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Igreja Primitiva x Igreja Atual

A Igreja Primitiva gozava de uma imagem pública positiva; A Igreja Atual tem uma imagem extremamente negativa diante do povo.

.A Igreja Primitiva fazia muito com pouco; A Igreja Atual com muito não faz nada (ou quase nada).

.A Igreja Primitiva tinha comunhão; A Igreja Atual apenas associação.

.A Igreja Primitiva tinha uma fé capaz de abalar o mundo; A Igreja Atual tem uma fé abalada por qualquer coisinha.

.A Igreja Primitiva tinha uma mensagem Cristocêntrica (por Ele, para Ele e N´Ele); A Igreja Atual tem uma mensagem Antropocêntrica (mensagens que massageiam os nossos egos, desejos e prioridades).

.A Igreja Primitiva não se importava com a concorrência; A Igreja Atual perde para a concorrência e faz concorrência entre si mesma.

.A Igreja Primitiva tinha doutrina; A Igreja Atual, apenas tradições.

.A Igreja Primitiva tinha membros à imagem de Deus; A Igreja Atual tem membros que são caricaturas de uma denominação.

.A Igreja Primitiva era procurada pelas pessoas; A Igreja Atual não é procurada e nem procura as pessoas (a não ser quando tem interesse em encher seus cofres com os “dízimos, primícias e afins” dos pobres fiéis manipulados).

.A Igreja Primitiva era perseguida pelo mundo; A Igreja Atual persegue a si mesma.

.A Igreja Primitiva se ocupava com o essencial (a vida em Cristo, o caráter cristão, o proceder com o semelhante etc); A Igreja Atual, com o trivial (tamanho do vestido, se usa brinco ou não, se o pregador usa terno e gravata – ao invés de se preocupar se o pregador tem vida com Deus e possui bom caráter).

.A Igreja Primitiva se interessava pelas pessoas perdidas fora de suas igrejas (como o nome ‘igreja’, no original, em grego, mesmo se traduz); A Igreja Atual se orgulha com o número de seus membros ($$).

.A Igreja Primitiva tinha culto; A Igreja Atual apenas liturgia ou entretenimento.

.A Igreja Primitiva crescia em qualidade e quantidade; A Igreja Atual, nem em qualidade.

.A Igreja Primitiva incomodava o mundo; A Igreja Atual se acomoda ao mundo e por isso é incomodado por ele.

.A Igreja Primitiva mudou o mundo de sua época; A Igreja Atual tem sido mudada pelo mundo atualmente.

.A Igreja Primitiva contava com membros que tinham vida de cristãos; A Igreja Atual tem apenas o nome de cristãos.

.A Igreja Primitiva tinha a maioria de suas atividades fora dos portões da igreja; A Igreja Atual já nem sabe o que está fazendo dentro dos portões da igreja.

.A Igreja Primitiva era temida pelos demônios; A Igreja Atual teme aos homens.

.A Igreja Primitiva estava disposta a morrer pelo Evangelho; A Igreja Atual não consegue nem viver o Evangelho.

.A Igreja Primitiva era uma tradução da Bíblia; A Igreja Atual tem apenas traduções da Bíblia.

.A Igreja Primitiva transformou a palavra escrita em palavra encarnada!

Via E-mail

Morre David Wilkerson, pastor americano e autor do livro “A Cruz e o Punhal”

O pastor David Wilkerson, 79 anos, fundador da Igreja de Times Square em Nova York, e autor de livros conhecidos como “A Cruz e o Punhal”, faleceu nesta quarta-feira em um acidente de carro numa rodovia do Texas. Seu carro perdeu o controle e se chocou com um caminhão que vinha no sentido contrário.

Sua esposa Gwen também estava no carro e foi levada para o hospital juntamente com o motorista do caminhão. Não há notícias do hospital quanto ao estado de saúde deles.

A notícia do acidente começou a se espalhar rapidamente na noite de quarta-feira em sites de redes sociais como Facebook e Twitter. Rich, um primo de Wilkerson confirmou a morte no Twitter.”Confirmo que meu querido primo David Wilkerson perdeu a vida num trágico acidente de carro esta tarde. Suas orações são necessárias neste momento”, escreveu ele.

Wilkerson postou em seu blog um artigo datado de 27 de abril – o dia da sua morte. Intitulado “Quando tudo mais falhar”, ele incentivou as pessoas que estão enfrentando dificuldades a “permanecerem firmes na fé”.

“Para quem passa pelo vale da sombra da morte, ouça esta palavra: o choro vai durar por algumas noites escuras e terríveis, mas em breve você vai ouvir o sussurro do Pai:”Eu estou com você’. Amado, Deus nunca deixou de agir, sempre com bondade e amor. Quando tudo mais falhar, o seu amor ainda prevalece. Segure firme em sua fé. Permaneça firme na sua Palavra. Não há outra esperança neste mundo.”

Wilkerson passou a primeira parte do seu ministério trabalhando em Nova York com membros de gangues e viciados em drogas, conforme relatou em seu best-seller A Cruz e o Punhal .

Em 1971, iniciou o World Challenge, ministério que cuidava de suas cruzadas, conferências, evangelismo e outras atividades. Em 1987 fundou a Igreja de Times Square, que hoje é liderada pelo pastor Carter Conlon e tem mais de 8.000 membros.

Wilkerson também fundou o Desafio Jovem, um programa cristão para recuperação de jovens viciados.

Ele deixou esposa, quatro filhos e 11 netos.

CBN News

Filha de missionária posar nua por dinheiro!

Acabo de ler uma reportagem com a mãe da BBB Maria, ganhadora desse Big Brother. Nessa reportagem, ela alega ter sabido por antecedência que a filha seria a campeã, pois um “vaso” lhe havia profetizado isso.

O mais impressionante de tudo é a posição dessa mãe, que se diz missionária da Igreja do Evangelho Quadrangular, a respeito das atitudes da filha:

“Ela vai à praia da mesma maneira que saiu na revista, não tem nada demais naquelas fotos dela. Eu é que não posso tirar a roupa por aí porque sou religiosa. Sou missionária evangélica, mas ela não.”

“Foi nu artístico” (sobre um ensaio sensual da filha em 2008). “Se a Playboy oferecer um milhão para ela posar e ela quiser aceitar, eu vou apoiar. Quem sou eu para ser contra? É a profissão dela e eu respeito.”

Fica a minha dúvida: o que essa missionária diria, se a peladona em questão não fosse sua filha, mas a filha de uma irmãzinha da igreja? O que ela prega sobre santidade, se é que prega alguma coisa nesse sentido? E quanto ao culto aberto a Mamom, para o qual vale tudo, inclusive vender a nudez da própria filha? E o pastor dessa missionária, para ele vale a máxima de que se o dízimo é bom, não importa de onde veio?

Pára o mundo gospel que eu quero descer!

Leia a reportagem completa

Para refletir

Encontrei esse vídeo e desejo dividí-lo com vocês. É uma analogia da salvação.

A teologia do tombo e a unção do cai-cai

Uma das principais características dos cultos neopentecostais é a chamada “unção do cai-cai.” A cantora Ana Paula Valadão, (veja vídeo abaixo) pastora da Igreja Batista da Lagoinha, protagonizou umas das típicas cenas deste movimento onde mediante o sopro de um pastor ela caiu no Espirito.

Pois é, basta com que o pregador sopre ou atire o seu paletó contra o público, que um número incontável de pessoas caem no chão, quer desacordadas ou tomadas por aquilo que alguns denominam de unção do riso.

A unção do cai-cai iniciou-se com o americano Randy Clark, que foi ordenado pastor em 1950. Segundo alguns relatos, ele recebeu uma profecia que afirmava que através de sua vida e ministério pessoas seriam derrubadas no Espírito. Para o pastor Clark, a unção era como dinamite, e a fé como a cápsula que explode a dinamite. Clark é autor do movimento "Catch the fire" ( agarre o fogo) que possuía uma noção estranha do signiifcado do poder divino.

