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Parece, mas não é

Um fenômeno decorrente do crescimento do segmento evangélico está chamando a atenção de algumas das mais tradicionais denominações do país. É a clonagem de nomes de igrejas, utilização indevida de marcas tradicionais no meio protestante por instituições sem qualquer ligação com as grandes convenções, cujos nomes utilizam numa tentativa de atrair fiéis e de tirar uma casquinha na credibilidade alheia. Em meio a um crescimento com ares desordenados – só em São Paulo, a cada ano são criadas cerca de 220 novas igrejas evangélicas, algumas das quais não passam de salinhas alugadas nas periferias –, parece cada vez mais difícil normatizar o setor. E o pior é que, além de gente bem intencionada que quer apenas anunciar o Evangelho da salvação, aventureiros pegam carona na tradição de grandes organizações religiosas, prejudicando sua imagem perante o público. No meio das mais de 300 mil igrejas evangélicas que funcionam no Brasil, muitas parecem uma coisa e são outra.

 Denominações como a Batista, a Assembleia de Deus e a Presbiteriana são as maiores vítimas da clonagem eclesiástica. Organizadas em convenções nacionais, essas três gigantes, que juntas reúnem milhões de fiéis, estão capilarizadas por todo o território nacional, com uma trajetória cuja origem remonta à segunda metade do século 19 e início dos anos 1900. Mas a placa na entrada não é garantia de legitimidade. Muitas comunidades autônomas, sem qualquer ligação administrativa ou doutrinária com as denominações cujos nomes utilizam, funcionam livremente. Por exemplo, é possível encontrar a Assembleia de Deus Ministério Renovo e a Igreja Batista Templo de Milagres, que apesar dos nomes não são subordinadas às entidades cujas nomenclaturas adotam.

O processo de abertura indiscriminada de congregações reflete o processo de fragilização da Igreja Evangélica brasileira, multifacetada e carente de orientação. Basta uma passeada pelas maiores cidades brasileiras, e até mesmo no interior, para constatar que o mercado da expansão evangélica está a todo vapor.

A cada dia, novas comunidades abrem suas portas – e os nomes, por vezes, são curiosos e até esdrúxulos.

Por exemplo:

Igreja Bailarinas da Valsa Divina

 Assembleia de Deus da Fonte Santa.

Igreja Evangélica Muçulmana Javé É Pai

Assembleia de Deus do Azeite Quente

Igreja da Bênção Mundial Fogo de Poder

Igreja Batista Templo de Milagres

Igreja Chave do Éden

Igreja do Amor Maior que Outra Força

Cruzada Evangélica do Ministério de Jeová, Deus do Fogo

Igreja das Sete Trombetas do Apocalipse

Igreja de Deus da Profecia (no Brasil e América do Sul)

Igreja Cenáculo de Oração Jesus Está Voltando

Igreja Pentecostal Subimos com Jesus

Igreja Evangélica Pentecostal Jesus Vem

Se Não Vigiar Você Fica Fora (IEPJVSNVVFF)

Igreja Evangélica Arca de Noé

Rancho dos Profetas

Igreja Asas de Águia – Visão Além do Alcance

Igreja Evangélica Pentecostal Quero Te Ver na Glória

Igreja do Cavaleiro do Cavalo Branco do Apocalipse 6.2

Igreja da Ressurreição dos Mortos

Igreja do cuspe santo

Igreja dos fieis até debaixo dágua

A maneira certa de diminuir o apelo de igrejas de fachada é o Corpo de Cristo cumprir sua missão com mais seriedade. Temos que pregar a mensagem pura e simples do Evangelho.

Silas Malafaia quer lograr êxito a qualquer custo

 É triste e lamentável a atitude do pastor Silas Malafaia. Recentemente ele desligou-se da Convenção Geral das Assembléias de Deus (CGADB), alegando diversas irregularidades no gerenciamento administrativo daquela instituição, mas ao que parece, ele quer tirar proveito disto.

Sábado passado, 17 de julho, o assunto veio à tona novamente, com uma entrevista exclusiva concedida pelo Silas Malafaia ao Jornal Extra (das Organizações Globo), onde ele falou sobre ‘cheques sem fundos’ e outros assuntos.

Falando de questões internas corporis da CGADB e sobre sua saída da mesma, o Silas Malafaia teceu alguns comentários incovenientes e nem exitou em chamar os pastores da direção da CGADB de ‘caras’ - prato cheio para a Globo que ‘ama’ pastores - ao responder a pergunta a seguir feita pelo repórter global: “E quando descobriu que havia irregularidades?, responde ele: “Fiquei quase dois anos tentando avisar aos caras“.

