores da Palavra, ele estimula a que se ore por eles, pedindo a Deus que lhes dê arrependimento, a fim de “retornarem à sobriedade”.

Ora, digo estas coisas porque não quero que os ignorantes e incautos pensem que aqui acuso alguém. Não! Não é alguém; mas sim seu ensino, suas práticas, seus surtos, suas manias de grandeza, e sua opressão sobre o povo, ensinando a eles coisas que o Evangelho chama de “engano”; ou chama de “outro evangelho”.

Quem conhece a mensagem de Jesus e o ensino do Evangelho em Paulo, por exemplo, não tem como ver todas essas coisas e não desnuda-las como falso ensino e como perversão do Evangelho!

Minha parte esta feita! Oro para que Nabucoterranova se converta à simplicidade do Evangelho, renuncie ao seu “pai-póstolado”, confesse ao povo o seu surto de grandeza, riqueza e nobreza; e volte a anunciar o Evangelho de Jesus; e, assim, torne a si mesmo, podendo ser apenas o irmão Renê Terra Nova.

É tudo o que tenho a dizer! Que Deus derrame Graça sobre todos nós!

Nele, que é o Apóstolo e Bispo de nossas almas.

G12...O QUE ACHO?


Como método de células… é mais velho que o tempo. 

Como “moda” é velha também...de tempos em tempos, de comunistas à católicos e evangélicos...o método é re-sacralizado...e vira “conteúdo da revelação”.

Como “estratégia de crescimento” é efetiva...mas conduz para fazer o “crescimento se tornar um fim em si mesmo”.

Como “conteúdo”...aí tem de tudo...de grupos bons há grupos loucos...com controle das pessoas...unção vaginal e peniana...e regressões psicológicas...etc...

O que me preocupo é quando um método vira revelação apostólica de como Deus quer que as coisas sejam nos “últimos dias”. Aí, nesse momento, para mim, vira presunção, doença, ignorância e aproveitamento...gente que não tem o que dizer é que precisa de métodos para substituir a ausência de conteúdo.

De minha parte, fico apenas com o conteúdo e os meios usados por Jesus. Ninguém foi mais livre do que Ele.

Evangélicos franceses decidem se afastar da teologia da prosperidade

Recém criado na França, o Conselho Nacional dos Evangélicos da França (Cnef) escreveu um documento para afastar a teologia da prosperidade das igrejas francesas. Há quase cinco décadas essa vertente, que nasceu nos Estados Unidos, tem sido disseminada pelo mundo.


O órgão tem como objetivo regulamentar a doutrina do mundo evangélico francês e para isso um conselho formado por teólogos de diversas vertentes (pietistas ortodoxos, batistas, pentecostais e carismáticos pentecostais) elaborou esse estatuto de 30 páginas que foi divulgado no dia 22 de maio.

Esses estudiosos chegaram à conclusão de que é necessário se afastar dessa teologia que assemelha a riqueza material com a salvação cristã e incentivar essa atitude dando esclarecimentos para os seus membros.

O primeiro erro apresentado por eles sobre a teologia da prosperidade está exatamente nessa relação entre salvação e prosperidade física e material (saúde e riqueza), pois a salvação está ligada ao “coração” como explica o pastor batista Thierry Huser. “A salvação refere-se principalmente à relação com Deus e à reconciliação com ele por meio de Cristo”.

Thierry fala também sobre o erro teológico de ensinar que Deus se coloca a serviço da prosperidade do fiel. “A ênfase unilateral sobre a palavra de Deus, cuja eficácia reside na sua força de afirmação, pode levar a ter ‘fé na fé’, ao invés de ter ‘fé em Deus’”.

O texto do Cnef também fala sobre o discurso usado por essas igrejas, de dizer para o fiel que não consegue o que busca é que lhe faltou fé. “Os profetas da prosperidade protegem-se, assim, de todo questionamento das suas promessas. Ao contrário, todo o peso do eventual insucesso recai sobre o fiel, que esperou, rezou, doou”, diz trecho do texto.

O documento também pontua outro erro dessa linha de pensamento teológico que é o de não dizer sobre o que Jesus disse sobre ter amor ao dinheiro e não idolatrar o sucesso material.

UMA IGREJA INUNDADA POR VENENO

Em muitas igrejas não existem ovelhas, e sim, cobras venenosas. Serpentes traiçoeiras em busca de alguém para matar. Sanguessugas da alma alheia.

A igreja Butantan tem produzido mais mal do que bem. Só produzem veneno, morte e destruição. Não há cura, não há restauração, não há mudança de caráter. As coisas velhas continuam velhas e nada se faz novo.