Gostaria de ressaltar que na terra do Tio Sam, a unção do cai-cai virou uma febre. Pastores como Benny Hinn, Keneth Haigin também foram protagonistas na arte do tombo, disseminando sobre milhões de pessoas em toda a América um conceito eerrôneo e equivocado além é claro de anti-bíblico sobre o poder de Deus.

No Brasil, o movimento ganhou popularidade na década de 80 através do pastor Argentino Carlos Anacôndia. Anacôndia chegou ao Brasil, através das Comunidades Evangélicas, que mediante encontros e congressos esparramados em todo país, difundiram na igreja brasileira esta prática e comportamento doutrinário. Em 1990, a unção do cai-cai se espalhou de tal forma, que os crentes em Jesus passaram a acreditar que quando caíam no Espírito experimentavam cura para suas almas e a unção do tombo representava um olhar especial de Deus para com os seus filhos.

Em 1994 na Igreja Comunhão Divina do Aeroporto de Toronto, Canadá. Surge a bênção de Toronto, onde as pessoas movidas por uma “especial unção” cairam no chão, sem fala, rindo, chorando ou dando gargalhadas. Em pouco tempo, o templo estava lotado, vindo pessoas de todos os países e região. Em pouco tempo, as manifestações dos mais diferentes tipos de unções se fez presente no Canadá. Por exemplo, o pastor da Igreja de Vancouver, afirmou também que havia recebido uma profecia que o Espírito Santo se manifestaria imitando o som dos animais. Vale a pena ressaltar que o próprio pastor começou a urrar como leão, alegando que era o leão da tribo de Judá, uma das maneiras como Jesus é chamado na Bíblia.

A luz disto tudo resta-nos perguntar: Existe fundamento bíblico para este tipo de unção? Em que lugar no Novo Testamento, vemos Jesus ou os apóstolos ensinando sobre a necessidade de cair no Espirito? Ou ainda, quais são os pressupostos teológicos que nos dão margem para acreditar na zooteologia, onde Deus se manifesta através de grunhidos animalescos?

Vale a pena ressaltar que ao longo da história pessoas caíram prostradas diante de Deus. Jonathan Edwards nos traz relatos absolutamente impressionantes da manifestação do poder e da graça divina. John Wesley, em determinado momento da vida ao pregar o Evangelho da Salvação Eterna levou centenas de pessoas ao chão chorando e confessando os seus pecados. Agora, vamos combinar uma coisa? A quantidade de pessoas que dizem que foram derrubadas pelo Espírito de Deus e que continuam com o mesmo tipo de vida não está no Gibi. As pessoas que caem rugem como leões, latem como cães, comportam-se como animais e vivem uma vida cristã absolutamente aquém daquilo que Deus projetou.

Quando o apóstolo João, ouviu a voz do Senhor na ilha de Patmos, prostrou-se conscientemente diante de Deus confessando o Senhorio de Cristo. Isaías, quando viu o Senhor no alto e sublime trono, curvou-se no chão dizendo, SANTO, SANTO, SANTO. Agora, o que não dá pra entender é esse cai-cai que não produz mudanças, arrependimentos e conversão de pecados.

Creio veementemente que boa parte dos nossos problemas eclesiásticos se deve ao fato de termos abandonado a margem da existência as Escrituras. Não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; só ela é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.

O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.

Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque somente assim conseguiremos discernir o verdadeiro do falso.


“Jesus vai ao McDonald’s” livro faz crítica ao evangelho fast-food

Teólogo fala sobre o novo evangelho que transformou Jesus em um produto

Luiz Alexandre Solano Rossi acaba de relançar o livro “Jesus vai ao McDonald’s: teologia e sociedade de consumo” que fala sobre as transformações que o evangelho sofreu com influências da sociedade consumista que transformou Jesus em um produto.

O autor, que é professor do mestrado em Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, comparou alguns tipos de teologia praticadas nas igrejas, tanto protestantes quanto católicas e chegou a conclusão de que a vivência cristã acaba se equiparando a uma loja de fast-food, na qual o cliente “escolhe” o que bem entende, nos moldes da chamada Teologia da Prosperidade.

Rossi explica que esse novo pensamento tem impactos fortes na Igreja, primeiro negando a coletividade virando um instrumento individual. E em segundo lugar o consumismo faz como que o fiel pense mais no seu sucesso e bem estar do que nos outros e se não conseguir o que deseja muda de comunidade, como se as igrejas fossem lanchonetes de fast-food.

“Se a pessoa percebe que igreja tal tem uma certa eficiência, se ouve que lá dá resultado, então se muda. Desaparece o compromisso com uma doutrina, uma história, uma tradição”, diz o autor em uma entrevista ao jornal Gazeta do Povo.

Outro aspecto que o teólogo relata diz respeito ás consequências negativas que essa inversão de valores traz, tornando a fé uma coisa superficial. “A superficialidade gera mediocridade. Diria que muitos pregadores jogam para suas plateias, dominicalmente, pílulas religiosas revestidas de Prozac, alienando o povo do mundo real. Isso é antiteologia.”

A solução para impedir que esse evangelho individualista e comercial se espalhe seria voltar aos pontos essenciais do cristianismo que é seguir a Cristo. Outra forma, de acordo com Rossi, seria superar a promessa da Teologia da Prosperidade com a “Teologia do Suficiente”. “A religião pode nos ajudar a pensar o que é o bastante, o necessário para que possamos viver com dignidade, sem explorar de forma ilimitada o nosso planeta,” diz.

Pense em Jesus Cristo

A Sexta-Feira Santa, ou da Paixão, é a data que a Cristandade usa para comemorar a crucificação e morte de Jesus Cristo.

É importante pensar no que Ele fez. Todos os dias.

Antes de Jesus vir, o mundo estava perdido. E agora? Continua perdido.

É nesse ponto que Sua crucificação e morte fazem toda a diferença. Sem Ele, não há esperança. Só há perdição.

O mundo está cheio de pecado, maldição e escuridão.

Quem nos resgatará?

Jesus.

Até as igrejas institucionais estão cheias de pecado, maldição e escuridão.
Nós mesmos nascemos cheios de pecado, maldição e escuridão.
Ele não veio a este mundo fazer uma visitinha nem tirar férias. Ele veio resgatar.

Nesta data e nos dias seguintes, desafio você a ler o Evangelho de Mateus, Marcos, Lucas e João e deixar o Espírito Santo tocar sua vida com a história, vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo

Ricardo Gondin diz ser a favor da união civil entre homossexuais e que é o “herege da vez”

‘Deus nos livre de um Brasil evangélico?’ Quem afirma é um pastor, o cearense Ricardo Gondim. Segundo ele, o movimento neopentecostal se expande com um projeto de poder e imposição de valores, mas em seu crescimento estão as raízes da própria decadência. Os evangélicos, diz Gondim, absorvem cada vez mais elementos do perfil religioso típico dos brasileiros, embora tendam a recrudescer em questões como o aborto e os direitos homossexuais.

Aos 57 anos, pastor há 34, Gondim é líder da Igreja Betesda e mestre em teologia pela Universidade Metodista. E tornou-se um dos mais populares críticos do mainstream evangélico, o que o transformou em alvo. “Sou o herege da vez”, diz na entrevista a seguir.

Carta Capital: Os evangélicos tiveram papel importante nas últimas eleições. O Brasil está se tornando um país mais influenciável pelo discurso desse movimento?

RG: Sim, mesmo porque, é notório o crescimento no número de evangélicos. Mas é importante fazer uma ponderação qualitativa. Quanto mais cresce, mais o movimento evangélico também se deixa influenciar. O rigor doutrinário e os valores típicos dos pequenos grupos de dispersam, e os evangélicos ficam mais próximos do perfil religioso típico do brasileiro.

CC: Como o senhor define esse perfil?