Em outro momento o repórter lhe pergunta: “o que o senhor denunciou, exatamente? “, pastor Silas responde: “O que me chamou a atenção foi a má gestão financeira. A Convenção passava cheques sem fundos”.

É de se estranhar a atitude do Malafaia em fornecer essas informações às Organizações Globo, pois na nota divulgada no site da Associação Vitória Em Cristo, em 19 de maio de 2010, sobre sua saída da CGADB, ele escreveu:

“Outrossim, sem dúvida, tal decisão deve-se também a assuntos de ordem interna dos membros da CGADB, que estão explícitos no documento que enviei via Cartório ao presidente da instituição, no dia 14/05/2010. Caso você seja membro da CGADB, é seu direito solicitar à secretaria da convenção (pelo telefone 21.3351-3054) uma cópia do documento, para que tome conhecimento dos principais motivos de minha renúncia. Afinal, a prudência me impediu de trazer a público essas questões internas em Rede Nacional de Televisão“.

Outrora o Silas falava que a Globo referia-se aos pastores de maneira desdenhosa. Lembrando que este grupo empresarial de comunicação sempre foi veementemente criticada por ele, devido sua postura em relação aos evangélicos. Agora ele mesmo dá mais munição à antiga desafeta.


O Silas tá querendo se promover mais ainda a todo custo. Ele tem uma empreitada "ministerial", recheada de pirotecnia , como estamos vendo: “Clube de 1 milhão de Almas” – “5.ooo templos da AD Vitória em Cristo em poucos anos” – “mega-batismo: 2000 pessoas por ano” e outros projetos grandes. . . !

O que estaria levando o Silas Malafaia a falar sobre questões internas de uma entidade evangélica que reúne só pastores,  para a  GLOBO?

Pastores da Assembléia de Deus e as eleições 2010

 
No dia 03 de outubro de 2010, serão realizadas eleições para todos cargos políticos desta nação, exceto para prefeitos e vereadores. As principais matérias de cunho anti-cristão, tais como aborto, casamento gay, projeto de lei da homofobia, projeto de direitos autorais da internet e outras, estão estrategicamente escondidas nas gavetas do Congresso esperando que o término dessas eleições para voltarem com toda força. No momento, os crentes que sempre foram considerados o atraso da sociedade brasileira pela grande maioria dos políticos, estão sendo paparicados e adulados.

Creio que isto não é novidade para nenhum dos leitores.

Como também não é novidade a certeza que muitos políticos descrentes têm, que é muito fácil comprar o voto dos evangélicos a partir de propostas indecentes para seus pastores. Eles sabem que a fé e a moral desses pastores são bem relativas - com as raras e abençoadas exceções de sempre.

Pois bem, assim que os próximos deputados federais e senadores tomarem posse, em 2011, todos os assuntos anti-bíblicos engavetados e camuflados, voltarão à pauta. E os crentes voltarão a ter o cheiro ruim de fundamentalismo e atraso que eles sempre disseram, depois de eleitos.

Se estes projetos contrários à Bíblia se converterem em Lei - como já aconteceu na Argentina, no Chile e na Suécia - berço dos missionários que fundaram e organizaram a Igreja Evangélica Assembleia de Deus no Brasil - eu tenho algo muito grave a dizer. Se estas leis vieram a prejudicar a sociedade brasileira, é por culpa principalmente dos Pastores da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Por que?

Porque seus templos recebem a visita de todos os candidatos com pretensão ao Congresso Nacional. Os homens que decidirão o destino das leis. Esses pastores sabem exatamente o que deve e o que não deve ser feito com os votos dos membros das suas Igrejas. E digo mais, que é muito difícil um aspirante ao Congresso Nacional, hoje, conquistar seu cargo - sem votos de evangélicos.

Se na próxima legislatura, as crianças e adolescentes de nossas Igrejas voltarem para casa com um cartilha de homoafetividade na mão, impressa com autorização do MEC. como está acontecendo no Chile. Se no dia de amanhã, pastores forem obrigados a mudar a liturgia ministerial em suas Igrejas para se adequar à lei de homofobia - como aconteceu na Suécia. Se no dia de amanhã quebraram as portas de templos evangélicos para celebrar casamentos e outros eventos para gays e lésbicas, eu vou culpar e responsabilizar principalmente os pastores da Igreja Evangélica Assembleia de Deus.