O que se vê são pastores murados e feridos. Oficiais arrogantes e sem amor; senhores e “mestres” do saber. “Donos” de Deus e conhecedores da “vontade divina”, que geralmente é sempre a favor deles. Aranhas caranguejeiras perigosíssimas. Escorpiões, cujos ferrões estão prontos para penetrar na pele de inocentes ovelhas.

A maioria não sabe o que é amor, piedade e perdão. São senhores dos destinos alheios e ignorantes das coisas de Deus. Falta-se servos, sobram-se senhores. Ou como diz uma música antiga: “muita estrela pra pouca constelação”.

Nesse “circo” se vê de tudo. Diáconos que fazem de tudo, menos “diaconar”, servir. Aliás, servir é a última coisa que passa nas suas mentes doentes. A maioria deles são marionetes nas mãos dos outros lideres mais sagazes e do que eles.

Presbíteros que são cheios de si e vazios de Deus. Insubmissos até a alma e que fazem de tudo para serem “estandartes” na igreja, destaques da escola de samba gospel. Prontos para dar o golpe no pastor que vacilar e assim tomar o seu lugar. Praticantes de uma espiritualidade vazia e sem frutos da Graça.

Pastores mil e uma utilidades, com agendas cheias e sem tempo pra orar e pregar – daí só resta animar o auditório. Ou então, aqueles cuja preocupação é apenas manter o seu “status” financeiro, afinal o povo só precisa de pão e circo. Já outros “sentem” que o tempo de Deus na sua igreja pequena já chegou. Pois ele soube que outra igreja maior está com o pastorado vago, ai ele sente que Deus o está “impulsionando” para ampliar seu ministério, desde que ele vá para uma igreja maior e que pague bem – por que será que o inverso quase nunca acontece?

Em quase toda igreja se poderia dividir o corpo de oficiais em dois grupos: os manipuladores e os manipulados. O primeiro grupo – às vezes nem precisa ser um grupo, mas um só individuo – manipula os demais para interesse próprio. O segundo, pela falta de discernimento e espiritualidade genuína, acata tudo que se diga em nome de Deus, mesmo que seja feito pelo Diabo.

Ser um “oficial” de igreja não é ser um general da alma dos outros. Um ser superior, um arcanjo no céu, embora de alma caída. Um oficial de igreja, seja ele de que denominação for, deveria servir a Deus e ser servo uns dos outros. Ser “oficial” é ser um ser-oficial, ou seja, um ser que cumpra o ofício que recebeu de Deus e despido de toda síndrome de Lúcifer. Não é ser visto é sim, fazer ser visto a Glória de Cristo.

De nada adianta pavonearem-se pros outros e interiormente serem cheios de toda malícia, veneno e sagacidade do inferno. Não passam de sepulcros caiados.

No âmbito da igreja local, na maioria dos casos, as assembléias eclesiásticas se tornaram em desfile de egos. Onde cada um defende o seu ventre, a sua bandeira, menos o Evangelho – diga-se de passagem, eles não sabem o que é. Cada um busca o seu próprio interesse e não o que é de Cristo – Fp 2.21.

No louvor a questão está cada dia pior. Muitos “ministros de louvor” ou “levitas” como gostam de serem chamados, são ministros de coisa nenhuma. São, na maioria dos casos, marionetes programadas, imitadores do grupo da moda. Pessoas sem compromisso algum com o Reino de Deus, pois o compromisso é com eles mesmos. O compromisso é apenas tocar, se apresentar, aparecer e receber ovações dos crentes ocos. Santidade, presença de Deus na alma, piedade e submissão, são conceitos desconhecidos por eles. Desconhecem completamente a Palavra, não passam de pavões “não misteriosos”.

Os grupos continuam reinando. Eu sou de Paulo, eu sou de Apolo, eu sou de Cristo etc. Nas igrejas hodiernas apenas os nomes são mudados, mas a carnalidade continua a mesma.

É reino contra reino. Muitos vivem brigando por cargos eclesiásticos. É aquele “irmão” que deseja, como uma sanguessuga da alma alheia, que o outro caia ou peque, e se isso não acontecer, fala-se mal daquele irmão para enfraquecer seu ministério. Ou então, é aquela “irmã” que tem ciúmes da outra e faz de tudo para derrubá-la e tomar seu cargo na igreja. São pessoas que amam ser destaque, está sob holofotes, amam os primeiros lugares nas sinagogas modernas.