RG: Extremamente eclético e ecumênico. Pela primeira vez, temos evangélicos que pertencem também a comunidades católicas ou espíritas. Já se fala em um “evangelicalismo popular”, nos modelos do catolicismo popular, e em evangélicos não praticantes, o que não existia até pouco tempo atrás. O movimento cresce, mas perde força. E por isso tem de eleger alguns temas que lhe assegurem uma identidade. Nos Estados Unidos, a igreja se apega a três assuntos: aborto, homossexualidade e a influência islâmica no mundo. No Brasil, não é diferente. Existe um conservadorismo extremo nessas áreas, mas um relaxamento em outras. Há aberrações éticas enormes.

CC: O senhor escreveu um artigo intitulado “Deus nos Livre de um Brasil Evangélico”. Por que uni pastor evangélico afirma isso?

RG: Porque esse projeto impõe não só a espiritualidade, mas toda a cultura, estética e cosmovisão do mundo evangélico, o que não é de nenhum modo desejável. Seria a talebanização do Brasil. Precisamos da diversidade cultural e religiosa. O movimento evangélico se expande com a proposta de ser a maioria, para poder cada vez mais definir o rumo das eleições e, quem sabe, escolher o presidente da República. Isso fica muito claro no projeto da igreja Universal. O objetivo de ter o pastor no Congresso, nas instâncias de poder, pode facilitara expansão da igreja. E, nesse sentido, o movimento é maquiavélico. Se é para salvar o Brasil da perdição, os fins justificam os meios.

CC: O movimento americano é a grande inspiração para os evangélicos no Brasil?

RG: O movimento brasileiro é filho direto do fundamentalismo norte-americano. Os Estados Unidos exportam seu american way of life de várias maneiras, e a igreja evangélica é uma das principais. As lideranças daqui Ieem basicamente os autores norte-americanos e neles buscam toda a sua espiritualidade, teologia e normatização comportamental. A igreja americana é pragmática, gerencial, o que é muito próprio daquela cultura. Funciona como uma agência prestadora de serviços religiosos. de cura, libertação, prosperidade financeira. Em um país como o Brasil, onde quase todos nascem católicos, a igreja evangélica precisa ser extremamente ágil, pragmática e oferecer resultados para se impor. É uma lógica individualista e antiética. Um ensino muito comum nas igrejas é de que Deus abre portas de emprego para os fiéis.

Eu ensino minha comunidade a se desvincular dessa linguagem. Nós nos revoltamos quando ouvimos que algum político abriu uma porta para o apadrinhado. Por que seria diferente com Deus?

CC: O senhor afirma que a igreja evangélica brasileira está em decadência, mas o movimento continua a crescer.

RG: Uma igreja que, para se sustentar, precisa de campanhas cada vez mais mirabolantes, um discurso cada vez mais histriônico e promessas cada vez mais absurdas está em decadência. Se para ter a sua adesão eu preciso apelar a valores cada vez mais primitivos e sensoriais e produzir o medo do mundo mágico, transcendental, então a minha mensagem está fragilizada.

CC: Pode-se dizer o mesmo do movimento norte-americano?


RG: Muitos dizem que sim, apesar dos números. Há um entusiasmo crescente dos mesmos, mas uma rejeição cada vez maior dos que estão de fora. Hoje, nos Estados Unidos, uma pessoa que não tenha sido criada no meio e que tenha um mínimo de senso crítico nunca vai se aproximar dessa igreja, associada ao Bush, à intolerância em todos os sentidos, ao Tea Party, à guerra.

CC: O senhor é a favor da união civil entre homossexuais?


RG: Sou a favor. O Brasil é um país laico. Minhas convicções de fé não podem influenciar, tampouco atropelar o direito de outros. Temos de respeitar as necessidades e aspirações que surgem a partir de outra realidade social. A comunidade gay aspira por relacionamentos juridicamente estáveis. A nação tem de considerar essa demanda. E a igreja deve entender que nem todas as relações homossexuais são promíscuas. Tenho minhas posições contra a promiscuidade, que considero ruim para as relações humanas, mas isso não tem uma relação estreita com a homossexualidade ou heterossexualidade.

CC: O senhor enfrenta muita oposição de seus pares?


RG: Muita! Fui eleito o herege da vez. Entre outras coisas, porque advogo a tese de que a teologia de um Deus títere, controlador da história, não cabe mais. Pode ter cabido na era medieval, mas não hoje. O Deus em que creio não controla, mas ama. É incompatível a existência de um Deus controlador com a liberdade humana. Se Deus é bom e onipotente, e coisas ruins acontecem., então há algo errado com esse pressuposto. Minha resposta é que Deus não está no controle. A favela, o córrego poluído, a tragédia, a guerra, não têm nada a ver com Deus. Concordo muito com Simone Weil, uma judia convertida ao catolicismo durante a Segunda Guerra Mundial, quando diz que o mundo só é possível pela ausência de Deus. Vivemos como se Deus não existisse, porque só assim nos tornamos cidadãos responsáveis, nos humanizamos, lutamos pela vida, pelo bem. A visão de Deus como um pai todo-poderoso, que vai me proteger, poupar, socorrer e abrir portas é infantilizadora da vida.

CC: Mas os movimentos cristãos foram sempre na direção oposta.


RG: Não necessariamente. Para alguns autores, a decadência do protestantismo na Europa não é, verdadeiramente, uma decadência, mas o cumprimento de seus objetivos: igrejas vazias e cidadãos cada vez mais cidadãos, mais preocupados com a questão dos direitos humanos, do bom trato da vida e do meio ambiente.

Eu preciso desabafar!

As vezes tenho a impressão que estou dando soco em ponta de faca. Isto porque, mesmo diante das denuncias feitas por inúmeros homens de Deus, que corajosamente têm enfrentado os falsos profetas desta geração, confrontando com veemência os seus desvios teológicos, um número absurdo de pessoas tem se contraposto a isto tudo, preferindo permanecer escravos do engano.

Por razões óbvias, confesso que eu possuo uma enorme dificuldade em ouvir a programação de algumas rádios evangélicas. No entanto, óntem, enquanto dirigia meu carro em meio ao caótico trânsito de Fortaleza, resolvi sintonizar o meu dial numa famosa rádio gospel. Ao fazê-lo, ouvi canções que homenageavam a mulher amada, a mãe querida, pregações distorcidas, canções extravagantes e antropocêntricas, manifestações politiqueiras dos pilantras da fé, além das doutrinas espúrias daqueles que se auto-denominaram apóstolos de Cristo. Para piorar a situação, a rádio em questão, em vez de gastar o seu precioso tempo propagando os valores do Reino, optou por divulgar um tipo de música cujo conteúdo e tema era a galera do retété. Se não bastasse isso, ouvi convites apostólicos para cultos de milagres e libertação dos vales e da miséria, além é claro, de ter ouvido um gigantesco desfilar de titulos escalofobéticos inventados por essa gente que trocou a simplicidade do Evangelho, pelos tesouros deste mundo.

Me desculpem, mais eu preciso desabafar! Sinceramente o chamado mercado gospel me enoja! A teologia da prosperidade e confissão positiva me tem levado as lágrimas. Saber que homens e mulheres em nome de Deus mercadejam a mensagem da Salvação Eterna, me deixa absolutamente escandalizado.

Confesso que não suporto mais ver a paganização do cristianismo, nem tampouco a comercialização da fé. Hoje, fiquei sabendo que um hit famoso, dos Mamonas Assassinas, foi transformado em hit gospel. Um dos refrões cantados e adptados pelos seguidores de GEZUIS diz com todas as letras que "Jesus me deixa doidão"

As vezes sinto vontade de jogar a toalha! Sinceramente existem momentos que penso em dar ouvidos a alguns pastores amigos que dizem: " Cara, deixa isso pra lá, a igreja brasileira é irrecuperável! As coisas vão piorar cada vez mais."