Vou culpar por não conscientizarem seus membros, porque eu não me atreveria a pensar que os culparia por negociar os votos potenciais de suas Igrejas em favor de ímpios por dinheiro ou vantagens inescrupulosas. Ou por empregos para parentes, terrenos para templos ou cinco milheiros de blocos.

Senhores pastores, o voto evangélico representa, no mínimo, 25% dos eleitores desta nação. Não costumamos votar com base em vida religiosa dos candidatos, mas por sua potencial competência. Mas de agora em diante, os candidatos comprometidos com causas inimigas da Igreja, ainda que vierem vestidos de branco e trazendo auréola de santos - não merecem o nosso voto. Não devem recerber um voto que seja de um cristão, que tenha temor de Deus.

E por falar em temor de Deus, antes de votar em outubro pergunte para seu travesseiro: o deputado federal e os dois senadores que estiver pensando em votar, vai respeitar os interesses cristãos diante de um projeto que venha a prejudicar a Igreja? Se tiver dúvidas - não vote neles.

E se seu pastor estiver fazendo campanha ostensiva ou disfarçada na Igreja em favor de candidatos, que só aparecem na Igreja no período eleitoral, reuna alguns irmãos e peçam explicações a ele. Não seja omisso, pois no dia que seu filho ou neto voltar para casa com uma cartilha gay ou sua Igreja for obrigada a realizar casamentos gay, ou ser proibido ler a Bíblia inteiro no púlpito, a culpa vai ser do seu pastor e também sua porque não fez nada - a não ser criticar.

Isto é muito duro, mas é melhor dizer agora - antes das eleições.

Enjoei da Seleção!

Pasmem, mas estou pegando nojo da Seleção Brasileira. Não, não é só para ser do contra ou coisa do tipo, mas é que estou cansado de perder meu tempo com coisas inúteis. Toda Copa do Mundo é a mesma coisa. Sem querer, somos envolvidos num inconsciente coletivo canarinho que nos faz ficar ansiosos diante da televisão e... para quê? Para nada.

Se perdemos a Copa, vem aquele baixo astral generalizado, as desculpas dos jogadores [tristes, sobretudo, com os milhõe$ que vão deixar de ganhar] e o “luto oficial” pela morte de nossa honra nos gramados. Quando ganhamos, é festa geral. Glória a Deus! Nem parece que vivemos num país afundado em um poço de disparidades sociais, numa nação achincalhada pela corrupção, ridicularizada como País do Carnaval, do tudo acaba em samba - ou em pizza, tanto faz.

Estou farto desse patriotismo barato. Se tivéssemos mesmo orgulho de ser brasileiros, não precisaríamos de um time de futebol para nos fazer lembrar que somos bom em alguma coisa. Quisera mesmo é que fôssemos craques em igualdade social, bambas na honestidade, pentacampeões na moralidade, artilheiros na educação, melhores do mundo em cidadania. Estamos longe disso.

Sim, provavelmente vou assistir aos jogos. Mas já cansei desse oba-oba de Copa do Mundo, do oportunismo do comércio, de jogadores vendendo cerveja na TV, de bandeirolas nos carros e, principalmente, dos nossos “craques” fingindo saber cantar o Hino Nacional, o qual, na verdade, nem ao menos compreendem a letra - como a maioria de nós, brasileiros. Afinal, compreender para quê?

Gosto não se discute


Gosto não se discute

Algumas discussões parecem não ter fim. Futebol, religião, política, por exemplo, são temas que, dificilmente, geram consenso. Entre os evangélicos, desde que me entendo como tal, um dos assuntos que mais dividem opiniões é a velha dúvida do “posso ou não posso ouvir música secular”. Sobre o assunto faço aqui algumas considerações:

Analiso a polêmica do ouvir ou não ouvir “música mundana” mais como uma questão de ponto de vista do que bíblica. Em outras palavras, não vejo base sólida para se afirmar que escutar canções não evangélicas seja um ato pecaminoso. Tudo bem, até posso concordar com o argumento de que consumir determinadas “pérolas” musicais não convém a um cristão autêntico. Mas isso é o óbvio ululante. Afinal, todo lixo, independente do gênero, é poluente - e em termos de música popular, o Brasil consegue se superar em matéria de porcaria sonora.

