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A Igreja Precisa de Regeneração

Nesses 1700 anos de História Cristã Romana, da qual a própria Reforma Protestante não deixou de ser herdeira, rompendo com muitas coisas, mas não com todas, tornando-se assim, de certa forma, apenas uma Re-forma, mas não uma Revolução de sentidos, conteúdos, e, sobretudo, de simplificação não de formas, mas de espírito — é ainda algo totalmente insatisfatório; posto que seja ainda um reformar, mas não uma ruptura de conteúdos, de dogmas, de doutrinas humanas, de lógicas mundanas, todas elas criadas pelo Pai do Cristianismo e seus auxiliares históricos: o Imperador Constantino.

O que provocou a Reforma nos dias dos Reformadores do Século XVI, tornou-se algo revivido com ênfases e disfarces de maldade ainda maior entre nós, hoje; posto que agora tudo seja feito com máscaras do “nome de Jesus”, porém, com modos que fazem as vendas de Indulgências que deram pavio ao fogo da Reforma, tornarem-se temas inocentes de presépio infantil.

As barganhas, as negociatas, as campanhas de exploração da credulidade do povo, o uso perverso da Bíblia, o espírito de troca e comercio, as maldições e ameaças pronunciadas “em nome de Jesus”, os novos apóstolos do dinheiro e da prosperidade, o desenfreado comercio da fé como produto, a utilização de todos as formas de manipulação e engano, as inegáveis manifestações de ações criminosas em nome da fé, o uso político da igreja e do nome de Jesus, e tudo quanto entre nós hoje se define como “igreja” e sua prática histórica, não mais é que um estelionato sem tamanho e medida, e que faz a Igreja Católica do Século XVI uma entidade de bruxos aprendizes daqueles que entre nós hoje são pastores, bispos, apóstolos e candidatos diabólicos à divindade.

Não é mais possível usar termos como “evangélico”, que deveria significar “aquilo que carrega a qualidade do Evangelho”, nem termos como “Igreja”, que deveria apenas ser a assembléia dos crentes no Jesus dos Evangelhos — posto que “evangélico” tenha se tornado aquilo que no Evangelho é descrito como sendo anti-evangélico, e “Igreja” tenha se tornado aquilo que no Evangelho é apenas uma multidão perdida e sem pastor, tamanho é o descaminho dos seus guias e condutores do engano.

Não é mais possível conviver passivamente com tamanho engano blasfemo, sob pena de nos tornarmos indesculpáveis diante de Deus, desta geração, e das que ainda virão.

Hoje se ouve a Voz de Deus, dizendo como fez antes muitas vezes, e no futuro ainda voltará a dizer: “Sai do meio dela, ó povo meu!” Sim, pois “o Senhor conhece os que Lhe pertencem”; e deseja separar Seu Povo do convívio perverso não no “mundo”, mas, sobretudo, no “ambiente chamado ‘igreja’”; posto que, pela anuência silenciosa, estamos corroborando o engano para aqueles que não sabem discernir entre a mão direita e a esquerda.

Portanto, convidamos a todo aquele que ainda crê em Jesus segundo a pureza do Evangelho, que assuma hoje, e para sempre, uma total ruptura com tudo aquilo que se disfarça sob o nome de Jesus, mas que nada mais é do que manifestação do engano, até que chegue o Dia quando todo “Senhor, Senhor” que não teve correspondência de obediência ao Evangelho, de Jesus ouvirá o terrível “Nunca vos conheci. Apartai-vos de mim todos vós que praticais a iniqüidade”.

SEM AMOR NÃO HÁ DEUS!

Se amar fosse solução contra a dor, o desapontamento, a espera, a paciência e o sacrifício — não se diria que o amor tudo sofre, tudo crê e tudo suporta.

Afinal, o amor agüenta tudo porque jamais acaba.

Amar não é a solução da existência, mas da vida.

Na existência e para aqueles que apenas alimentam-se do conceito de existirem, o amor não é a solução, pois, no conceito de existência o mais importante é que não venha a doer.

Entretanto, quando se fala de vida, o amor é o único alimento que ela possui.

Sim! Sem amor a existência não tem vida!

Porém, quando o amor se impõe como fundamento da vida, então, toda dor de amor é alegre, pois, para quem de fato ama basta a recompensa de amar.

É assim com Deus, que é amor, e, para Quem, amar é a “recompensa de Deus”.

Recompensa de Deus?

Sim! Deus é amor e se mantém como amor, pois, no dia em que Deus não mais for amor, já não será Deus.

Deus é amor. Se deixar de ser amor deixa de ser Deus!

Portanto, se Ele deixar de amar eu deixo de existir.

Todavia, para fins práticos, a morte do amor entre os homens é a morte de Deus.

Quem ama tem Deus. Quem não ama não tem Deus!

O mais é texto...

QUANDO A IGREJA NÃO É “IGREJA”...