Pois é, hoje óntem, depois de ter perdido meu precioso tempo ouvindo esta funesta rádio evangélica, confesso que me senti "down" e que a consequência deste meu sentimento foi o de chutar o balde, não me preocupando mais com as esquizofrenias do movimento gospel, nem tampouco escrever mais neste blog. Todavia, depois de um momento de oração, Deus pela sua graça, me mostrou que Ele tem cuidado do seu povo, e que por sua exclusiva misericórdia ainda existe neste tupiniquim país, muitos que não se dobraram diante Baal.

Vamos em frente.

Terroristas islâmicos aliciam brasileiros pobres

Há duas semanas, em reportagem de capa, VEJA demonstrou que o terrorismo islâmico fincou raízes no Brasil. A coisa está mais avançada do que parece. Pior: o Brasil não tem uma lei que puna o terrorismo. E vocês verão, agora, uma das razões a indicar a sua urgência. Leiam trecho de reportagem de Rodrigo Rangel na VEJA:

O homem acima, de barba branca, coberto pela veste marrom e com a cabeça envolta num turbante, é o iraniano Mohsen Rabbani. Entre as dezessete pessoas que o cercam, há oito brasileiros [publico a foto com corte; há 11 pessoas na imagem acima, quatro brasileiros, marcados em vermelho]. Rabbani é considerado por essas pessoas um professor. A sala de aula fica em Qom, cidade do Irã que é sagrada para os muçulmanos xiitas. Convertidos ao islamismo, os jovens brasileiros viajaram com todas as despesas pagas com o objetivo oficial de aprofundar seus conhecimentos sobre a religião. O proselitismo e o arrebanhamento de adeptos são comuns a todas as crenças. Nesse caso, porém, existem distorções preocupantes. Rabbani não é um professor qualquer.

VEJA revelou há duas semanas que, além de ostentar a condição de um dos terroristas mais procurados do mundo, ele também é responsável pelo recrutamento de jovens brasileiros para cursos de “formação religiosa”. O que esse terrorista apontado como executor de um dos mais sangrentos atentados da história e responsável pela morte de mais de uma centena de pessoas pode estar ensinando aos brasileiros é, no momento, uma das principais preocupações das autoridades. As pistas descobertas até agora para desvendar esse mistério não são nada alentadoras.

O “professor” Rabbani é procurado por sua participação em atos de terrorismo desde 9 de novembro de 2006. Sua captura é considerada tão vital que a Interpol o incluiu na chamada “difusão vermelha”, a seleta lista dos homens mais procurados do mundo. A ordem internacional de prisão contra Rabbani foi expedida pela Justiça argentina. Ele é apontado como um dos mentores dos dois atentados contra alvos judeus em Buenos Aires, que mataram nada menos que 114 pessoas em 1992 e 1994. Rabbani era funcionário da Embaixada do Irã na capital argentina e teria atuado não só na elaboração como também na execução dos atos terroristas. Com status de diplomata, hoje ele é protegido do regime do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad - e o responsável pela arregimentação de seguidores em toda a América Latina, que se dá mediante promessa de influência religiosa e também de dinheiro. Chama atenção o esforço de Rabbani em amealhar seguidores em regiões pobres do Brasil sem nenhuma tradição ligada ao Islã.

“Rabbani representa um grave risco para a segurança, inclusive do Brasil. Na Argentina ele difundiu sua visão do Islã radical, extremista e violento, que resultou em dezenas de vítimas nos ataques terroristas em Buenos Aires. Agora, baseado no Irã, ele continua a desempenhar um papel significativo na propagação do extremismo na América Latina”, disse a VEJA o promotor Alberto Nisman, chefe da unidade especial do Ministério Público argentino encarregada de investigar os atentados.

O aliciamento de brasileiros para os cursos de Rabbani no exterior vem sendo acompanhado há quatro anos pela Polícia Federal e pela Abin, o serviço secreto do governo. É o próprio Rabbani, com a ajuda de pessoas de sua confiança, quem escolhe os que devem embarcar. De 2007 até hoje, três grupos de brasileiros já visitaram o Irã. Há razões de sobra para tamanha vigilância.

Voltei

Leiam a integra da reportagem na revista. Tudo isso acontece sob as barbas do governo brasileiro - e, convenham, na gestão Lula ao menos, com claro estímulo moral. As pessoas recrutadas moram em áreas pobres do Brasil. Em 2007, dos oito brasileiros que foram fazer o “curso”, quatro eram de Belo Jardim, cidade do agreste pernambucano, a 180 quilômetros de Recife.

Se o Brasil tivesse uma lei antiterror, seria mais fácil coibir esse tipo de recrutamento. Afinal, Rabbani é um meliante internacionalmente procurado. Sem a lei, o que temos são apenas brasileiros convertidos ao Islã que decidiram dar uma chegadinha ali no Irã para estudar. Naquele país, os rapazes foram levados para conhecer, por exemplo, os campos de treino que o Hezbollah - grupo terrorista financiado pelo Irã que domina parte do Líbano.

O Brasil vai realizar a Copa do Mundo em 2014 e a Olimpíada em 2016. Os terroristas estão por aqui, aliciando brasileiros. Alô, Congresso! O que falta para que os senhores deputados e senadores acordem? Precisarão de um atentado terrorista em solo pátrio para que, então, tenham a decência de apresentar e aprovar uma lei de combate ao terror?

A Crucificação de Cristo, a partir de um ponto de vista médico

C. Truman Davis é um Oftalmologista nacionalmente respeitado, vice-presidente da Associação Americana de Oftalmologia, e uma figura ativa no movimento de escolas Cristãs. Ele é o fundador e presidente do excelente Trinity Christian School em Mesa, Arizona, e um docente do Grove City College.

Lendo o livro de Jim Bishop “O Dia Que Cristo Morreu”, eu percebi que durante vários anos eu tinha tornado a crucificação de Jesus mais ou menos sem valor, que havia crescido calos em meu coração sobre este horror, por tratar seus detalhes de forma tão familiar – e pela amizade distante que eu tinha com nosso Senhor. Eu finalmente havia percebido que, mesmo como médico, eu não entendia a verdadeira causa da morte de Jesus. Os escritores do evangelho não nos ajudam muito com este ponto, porque a crucificação era tão comum naquele tempo que, aparentemente, acharam que uma descrição detalhada seria desnecessária. Por isso só temos as palavras concisas dos evangelistas “Então, Pilatos, após mandar açoitar a Jesus, entregou-o para ser crucificado.”

Eu não tenho nenhuma competência para discutir o infinito sofrimento psíquico e espiritual do Deus Encarnado que paga pelos pecados do homem caído. Mas parecia a mim que como um médico eu poderia procurar de forma mais detalhada os aspectos fisiológicos e anatômicos da paixão de nosso Senhor. O que foi que o corpo de Jesus de Nazaré de fato suportou durante essas horas de tortura?

Dados históricos

Isto me levou primeiro a um estudo da prática de crucificação, quer dizer, tortura e execução por fixação numa cruz. Eu estou endividado a muitos que estudaram este assunto no passado, e especialmente para um colega contemporâneo, Dr. Pierre Barbet, um cirurgião francês que fez uma pesquisa histórica e experimental exaustiva e escreveu extensivamente no assunto.

Aparentemente, a primeira prática conhecida de crucificação foi realizado pelos persas. Alexandre e seus generais trouxeram esta prática para o mundo mediterrâneo–para o Egito e para Cartago. Os romanos aparentemente aprenderam a prática dos cartagineses e (como quase tudo que os romanos fizeram) rapidamente desenvolveram nesta prática um grau muito alto de eficiência e habilidade. Vários autores romanos (Lívio, Cícero, Tácito) comentam a crucificação, e são descritas várias inovações, modificações, e variações na literatura antiga.

Por exemplo, a porção vertical da cruz (ou “stipes”) poderia ter o braço que cruzava (ou “patibulum”) fixado cerca de um metro debaixo de seu topo como nós geralmente pensamos na cruz latina. A forma mais comum usada no dia de nosso Senhor, porém, era a cruz “Tau”, formado como nossa letra “T”. Nesta cruz o patibulum era fixado ao topo do stipes. Há evidência arqueológica que foi neste tipo de cruz que Jesus foi crucificado. Sem qualquer prova histórica ou bíblica, pintores Medievais e da Renascença nos deram o retrato de Cristo levando a cruz inteira. Mas o poste vertical, ou stipes, geralmente era fixado permanentemente no chão no local de execução. O homem condenado foi forçado a levar o patibulum, pesando aproximadamente 50 quilos, da prisão para o lugar de execução.