Gente, pensemos o seguinte:

1 – A música pode ser encarada como um produto, certo? Não é à toa que um DVD de música evangélica custa uma pequena “fortuna” [tudo “em prol” do reino, é claro].

2 – A música deve ser vista como um bem intelectual e de informação, tal como jornais, revistas, livros, filmes, manifestações folclóricas, etc..., certo?

3 – A música é uma forma de expressão artística, como a poesia, as artes plásticas, o teatro, a dança..., certo?

Ora, se a música é um produto e eu decido limitar o meu consumo musical a um determinado segmento - no caso o evangélico -, seria o mesmo que restringir outras necessidades de consumo a produtos com o mesmo padrão. Ou seja, só posso vestir roupas cristãs, comer alimentos cristãos, assistir a programas cristãos em aparelhos de TV de marca cristã, trafegar em carros de marca cristã e assim por diante. Por essa ótica, a avalanche do legalismo nos condenaria a lermos apenas livros, jornais e revistas evangélicos, a só assistirmos a filmes evangélicos e a nos emocionarmos somente com arte evangélica. Seríamos como extraterrestres alienados em nosso próprio planeta.

Concluo o seguinte: o problema não é a música em si, mas a origem, o intérprete, o propósito e a mensagem contida nela. No mais, a discussão se limita ao campo do ponto de vista pessoal, da hermenêutica, e, claro, da doutrina dessa ou daquela igreja. Fora disso, no fim das contas, é uma questão de bom senso e de (bom) gosto, e gosto não se discute.

Jesus, salve-nos do jesus da nossa conveniência

Amigos queridos prestem atenção, por favor:

Ou JESUS se torna logo QUEM Ele é em nós, por nós e para nós ou Ele será cada vez mais O QUE a gente inventar acerca dele.

Porque o nosso "Deus" a gente inventa pra se distrair! E a gente já inventou cada coisa feia, que não beira nem a uma caricatura Dele! - basta folhear as narrativas dos evangelhos que flagraram DEUS CONOSCO e testemunharam "o Ser igual a Deus... aparecendo em figura humana" para ficar patente a diferença. Nas narrativas dos evangelhos Deus aparece em "plena forma", no ápice da Sua revelação acerca de Si mesmo, "mostrando a cara"... Deus "adulto", Deus completo, inteiro, definitivo, Deus todo, Deus de frente, Deus em carne, Deus à imagem e semelhança de Deus! - O Evangelho!

Entretanto, a Religião Cristã tem um "Deus" a sua imagem e semelhança!

Um "Criador" criado conforme a expressa imagem de seus fabricantes!

Sim, é um "Deus" tão grande tão grande que é do tamanho das nossas ambições, egoísmos, "podres poderes" e oportunismos, juízos, preconceitos, desejos e rivalidades. Daí, "Ele" não ser Ele, sendo somente um mito, uma lenda, um avalista, um fiador, um pacote, um kit, uma fórmula, um método, um amuleto e a evocação de um ente supostamente maior que nós e que nossas ações, mas que não passa de um REFLEXO.

Jesus não usa nossos lábios, são nossos lábios que o usam o tempo todo.

Se Jesus falasse por nossa língua, então uma pequena fagulha de Amor incendiaria o Mundo!

Mas a quem chamamos "Jesus", podíamos sinceramente chamar VENTRE!

Ele seria mais autêntico se o nomeassem MAMOM! Se nosso "Deus" fosse sincero, chamar-se-ia Legião, "porque são muitos"! - Nosso "Deus" tem dupla personalidade: Às vezes tem uma paciência de Jó, outras vezes fica tão mal humorado que só não destrói o mundo para não dar trabalho!

Esse "Jesus" já ordenou cruzadas, extorquiu viúvas e órfãos, massacrou judeus, queimou "infiéis”, amaldiçoou rivais, etc. . .

Por isso, eu só tenho uma oração: "Jesus, salve-nos do jesus da nossa conveniência!"

Salva-nos do "Jesus" dos púlpitos e das Missões, que autografa os documentos dos "vendilhões do templo", que assina as insanas encíclicas e que respalda toda verborragia cristã, o blá-blá-blá-em-nome-de-Jesus!!!

Salva-nos de um "Nome" que não tem qualquer paralelo com a Pessoa que O encarnou.

Se a gente seguisse Jesus de Nazaré mesmo...

Então, a Terra conheceria o gosto do Sal!