No âmbito denominacional não é diferente da maioria das igrejas que as compõe. O que se vê também são líderes devorando-se uns aos outros. Cada um querendo tomar o lugar de destaque do colega. Dificilmente uns se alegram co o sucesso do outro. Se Deus abençoa a alguém, logo muitos se perguntam: por que não eu? Grande parte são lobos querendo posições de destaque. Fazem loucuras para serem chamados de “doutores e escribas”. Aqueles que atingem um elevado “pedestal” fazem de tudo para se manterem.

Do outro lado estão aqueles que não tiveram sua chance de aparecer, daí só lhes restam criticar o “status quo”. A política, nesse ambiente, é travestida de “vontade de Deus”. Os partidos políticos são os mesmo, as brigas são as mesmas, e a carnalidade igual. Quase toda denominação tem isso, e se você caro leitor tiver um pouco de bom senso, concordará comigo. Nada diferente da politicagem secular. Estes, pelo menos, o fazem sem a áurea de “homens de Deus” e sem a desculpa de que foi a “vontade de Deus” – ou será da panelinha pastoral?

Todo organismo vivo está sujeito a sucumbir, adoecer e morrer. Da mesma forma que ele fica saudável, ele também pode adoecer. Existem fatores internos e externos que contribuem tanto para a saúde, como para a enfermidade. Muitas igrejas estão doentes. Muitos ministérios estão inchados, como um câncer que vai roendo de dentro pra fora.

Um terrível câncer está acabando com a igreja-intituição. Sim, porque a verdadeira Igreja de Cristo, como organismo, nunca morrerá. Mas a igreja-instituição-denominação está na UTI faz tempo. Desculpe-me, não quero participar dessa loucura, desse circo. Amo a Jesus acima de tudo isso.

Aliás, o que o Evangelho diz disso tudo? “Quem quiser ser o maior, seja aquele que serve”. João Batista já dizia: “Importa que Ele cresça e que eu diminua” – João 3.30. Nada mais longe do que pensam a maioria dos crentes de hoje. No Reino de Deus o “maior” é sempre aquele que serve aos outros. Lc 9.46-48; Mt 18.1-3; Mc 9.33-37.

“Considerai os outros superiores a si mesmo”. Fp. 2.3

Qual a cura? Existe?

Eu creio que existe sim, ainda. A cura das doenças para todos os tipos de enfermidade da instituição eclesiástica, em todos os níveis hierárquicos, chama-se Evangelho, puro e simples. O “soro antiofídico” é o Evangelho de Jesus, e não há outro. E a síntese do Evangelho é o amor. O que passa disso é apenas paliativo para disfarçar as doenças da alma adoecida do cristianismo moderno.

Pode-se trocar o pastor, aumentar o templo, arregimentar pessoas, fazer a “máquina” gerar mais recursos, “climatizar” o local – embora os corações já estejam congelados – enfim, pode-se fazer isso tudo e muito mais, se não tiver amor de verdade, apenas estaremos inchando dos fariseus de plantão. Já passou o tempo da igreja parar de competir entre si. Já passou o tempo de querer ser melhor do que os outros. Já passou o tempo de se idolatrar quatro paredes. Ame e faça o que quiser, já disse Agostinho.

Quem ama se respeita;
Quem ama não se devora;
Quem ama perdoa;
Quem ama se entrega;
Quem ama é humilde;
Quem ama não se pavoneia;
Quem ama vive o Evangelho.

Mas os doentes, como viciados, não se veem doentes. Daí, nunca procurarão a cura. Como já observou Jesus antigamente: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado algum, mas porque agora dizeis: Nós vemos, subsiste o vosso pecado”. João 9.41

O Evangelho de Jesus é muito mais que isso. O Mestre me ensina coisas mais excelentes. Servir a Deus não é devorarem-se uns com os outros pelo “osso” denominacional. Não é engalfiarem-se uns aos outros. Ao invés disso, a Palavra nos exorta: “Seja a vossa equidade notória a todos os homens. Perto está o SENHOR”. Fp 4.5

As palavras de Jesus em Mateus 20.25-28 são pertinentes: “Então Jesus, chamando-os para junto de si, disse: bem sabeis que pelos príncipes dos gentios são estes dominados, e que os grandes exercem autoridade sobre eles. Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; e, qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos”.

A meu ver, grande parte dos cristãos hodiernos, são pessoas doentes da alma, nuvens sem água. São relacionalidades doentias o que mais e vê, tudo isso em nome de Deus. Almas apodrecidas pela hipocrisia eclesiástica. O que mais as igrejas precisam são de servos que sirvam e não que sejam servidos. São de pessoas comprometidas com o Reino de Deus e não com seus interesses próprios.

Que possamos nos ajoelhar e dizer como o publicano: “Ó Deus, tem misericórdia de mim pecador”.