Muitos dos pintores e a maioria dos escultores de crucificação, também mostram os cravos passados pelas palmas. Contos romanos históricos e trabalho experimental estabeleceram que os cravos foram colocados entre os ossos pequenos dos pulsos (radial e ulna) e não pelas palmas. Cravos colocados pelas palmas sairiam por entre os dedos se o corpo fosse forçado a se apoiar neles. O equívoco pode ter ocorrido por uma interpretação errada das palavras de Jesus para Tomé, “vê as minhas mãos”. Anatomistas, modernos e antigos, sempre consideraram o pulso como parte da mão.

Um titulus, ou pequena placa, declarando o crime da vítima normalmente era colocado num mastro, levado à frente da procissão da prisão, e depois pregado à cruz de forma que estendia sobre a cabeça. Este sinal com seu mastro pregado ao topo teria dado à cruz um pouco da forma característica da cruz latina.

O suor como gotas de sangue

O sofrimento físico de Jesus começou no Getsêmani. Em Lucas diz: “E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.” (Lc 22:44) Todos os truques têm sido usados por escolas modernas para explicarem esta fase, aparentemente seguindo a impressão que isto não podia acontecer. No entanto, consegue-se muito consultando a literatura médica. Apesar de muito raro, o fenômeno de suor de sangue é bem documentado. Sujeito a um stress emocional, finos capilares nas glândulas sudoríparas podem se romper, misturando assim o sangue com o suor. Este processo poderia causar fraqueza e choque. Atenção médica é necessária para prevenir hipotermia.

Após a prisão no meio da noite, Jesus foi levado ao Sinédrio e Caifás o sumo sacerdote, onde sofreu o primeiro traumatismo físico. Jesus foi esbofeteado na face por um soldado, por manter-se em silêncio ao ser interrogado por Caifás. Os soldados do palácio tamparam seus olhos e zombaram dele, pedindo para que identificasse quem o estava batendo, e esbofeteavam a Sua face.

A condenação

De manhã cedo, Jesus, surrado e com hematomas, desidratado, e exausto por não dormir, é levado ao Pretório da Fortaleza Antônia, o centro de governo do Procurador da Judéia, Pôncio Pilatos. Você deve já conhecer a tentativa de Pilatos de passar a responsabilidade para Herodes Antipas, tetrarca da Judéia. Aparentemente, Jesus não sofreu maus tratos nas mãos de Herodes e foi devolvido a Pilatos. Foi em resposta aos gritos da multidão que Pilatos ordenou que Bar-Abbas fosse solto e condenou Jesus ao açoite e à crucificação.

Há muita diferença de opinião entre autoridades sobre o fato incomum de Jesus ser açoitado como um prelúdio à crucificação. A maioria dos escritores romanos deste período não associam os dois. Muitos peritos acreditam que Pilatos originalmente mandou que Jesus fosse açoitado como o castigo completo dele. A pena de morte através de crucificação só viria em resposta à acusação da multidão de que o Procurador não estava defendendo César corretamente contra este pretendente que supostamente reivindicou ser o Rei dos judeus.

Os preparativos para as chicotadas foram realizados quando o prisioneiro era despido de suas roupas, e suas mãos amarradas a um poste, acima de sua cabeça. É duvidoso se os Romanos teriam seguido as leis judaicas quanto às chicotadas. Os judeus tinham uma lei antiga que proibia mais de 40 (quarenta) chicotadas.

O açoite

O soldado romano dá um passo a frente com o flagrum (açoite) em sua mão. Este é um chicote com várias tiras pesadas de couro com duas pequenas bolas de chumbo amarradas nas pontas de cada tira. O pesado chicote é batido com toda força contra os ombros, costas e pernas de Jesus. Primeiramente as pesadas tiras de couro cortam apenas a pele. Então, conforme as chicotadas continuam, elas cortam os tecidos debaixo da pele, rompendo os capilares e veias da pele, causando marcas de sangue, e finalmente, hemorragia arterial de vasos da musculatura.

As pequenas bolas de chumbo primeiramente produzem grandes, profundos hematomas, que se rompem com as subseqüentes chicotadas. Finalmente, a pele das costas está pendurada em tiras e toda a área está uma irreconhecível massa de tecido ensangüentado. Quando é determinado, pelo centurião responsável, que o prisioneiro está a beira da morte, então o espancamento é encerrado.

Então, Jesus, quase desmaiando é desamarrado, e lhe é permitido cair no pavimento de pedra, molhado com Seu próprio sangue. Os soldados romanos vêm uma grande piada neste Judeu, que se dizia ser o Rei. Eles atiram um manto sobre os seus ombros e colocam um pau em suas mãos, como um cetro. Eles ainda precisam de uma coroa para completar a cena. Um pequeno galho flexível, coberto de longos espinhos é enrolado em forma de uma coroa e pressionado sobre Sua cabeça. Novamente, há uma intensa hemorragia (o couro do crânio é uma das regiões mais irrigadas do nosso corpo).

Após zombarem dele, e baterem em sua face, tiram o pau de suas mãos e batem em sua cabeça, fazendo com que os espinhos se aprofundem em sua cabeça. Finalmente, cansado de seu sádico esporte, o manto é retirado de suas costas. O manto, por sua vez, já havia aderido ao sangue e grudado nas feridas. Como em uma descuidada remoção de uma atadura cirúrgica, sua retirada causa dor toturante. As feridas começam a sangrar como se ele estivesse apanhando outra vez.

A cruz

Em respeito ao costume dos judeus, os romanos devolvem a roupa de Jesus. A pesada barra horizontal da cruz á amarrada sobre seus ombros, e a procissão do Cristo condenado, dois ladrões e o destacamento dos soldados romanos para a execução, encabeçado por um centurião, começa a vagarosa jornada até o Gólgota. Apesar do esforço de andar ereto, o peso da madeira somado ao choque produzido pela grande perda de sangue, é demais para ele. Ele tropeça e cai. As lascas da madeira áspera rasgam a pele dilacerada e os músculos de seus ombros. Ele tenta se levantar, mas os músculos humanos já chegaram ao seu limite.

O centurião, ansioso para realizar a crucificação, escolhe um observador norte-africano, Simão, um Cirineu, para carregar a cruz. Jesus segue ainda sangrando, com o suor frio de choque. A jornada de mais de 800 metros da fortaleza Antônia até Gólgota é então completada. O prisioneiro é despido – exceto por um pedaço de pano que era permitido aos judeus.

A crucificação

A crucificação começa: Jesus é oferecido vinho com mirra, um leve analgésico. Jesus se recusa a beber. Simão é ordenado a colocar a barra no chão e Jesus é rapidamente jogado de costas, com seus ombros contra a madeira. O legionário procura a depressão entre os osso de seu pulso. Ele bate um pesado cravo de ferro quadrado que traspassa o pulso de Jesus, entrando na madeira. Rapidamente ele se move para o outro lado e repete a mesma ação, tomando o cuidado de não esticar os ombros demais, para possibilitar alguma flexão e movimento. A barra da cruz é então levantada e colocado em cima do poste, e sobre o topo é pregada a inscrição onde se lê: “Jesus de Nazaré, Rei dos Judeus”.

O pé esquerdo agora é empurrado para trás contra o pé direito, e com ambos os pés estendidos, dedos dos pés para baixo, um cravo é batido atraves deles, deixando os joelhos dobrados moderadamente. A vítima agora é crucificada. Enquanto ele cai para baixo aos poucos, com mais peso nos cravos nos pulsos a dor insuportável corre pelos dedos e para cima dos braços para explodir no cérebro – os cravos nos pulsos estão pondo pressão nos nervos medianos. Quando ele se empurra para cima para evitar este tormento de alongamento, ele coloca seu peso inteiro no cravo que passa pelos pés. Novamente há a agonia queimando do cravo que rasga pelos nervos entre os ossos dos pés.