Misticismo religioso evangélico

A “ortodoxia religiosa imediatista” tem aprisionado Deus em uma instituição. Na tentativa de vivenciá-Lo, continua a se adotar uma série de ritos, tradições e sacrifícios. Esquece-se que não podemos limitá-Lo, pois Ele através de sua palavra se tornou nômade, exorbitando o espaço exíguo e petrificado dos conceitos idólatras. Os horizontes curtos dessa visão ritualística e comercial não permitem entender o sentido de um Deus feito homem.

O cristianismo de fachada, à maneira de um judaísmo disfarçado, tem enveredado por caminhos nunca dantes navegados. As subdivisões institucionais religiosas ditas cristãs são tantas, no intuito de abarcar o “sagrado”, que as pobres almas com sede de justiça, se sentem desorientadas, sem saber onde encontrar guarida, ouvindo de todos os lados mensagens as mais estapafúrdias e inimagináveis, pelo rádio, jornais, televisão e carros de propaganda, que mais parecem a gritaria louca dos camelôs a oferecerem os seus produtos em meio ao tumulto das feiras.

.Algumas almas aceitam as “verdades” apelativas, dirigidas a elas através de ameaças apocalípticas. Outras, à procura de alívio para as suas doenças, adquirem até sabonetes fabricados com gorduras derretidas de ovelhas de Israel, que lhes são oferecidas publicamente pelos supostos guardiões de Deus. Areias do deserto da “terra santa” são comercializadas, a fim de serem espalhadas pelos cômodos das casas, para afastar maus fluidos. Frascos com águas do rio Jordão, para pingar entre as pálpebras, a fim de tirar a concupiscência dos olhos, entre outras cavilações, que em respeito aos de boa índole, deixamos de mencionar. Executam enfim uma paródia ordinária; abusando dos elementos fascinantes do judaísmo arcaico. É em meio a esta banalização do “sagrado”, que nos vem à lembrança, um Cristo indignado a expulsar os vendilhões do templo.

Em analogia ao que ocorria no antigo templo, comercializam réplicas de símbolos judaicos, com supostos poderes de afastar espíritos imundos, à semelhança dos amuletos usados no mundo pagão, enganando multidões de incautos.

 Este horrendo espetáculo teatral vem transformando o que resta do cristianismo primitivo, em uma mera comédia, que a cada representação, comprova a irreconciliabilidade da mensagem dos evangelhos com os “pressupostos simbólicos” do Judaísmo ortodoxo.

.Encerro este breve ensaio com as palavras iniciais de Paulo, em I Timóteo 6.11: “Mas tu, ó homem de Deus, foge destas coisas...”.

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Só os 20 primeiros que lerem serão abençoados! Rsrsrsss

Estávamos eu e um amigo em um culto, atentos à “palavra” que era ministrada - mas confesso que os gritos do pregador às vezes nos impedia de identificar direito o sentido da mensagem -, quando, ao final, fomos surpreendidos com a maneira... digamos... persuasiva de o pastor convidar as pessoas a ofertarem. Era uma suposta oferta especial – só para aqueles que cressem. O detalhe que nos estarreceu foi a afirmativa categórica - e “ameaçadora”, posso dizer - do referido ministrante de que somente um número determinado de ofertantes que fossem à frente com suas contribuições seriam abençoados por Deus, os demais não seriam.

Não deu para ficar calado. Uníssono, eu, e meu amigo  fomos movidos a reagir imediatamente com um audível (mas discreto, para não desconcertar o pregador) “Está repreendido em nome de Jesus!!”.

Fico pensando que tipo de “evangelho” é esse que aterroriza as pessoas a ofertarem?  Desafio a me mostrarem na Bíblia algo parecido com isso, para que me convençam do contrário. Não tenho a menor dúvida de que havia pessoas ali, naquele culto, induzidas emocionalmente - e não espiritualmente - a ir à frente para ofertar, caso contrário “sairiam dali sem a sua bênção”.

Gente, o apóstolo Paulo nos ensina sobre ofertas voluntárias, a Bíblia nos fala de dízimo, e não vejo problema em um pastor pedir à igreja uma oferta especial para custear despesas do templo ou de um evento. Mas, essa história de dizer que só as pessoas que forem à frente e receberem a oração do “profeta” serão abençoadas, mais uma vez, eu repreendo em nome de Jesus. Assim como oro para que a igreja acorde para a verdadeira Palavra de Deus, que não precisa de imitadores de “pregadores” famosos ou de gritos exagerados e contínuos, como se a voz elevada fosse sinônimo de autoridade ou unção.