Igreja tem que ser coisa de gente de Deus, de gente livre, de gente sem medo, de gente que anda e vive, que deixa viver..., que crê sempre no amor de Deus...; e, sobretudo, é algo para gente que confia..., que entrega..., que não deseja controlar nada...; e que sabe que não sabe, mas que sabe que Deus sabe...

Somente gente com esse espírito pode ser parte sadia de uma igreja local, por exemplo...

Entretanto, para que as pessoas sejam assim seus pastores precisam ser assim...

Se o pastor é assim..., tudo ficará assim...

Ou, então, o tal pastor não emprestará a sua vida para o que não seja vida, e, assim, bem-aventuradamente deixará tal lugar de prisão disfarçada de amor fraterno...

Em igreja há problemas... É claro... Afinal, tem gente...

Mas nenhum problema humano tem que ser um escândalo para a verdadeira igreja de gente boa de Deus.

Numa igreja de Deus ninguém tem que ser humilhado..., adúlteros não tem que ser “apresentados” ao público..., ladrões são ajudados a não mais roubarem..., corruptos são tratados como Jesus tratou a Zaqueu..., e hipócritas são igualmente tratados como Jesus tratou aos hipócritas...; ou seja: com silencio que passa..., mas, ao mesmo tempo, não abre espaço...

Na igreja de gente boa de Deus fica quem quer e até quando deseje... E quem não estiver contente não precisa ser taxado de rebelde e nem de insubordinado... Ele é livre para discordar e sair... Sair em paz. Sem maldições e sem ameaças; aliás, pode sair sem assunto mesmo...

Na verdadeira igreja não há auditores, há amigos.

Nela também toda angustia humana é tratada em sigilo e paz.

Igreja é um problema?...

Sinceramente não acho...

Pelo menos quando a igreja é assim, de gente, para gente, liderada por gente, com o propósito de fazer de toda gente um humano maduro — então, creia: não há problemas nunca, pois, os problemas em tal caso nada mais são do que situações normais da vida, como gripe, febre ou qualquer outra coisa, que só não dá em poste de ferro...

Não é teoria...

Pode ser assim em todo lugar...

Mas depende de quem seja o pastor...

E mais: se o povo já estiver viciado demais nem sempre tem jeito...

Entretanto, se alguém decide começar algo do zero, então, saiba: caso você seja gente boa de Deus, e que trate todos como gostaria de ser tratado..., não haverá nada que não seja normal, pois, até as maiores anormalidades são normais quando a mente do Evangelho em nós descomplicou a vida.

Pense nisso!...

Fã é coisa de pagão!

Dá muita pena... Dá pra ver o que está acontecendo na mente das pessoas...

Não existe na Terra nenhum metro quadrado mais doido do que o do ambiente da “igreja”.

Meu Deus! Quanta loucura...!

Esse fenômeno já tão bem conhecido no mundo foi recentemente apresentado de um modo soberbo no filme “O Assassinato de John Lennon”

Recomendo a todos que vejam o filme, pois, de fato, por ele dá pra se ter uma idéia do processo fantasioso que pode levar uma pessoa a ações de natureza impensável em razão de suas viagens pessoais.

Fica aqui, porém, uma advertência:

Quando você vir que sua mente está girando o dia todo em torno de uma pessoa que não é alguém real no seu mundo concreto, íntimo e, portanto, real — abra o olho; pois, isso pode significar que você estabelecerá uma relação fantasiosa com a pessoa; e o grande mal será sempre em quem desenvolver tal fixação na mente.

Você pode amar alguém pelo que ela é, faz ou diz. Mas tal amor ainda não é amor; é apenas profunda identificação. Mas é aí que as coisas ficam quando há saúde em tal pessoa.

Detesto fãs...

Fã é coisa de pagão!

Fã vem de fantasia, de phanton... de fantasma.

Portanto, quando alguém diz que é fã, o que ele diz é que você é a fantasia dele ou dela.

No Evangelho, ninguém é fã de ninguém.

No Evangelho a gente não é nem mesmo fã de Jesus!

O fã de Jesus jamais será um discípulo.

Os fãs são os que no fim ajudam a matar...

No Evangelho quem não é discípulo não é nada...

Para mim, tudo o que busco é ver gente amando a Jesus e ficando capaz de andar com as próprias pernas segundo o Evangelho.

O que passar disso é doença para a qual eu digo: “Xô, fã!”

Nele, acerca de Quem todo aquele que o ama diz: “Convém que Ele cresça e que eu diminua!”.

GRIPE ESPIRITUAL…: a gripe crentina…

Gripe é uma desgraça… Não mata [pelo menos as gripes normais], mas, não deixa você viver também.
Quase todos os estados de enfermidade, exceto aqueles terminais, incomodam muito menos do que o sintoma da gripe, que, hoje, não nos aflige apenas porque se sabe que “gripe é normal”, pois, incomoda..., mas já não mata.

Porém, as gripes em geral incomodam muito, e as pessoas vivem com os gemidos de seu desconforto, do nariz escorrendo, das juntas quebradas, do corpo doendo como se você tivesse brigado na rua, com os olhos escorrendo, com a cabeça oca, com um desânimo de morte.