Neste ponto, outro fenômeno ocorre. Enquanto os braços se cansam, grandes ondas de cãibras percorrem seus músculos, causando intensa dor. Com estas cãibras, vem a dificuldade de empurrar-se para cima. Pendurado por seus braços, os músculos peitorais ficam paralisados, e o músculos intercostais incapazes de agir. O ar pode ser aspirado pelos pulmões, mas não pode ser expirado. Jesus luta para se levantar a fim de fazer uma respiração. Finalmente, dióxido de carbono é acumulado nos pulmões e no sangue, e as cãibras diminuem. Esporadicamente, ele é capaz de se levantar e expirar e inspirar o oxigênio vital. Sem dúvida, foi durante este período que Jesus consegui falar as sete frases registradas:

Jesus olhando para os soldados romanos, lançando sorte sobre suas vestes disse: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. “ (Lucas 23:34)

Ao ladrão arrependido, Jesus disse: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso.” (Lucas 23:43)

Olhando para baixo para Maria, sua mãe, Jesus disse: “Mulher, eis aí teu filho.” E ao atemorizado e quebrantado adolescente João, “Eis aí tua mãe.” (João 19:26-27)

O próximo clamor veio do início do Salmo 22, “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?”

Ele passa horas de dor sem limite, ciclos de contorção, câimbras nas juntas, asfixia intermitente e parcial, intensa dor por causa das lascas enfiadas nos tecidos de suas costas dilaceradas, conforme ele se levanta contra o poste da cruz. Então outra dor agonizante começa. Uma profunda dor no peito, enquanto seu pericárdio se enche de um líquido que comprime o coração.

Lembramos o Salmo 22 versículo 14 “Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração fez-se como cera, derreteu-se dentro de mim.”

Agora está quase acabado – a perda de líquidos dos tecidos atinge um nível crítico – o coração comprimido se esforça para bombear o sangue grosso e pesado aos tecidos – os pulmões torturados tentam tomar pequenos golpes de ar. Os tecidos, marcados pela desidratação, mandam seus estímulos para o cérebro.

esus clama “Tenho sede!” (João 19:28)

Lembramos outro versículo do profético Salmo 22 “Secou-se o meu vigor, como um caco de barro, e a língua se me apega ao céu da boca; assim, me deitas no pó da morte.”

Uma esponja molhada em “posca”, o vinho azedo que era a bebida dos soldados romanos, é levantada aos seus lábios. Ele, aparentemente, não toma este líquido. O corpo de Jesus chega ao extremo, e ele pode sentir o calafrio da morte passando sobre seu corpo. Este acontecimento traz as suas próximas palavras – provavelmente, um pouco mais que um torturado suspiro “Está consumado!”. (João 19:30)

Sua missão de sacrifício está concluída. Finalmente, ele pode permitir o seu corpo morrer.

Com um último esforço, ele mais uma vez pressiona o seu peso sobre os pés contra o cravo, estica as suas pernas, respira fundo e grita seu último clamor: “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito!” (Lucas 23:46).

O resto você sabe. Para não profanar a Páscoa, os judeus pediam para que o réus fossem despachados e removidos das cruzes. O método comum de terminar uma crucificação era por crucificatura, quebrando os ossos das pernas. Isto impedia que a vítima se levantasse, e assim eles não podiam aliviar a tensão dos músculos do peito e logo sufocaram. As pernas dos dois ladrões foram quebradas, mas, quando os soldados chegaram a Jesus viram que não era necessário.

Conclusão

Aparentemente, para ter certeza da morte, um soldado traspassou sua lança entre o quinto espaço das costelas, enfiado para cima em direção ao pericárdio, até o coração. O verso 34 do capítulo 19 do evangelho de João diz: “E imediatamente verteu sangue e água.” Isto era saída de fluido do saco que recobre o coração, e o sangue do interior do coração. Nós, portanto, concluímos que nosso Senhor morreu, não de asfixia, mas de um enfarte de coração, causado por choque e constrição do coração por fluidos no pericárdio.

Assim nós tivemos nosso olhar rápido – inclusive a evidência médica – daquele epítome de maldade que o homem exibiu para com o Homem e para com Deus. Foi uma visão terrível, e mais que suficiente para nos deixar desesperados e deprimidos. Como podemos ser gratos que nós temos o grande capítulo subseqüente da clemência infinita de Deus para com o homem – o milagre da expiação e a expectativa da manhã triunfante da Páscoa.

John MacArthur diz que Rob Bell não pode ser chamado de cristão

O pastor John MacArthur da Grace Community Church de Sun Valley, na Califórnia, resolveu se pronunciar sobre as declarações de Rob Bell no livro “Love Wins” onde ele afirma que o inferno não existe. MacArthur não esconde sua decepção em ver alguém um cristão pregando contra os ensinamentos de Cristo.

Para ele, Bell é mais um enganador que a Bíblia adverte que apareceria e diz que o escritor seria mais um lobo em pele de cordeiro. “Nosso Senhor claramente espera que seus verdadeiros discípulos sejam capazes de identificar impostores espirituais e lobos em pele de cordeiro – especialmente aqueles que fornecem heresias mortais”, escreveu.

Não é a primeira vez que um pastor saiu contra o polêmico livro que afirma que no final todas as pessoas irão para o céu, já que o amor de Deus é infinito. Mas para MacArthur esse tipo de declaração nega a clareza da Bíblia, repudia suas duras verdades e ridiculariza algumas das características mais importantes do evangelho.

“Sua alegação de que é “evangélico e ortodoxo até o tutano” é, dizendo sem rodeios, uma mentira. O ensino de Bell não apresenta nenhuma prova de qualquer convicção evangélica”, alega o pastor da Grace Community.

Citando o livro de Timóteo ele coloca em cheque o ministério do autor de Love Wins. “A Escritura é clara a esse respeito: “Se alguém ensina alguma outra doutrina, e se não conforma com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo, e com a doutrina que é segundo a piedade, é soberbo, e nada sabe…” (1 Timóteo 6.3-4).”

Sobre a salvação para todas as pessoas MacArthur contesta lembrando que o único caminho para a salvação da humanidade caída é por intermédio do trabalho expiatório de Cristo, e o único instrumento de justificação é a fé em Jesus Cristo conforme Ele se revela no evangelho.

“Rob Bell não acredita em nada destas coisas. Seu ceticismo acerca de tantas verdades bíblicas importantes, sua predileção por semear a dúvida em seus ouvintes e seu óbvio desprezo pelos princípios de justiça divina conforme ensinado na Escritura, tudo isso dá prova de que ele é precisamente o tipo de falso ensinador incrédulo que a Bíblia nos adverte.”

John MacArthur diz ainda que os cristãos precisam expor os erros desse livro e refutar os ensinamentos de Bell para que as pessoas não sejam influenciadas por ele e acabem no inferno.

Leia o texto completo em inglês  aqui

Famosos no céu


Atualmente, mais cristãos são mortos por causa da fé em Jesus do que no auge das piores perseguições do Império Romano. A Enciclopédia Cristã Mundial afirma que, só em 1998, mais de 156 mil cristãos foram martirizados no mundo. Estima-se que 164 mil foram executados em 1999. Quase 170 mil perderam a vida em 2000 e, em 2005, mais de 200 mil Jesus Freaks foram mortos. E as projeções para 2010 falam em mais de 240 mil mártires ao redor do mundo.

De acordo com a Interpretação Anual do Megacenso Cristão, feita por David B. Barrett e Todd M. Johnson, mais de 70 milhões de cristãos em todo o mundo já foram mortos pela fé que professaram desde Estevão, o primeiro mártir.

Aproximadamente 550 cristãos são assassinados todo dia. Isso equivale a 23 mártires por hora, ou seja, um herói da fé é morto a cada 3 minutos. E os números continuam aumentando.

E aqui não falamos dos milhares que todos os dias são perseguidos, têm seus bens confiscados, são separados da família, aprisionados e torturados e que, apesar de tudo, não chegam a ser mortos por sua fé, apesar de nunca negarem a Cristo.

Eles são pouco conhecidos na terra, mas famosos no céu.

Brasil sofre primeiro ataque terrorista de inspiração islâmica

Assassino que cometeu chacina no Rio era conhecido como Bin Laden e queria jogar avião contra Cristo Redentor no Rio

O que foi que matou 12 crianças numa escola do Rio? Foi uma arma? Foi a violência? Foi o preconceito?

De acordo com o jornal  Zero Hora , o autor da chacina, Wellington Menezes de Oliveira, tinha preferência pelo islamismo e era fascinado pelo ataque terrorista islâmico contra os EUA em 11 de setembro de 2001.

O sonho dele? Jogar um avião no Cristo Redentor.

Qual foi sua motivação principal para chacinar tantas meninas? Ele era homossexual e odiava mulheres? Embora ele tivesse no passado sido testemunha-de-jeová, religião herética não aceita por católicos e evangélicos, e a confusão religiosa fosse patente nele, é inegável, porém, a influência religiosa predominante que inspirava sua violência e sonhos de destruição por meio de um avião.

As testemunhas-de-jeová, por mais heréticas que sejam, não têm nenhum histórico de usar aviões para ataques terroristas contra prédios. Nenhum dos terroristas que atacaram os EUA há dez anos era dessa religião. Mas todos eles eram muçulmanos.

O próprio primo do chacinador afirmou que “ele se dizia fundamentalista muçulmano e treinava pilotar aviões, num jogo de computador.”

E o jornal Zero Hora confirma: “Por ter deixado uma longa barba crescer, alguns vizinhos o chamavam de Bin Laden”.

Evidentemente, os progressistas e outros marxistas taparão esse escândalo com outras explicações. Tudo, menos terrorismo islâmico.

E os pais e mães que estão sofrendo nunca mais poderão recuperar seus filhos queridos. Não porque simplesmente a escola estava sem proteção, mas porque o Brasil está entregue a uma covarde ideologia politicamente correta, que ordena a saída das escolas de Deus e seus valores e introduz uma tolerância que traz homossexualismo, em nome da diversidade sexual; islamismo, em nome da diversidade religiosa; e bruxaria africana, em nome da diversidade cultural.

Tira-se Deus, e entra todo tipo de ideologia de tolerância para o mal. Entra o próprio demônio.

Nos EUA, depois que se proibiram orações e leitura da Bíblia nas escolas, essas instituições se tornaram palcos de chacinas, um show macabro que parece que nunca mais vai acabar.

O Brasil acabou de entrar no show macabro, com a ajuda de um homem inspirado pelo terrorismo islâmico.

Como deter as chacinas? Colocando policiais nas escolas? E quando surgir o problema de um policial fanático islâmico atacando as escolas? Aí recorreremos ao quê?

O que o Brasil precisa é buscar a Deus. O Brasil precisar chutar a doutrinação homossexual para fora das salas de aula. O Brasil precisa chutar a doutrinação de prostituição para fora das escolas. E precisa enxotar a bruxaria também.

O maior símbolo do Rio de Janeiro é o Cristo Redentor, que é odiado pelo diabo. Talvez fosse por isso que o terrorista islâmico brasileiro o quisesse destruir.

Convidemos o Cristo Redentor — não o de pedra, mas o Vivo — para entrar em nossas escolas. Ele é a nossa única esperança e proteção.

Igrejas “falidas” se transformam em bares, hotéis e restaurantes

Algumas igrejas nas cidades de Dublin (Irlanda), Liverpool (Inglaterra), Nova York (EUA) e Amsterdã (Holanda) deixaram de atrair público religioso e passaram a chamar atenção dos jovens que procuram diversão, pois nesses templos hoje funcionam bares, hotéis e restaurantes.

Em Dublin a igreja St. Mary Church deu lugar ao bar e restaurante The Church que atrai cerca de 600 mil pessoas por ano. O templo foi construído no começo do século 18, e funcionou como igreja até 1963.

A ideia de transformar o prédio, que caía em ruínas, foi do dono de um bar do outro lado da rua. O edifício passou por uma meticulosa reforma que durou sete anos até ser reaberto, em 2005, com o nome de John M. Keating’s Bar. Dois anos mais tarde, foi revendido e ganhou o nome atual.

Já em Liverpool o prédio da Igreja St. Peter se transformou no bar e restaurante “Alma de Cuba” que oferece aulas de salsa, noites latinas e festas carnavalescas. Mas nem tudo lá é profano, o espaço oferece aos domingos apresentações com um coral gospel, o Soulful Voices.

O bar faz muito sucesso na cidade inglesa mesmo rompendo com a influência religiosa. Quer dizer, além das apresentações do coral gospel os donos publicaram dez mandamentos no menu, mas não são os mandamentos bíblicos: “Você até pode chegar sozinho, mas deve se esforçar para nunca sair sozinho” e “Não se surpreenda ou fique triste com o preço da vodca dupla com RedBull, um coquetel é muito melhor para a alma” são exemplos do que está escrito no cardápio..

Na capital Holandesa o antigo Orfanato Saint Elisabeth, construído em 1890 deu espaço ao Hotel Arena fundado em 1992. O conceito do lugar é dormir, beber, comer e badalar.

Lá, a capela é hoje uma casa noturna com programação aberta ao público dez vezes ao mês e nos outros dias, é reservada para festas privadas.

Em Nova York também há igreja que se transformou em bar, trata-se da Episcopal Church of Holy Communion, que a partir de 1983 ficou conhecida como a boate The Limelight. A casa ganhou até música de Steve Taylor – This Disco (Used to be a Cute Cathedral), algo como “Esta boate era uma bela catedral”.

Hoje, depois de uma reforma de U$S 15 milhões, o prédio foi rebatizado de LimeLight Marketplace. Com quase 50 lojas, preserva pouco da antiga balada, mas mantém os vitrais da igreja.

Fim do Mundo: Site vende passagens para quem quer fugir da Terra antes de 2012

Brincadeira de empresário já vendeu quase 100 bilhetes, mas quem realmente acredita na profecia Maia não gostou da piada.

Um empresário americano resolveu criar um site para vender passagens para quem quiser fugir da Terra antes do fim do mundo, em 2012.

Jack Dowd pensou no público que acredita que o mundo acabará em dezembro de 2012 e criou dois pacotes de viagens. O mais barato custa US$ 24,49 (cerca de R$ 40) e inclui um bilhete de ida a bordo do USS Ark 2012 Escape Ship para um planeta parecido com a Terra, um colchão de solteiro e um “passaporte intergaláctico”.

Já o segundo pacote custa US$ 44,99 (cerca de R$ 72) compreende, além da viagem a bordo do USS Ark e do passaporte, um guia para outros planetas, um espaço luxuoso para dormir, com TV de tela plana e um mini-bar.

Apesar de ser uma brincadeira, muita gente gostou da ideia de comprar bilhetes para fugir da Terra. Dowd já vendeu entre 50 a 100 bilhetes mas as pessoas que acreditam na profecia de 2012 não estão gostando da ideia do empresário ganhar dinheiro em cima do possível fim da humanidade.

Quanto a isso o empresário faz questão de dizer que não tem o objetivo de ofender ninguém.