Existe, todavia, um estado gripal/espiritual, que é a doença mais comum dos crentes.

Não mata, mas ferra a existência...

A maioria dos crentes que eu conheço vive espiritualmente gripada.

É dor, desconforto, cansaço, corrimento, juntas quebradas, falta de ânimo, e uma total má vontade com tudo quanto seja trabalho...

Os sintomas da gripe no crente são os seguintes:

Falta de esperança;

Medo de morrer;

Angústia em relação a Deus;

Necessidade dos chás da vovó “igreja”;

Cinismo quanto ao fato que o normal da vida não é viver gripado;

Imunidade baixíssima, daí a gripe nunca ir embora...

E mais:

O lugar mais impregnado de gripe de crente é o ambiente da “igreja”.

Lá é uma câmera de gripe crentina.

O cara entra até bem..., mas logo começa a coriza e, logo depois, os espirros... Então vem a febre alta, e, com ela, os delírios...

O fato é que dentre as gripes, contando a aviária, a suína e outras, nenhuma delas mata mais gente do que a gripe crentina, pois, de fato, seu vírus é resistente a quase tudo, e, em muitos casos, está desenvolvendo resistência até mesmo ao Evangelho.

O que pode nos salvar deste estado á apenas vitamina C e cama...

Cristo e cama, só que de joelhos ao lado dela!

Pare a agitação... Descanse e beba de Cristo...

Ele é a cura para esse estado que não mata e não deixa viver!

Nele, que nunca gripou.

O DIABO ADORA FALAR EM DEUS

“Deus” como tema é o diabo da História!

Sim! Porque em nome do diabo nunca se guerreou, nem se tomou reinos, ou tribos ou qualquer coisa. Porém, seja pela via da ação pagã mais primitiva, ou mediante a ação cristã mais que pagã, a História testemunha que todas as calamidades não naturais, tiveram no tema “Deus” suas justificativas ou seus álibis de morte, domínio, homicídio, inquisição, tortura, chacina, espoliação de bens, terras e recursos; assim como a destruição das culturas encontradas, as quais foram e são substituídas pela cultura do “Deus tema”, a qual mata mais que qualquer outra força histórica.

Desse modo, pelas evidencias da História, não há como não dizer [concordando com Baudelaire] que “se há um ‘deus’ é o diabo”.

Esse “Deus” dos temas da morte nada tem a ver com Jesus. Pode ser “cristão”, pode ser o pai do “Cristianismo”, pode ser o Deus dos “iluminados ocidentais” que construíram o presente mundo em chamas — todavia, mesmo assim, ou, justamente por tais razões, “ele” é o diabo.

Fica impossível pensar que o ladrão vem para matar, roubar e destruir [em contrapartida Jesus veio para dar vida, e vida em abundancia] — e não pensar que esse “Deus” das guerras, das verdades que matam, do reino que esmaga e destrói, das conquistas que roubam tesouros, que destroem vidas, acervos e culturas..., e não ver que tais ações, em nome de “tal Deus”, foram e são obra do diabo.

O diabo é o grande pai das ações feitas “em nome de Deus” e que só acontecem para matar, roubar, destruir, julgar, culpar, amargurar, enviuvar, criar órfãos, dizimar povos, aniquilar pessoinhas ingênuas; e gerar o “Cristianismo”, que é uma potestade criada nos porões da Roma Imperial, e que se mantém cada vez mais viva como poder de ódio e discriminação, apesar da chamada Era Pós Cristã.

Assim, quem quer que queira servir ao diabo faça de “Deus” o tema das batalhas!

Digo isto com toda responsabilidade; e o digo sem medo de equivoco; pois, tanto a Palavra me diz que estou certo, como também a História dá horrível testemunho acerca dessa minha certeza.

Deus sem Jesus é o diabo dos povos!

E “Jesus” sem Evangelho é o demônio mais disfarçado que o diabo já viu ser criado; isso para não falar que no processo humano da “criação do Deus cristão”, quem animava tais arquiteturas e modelamentos era o próprio diabo.

Jesus expulsa esse “Jesus” como quem expulsa ao diabo; e repreende esse “Deus” como quem repreende Satanás.

Quem disse que o Templo se tornara morada de demônios humanos e também invisíveis, é o mesmo que inspirou Paulo a dizer que os sacrifícios oferecidos em nome de Deus e realizados no espírito da religião de pedras, leis e morte, eram sacrifícios feitos aos demônios, e não a Deus.

Assim, a macumba está onde ela é vista; porém, a pior de todas é aquela que usa “Deus” como mascara para o diabo.

Leia a Palavra, a História e a vida. Então, ouse dizer que estou exagerando. Mas não antes disso. Ou seja: se você é ignorante, fique calado; e se não é, pense sem preconceitos, e veja se seu ânimo nazi-religioso ou nazi-cristão procede de Deus, conforme Jesus, ou se vem diretamente da agencia de estelionato do inferno.

Nele, em Quem reside toda autoridade.