Pastor diz que o mundo vai acabar no dia 21 de maio de 2011



É um lobo com cara de lobo mesmo, nem se disfarçam mais de ovelha!
E a cara dele nem treme contando essa..... !
kkkkkkkkkkk é rir para não chorar.
Que cara mais retardado! Isso é caso de internação e muito Gardernal!
Ele deve ter fumado maconha estragada,

Só lembrando das palavras de Jesus:

"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai" (Mt 24.36)

Homofobia, um esclarecimento necessário

A palavra homofobia está na moda. No mundo inteiro discute-se a questão do homossexualismo. Em alguns países já se aprovou a lei do casamento gay. Aqui no Brasil, tramita no congresso um projeto de lei (PL 122/2006), que visa a criminalização daqueles que se posicionarem contra a prática homossexual. O assunto que estava adormecido, em virtude de firme posição evangélica contra o referido projeto de lei, mormente na efervescência da campanha política de 2010, ganhou novo fôlego com a nova proposta da senadora Marta Suplicy (PT-SP), que pleiteia a reclusão de cinco anos, em regime fechado, para quem se posicionar publicamente contra o homossexualismo. Diante desse fato, quero propor algumas reflexões:

Em primeiro lugar, esse projeto de lei fere o mais sagrado dos direitos, que é a liberdade de consciência. Que os homossexuais têm direito garantido por lei de adotarem para si o estilo de vida que quiserem e fazer suas escolhas sexuais, ninguém questiona. O que não é cabível é nos obrigar, por força de lei, concordar com essa prática. Se os homossexuais têm liberdade de fazer suas escolhas, os heterossexuais têm o sagrado direito de pensar diferente, de serem diferentes e de expressarem livremente o seu posicionamento.

Em segundo lugar, esse projeto de lei cria uma classe privilegiada distinta das demais. O respeito ao foro íntimo e à liberdade de consciência é a base de uma sociedade justa enquanto a liberdade de expressão é a base da democracia. Não podemos amordaçar um povo sem produzir um regime totalitário, truculento e opressor. Não podemos impor um comportamento goela abaixo de uma nação nem ameaçar com os rigores da lei aqueles que pensam diferente. Nesse país se fala mal dos políticos, dos empresários, dos trabalhadores, dos religiosos, dos homens e das mulheres e só se criminaliza aqueles que discordam da prática homossexual? Onde está a igualdade de direitos? Onde está o sagrado direito da liberdade de consciência? Onde o preceito da justiça?

Em terceiro lugar, esse projeto de lei degrada os valores morais que devem reger a sociedade. O que estamos assistindo é uma inversão de valores. A questão vigente não é a tolerância ao homossexualismo, mas uma promoção dessa prática. Querem nos convencer de que a prática homossexual deve ser ensinada e adotada como uma opção sexual legítima e moralmente aceitável. Os meios de comunicação, influenciados pelos formadores de opinião dessa vertente, induzem as crianças e adolescentes a se renderem a esse estilo de vida, que diga de passagem, está na contramão dos castiços valores morais, que sempre regeram a família e a sociedade. O homossexualismo não é apenas uma prática condenada pelos preceitos de Deus, mas, também, é o fundo do poço da degradação moral de um povo (Rm 1.18-32).

Em quarto lugar, esse projeto de lei avilta os valores morais que devem reger a família. Deus criou o homem e a mulher (Gn 1.27). Ninguém nasce homossexual. Essa é uma prática aprendida que decorre de uma educação distorcida, de um abuso sofrido ou de uma escolha errada. Assim como ninguém nasce adúltero, de igual forma, ninguém nasce homossexual. Essa é uma escolha deliberada, que se transforma num hábito arraigado e num vício avassalador. Deus instituiu o casamento como uma união legal, legítima e santa entre um homem e uma mulher (Gn 2.24). A relação homossexual é vista na Palavra de Deus como abominação para o Senhor (Lv 18.22). A união homossexual é vista como um erro, uma torpeza, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28). A Palavra de Deus diz que os homossexuais não herdarão o reino de Deus, a não ser que se arrependam dessa prática (1Co 6.9,10). Porém, aqueles que se convertem a Cristo e são santificados pelo Espírito Santo recebem uma nova mente, uma nova vida e o completo perdão divino (1Co 6.11).

Os evangélicos e a pedofilia

A pedofilia é um dos mais graves problemas em nossa sociedade. Lamentavelmente, ao contrário do que gostaríamos, nossas igrejas estão repletas de relatos de crianças e adolescentes que sofreram ou sofrem com a pedofilia.

Infelizmente não são poucas as crianças que vivem uma vida de horrores, sofrendo as agruras de uma relação despótica, ditatorial e pervertida por parte dos seus pais e familiares. Segundo dados do site de combate à pedofilia, o país amarga o primeiro lugar no ranking de pornografia infantil. Fora da web, centenas de casos de abuso sexual infantil podem estar acontecendo onde menos se espera. E para quem pensava que a igreja nunca sofreria desse mal, se enganou.

Em janeiro deste ano, o pastor Pedro Rosa, fundador de uma igreja em Sinop (MT),  foi preso por abusar sexualmente da própria filha e da sobrinha, de 8 e 6 anos, respectivamente. Agora, o pastor ocupa a ala dos convertidos de uma penitenciária local, a mesma onde costumava pregar para a massa carcerária. Neste caso, as denúncias contra o pastor foram formalizadas pelo Conselho Tutelar Municipal, após a filha ter comentado sobre os abusos com uma colega, que contou o caso para a mãe. Esta, por sua vez, denunciou o pastor à polícia.
Pois é, infelizmente não são poucos aqueles que por vergonha ou medo se calam, isto sem falar é claro, nos líderes religiosos que por medo de um escândalo aconselham suas ovelhas a se calarem.

Não dá para ficar quieto diante de um absurdo deste quilate. A Igreja de Cristo não pode em hipótese alguma se omitir diante de tamanho descalabro. Ao contrário de alguns, acredito piamente que os que acobertam os que cometem atos de pedofilia pecam contra a Santidade de Deus, além é claro de consentir ainda que de forma velada, com a dor daquele que foi violentado sexualmente.

Pense nisso!

Cuidado com a intolerância! Um apelo a unidade da igreja.

Eu sou um defensor das Sagradas Escrituras e em virtude disto ao ver as heresias pregadas pelos falsos profetas que nos últimos anos tem desconstruido as doutrinas fundamentais da Palavra de Deus, não exito em repudiar com veemência seus pressupostos teológicos. Nesta perspectiva, concordo plenamente com o teólogo americano John MacArthur que afirma que a heresia vem montada no lombo da tolerância, e que o fato de nos calarmos diante os ensinamentos espúrios dos falsos mestres, contribuimos significativamente para o adoecimento da igreja. Todavia, acredito também que não vale a pena discutirmos por questões irrelevantes.

Há pouco conversando com um querido amigo chegamos a conclusão de que nem todas as batalhas que travamos em nossa cotidianidade, são batalhas as quais deveríamos lutar. Na verdade, acredito que algumas das nossas discussões não deveriam ter nossa imediata atenção, mesmo porque, o inimigo das nossas almas, muitas vezes tenta desviar nosso foco da unidade cristã , levando-nos a valorizar em demasia questões menores e irrelevantes.

Ora, a experiência pastoral me mostra que não são poucas as vezes que na vida polemizamos desnecessariamente com aqueles que amamos. Quantas vezes não fazemos um “cavalo de batalha” em questões banais e insignificantes? Por acaso já percebeu de que quando você trava algumas “brigas ou discussões” com seus filhos, amigos ou cônjuges, na maioria das vezes você não chega a lugar nenhum? Ou quando discute com seu irmão em Cristo qual a forma de batismo correta, ou sistema de governo ideal, ou até mesmo sobre os valores teologicos do arminianismo ou calvinismo, mais nos aborrecemos do que nos edificamos?

O diabo nosso adversário é astuto e perspicaz em ações e atitudes. Cuidado com suas arguciosas ciladas. Ele sabe que desviando os seus olhares do foco, conseguirá tornar sua vida amarga e sem sabor, além obviamente de lhe proporcionar fisuras em suas relações interpessoais levando-o a um tipo de isolomento.

Isto posto, gostaria de convidá-lo a assistir o video abaixo e refletir sobre a beligerância desnesnecessária , bem como a intolerância que assola a vida de muitos de nós.