Só para deixar bem claro. Eu creio em milagres e no sobrenatural de Deus. Vivo isso todos os dias. Quando prego, também costumo elevar a voz em determinadas situações. Movido pelo Espírito Santo, já falei alto, pulei de alegria, de emoção (não confundir com a famigerada fé emocional) e, muitas vezes, chorei. Mas, sinceramente, o que me faz dar glória a Deus e aleluia com toda a força do meu coração é ver a mensagem da cruz, do arrependimento, da doce transformação que só Cristo pode fazer em nossa vida e, sobretudo, do Evangelho genuíno, livre de invencionices e “eis que te digo” estranhos, sendo pregado. Oro por uma igreja avivada, sim, mas um avivamento que venha da Palavra, que nasça de dentro para fora, da renovação da mente e do amor. Amém.

Igreja Universal e Mundial do Poder de Deus são seitas, diz o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil


 Essa semana li que o Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, considerou a IURD e a IMPD, seitas, e necessário é, que pessoas oriundas dessas denominações sejam rebatizadas e façam profissão de fé. Louvável o posicionamento da IPB. Há muito tempo se espera, pelo menos das grandes denominações evangélicas do Brasil, a definição do que é, e do que não é, CRISTIANISMO. A Bíblia já define bem, mas é preciso ensinar nos púlpitos. O povo cristão tem sede de ensino e exposição bíblica, algo raro até nos mais "sinceros" púlpitos deste país.

Como podemos considerar pastor cristão, alguém que não prega o Evangelho da Cruz? Como podemos considerar cristianismo algo tão contrastante com os ensinos bíblicos? Podemos considerar cristianismo algo, pelo simples fato de "crer" na Bíblia ou fazer uso dela no rito?

As grandes corporações que pregam a teologia da prosperidade, que incluem promessas de riqueza, saúde, bons relacionamentos, cura interior, libertação de demônios etc... não pregam uma coisa: a Cruz. Não o principal, mas o ÚNICO meio para a Salvação do homem. Para nós que cremos no Evangelho, trilhar os caminhos da prosperidade humana a qualquer custo tem um único fim, o inferno, lugar que caiu em desprestígio nessas denominações, que publicamente não o negam, mas o expurgam das pregações para serem continuamente agradáveis a seus clientes.

Constantemente escuto a frase: lá é um pronto-socorro! Em outras épocas eu diria... ok! Pode ser... mas meu posicionamento hoje no entanto é outro. Primeiro eu pergunto: Por quê? Quem vai lá vai atrás de quê? Falta de dinheiro, saúde, casamento arruinado? É bastante provável que a resposta se encaixe nesses quesitos ou em outros bastantes semelhantes. Creio também, que a maioria dos verdadeiramente salvos também respondem algo bem parecido. Ai faço a segunda pergunta: Não são estes desesperados, os mesmos que já foram aos centros de umbana, "tiraram" cartas e consultaram os búzios e agora estão atrás de mais uma opinião? O impressionante é que muitos se encaixam aqui também. Chego então a uma última pergunta: Cristo: Salvador ou Solução? E a resposta é sempre a mesma: SOLUÇÃO. É aqui que diferenciamos os salvos dos não salvos.

Não buscam um salvador, buscam uma solução para satisfação de suas almas. Buscam desde um emprego a um carro novo... buscam da cura da filha soropositivo à aprovação em um concurso público... buscam de tudo... menos a Cristo... Como alguém assim pode ser considerado cristão? Como uma igreja que doutrina seus membros dessa forma pode ser cristã? Como pode alguém que odeia a cruz e não entende o seu significado ser declarado salvo? Basta "sinceridade" para alguém ser salvo?

Já é hora de pastores que pregam o verdadeiro Evangelho de Cristo condenarem esse ensino de demônios que prega de tudo, de psicologia barata à atitude positiva, mas nega o principal: a Palavra de Deus. Que distorcem a Palavra e deleitam-se em fábulas. Igrejas pastoreadas por lobos vorazes que cerram a porta dos céus impedindo que outros entrem, prometendo um céu na terra que nunca existirá.

Que este concílio da IPB possa ser um primeiro brado entre muitos outros contra as corporações da "salvação por obras", que rejeitam o sacrifício da cruz em troca de sacrifício financeiro. Que viram as costas à Cruz e voltam-se para o deus riqueza.

Perdeu o rumo!

O que aconteceu com Silas Malafaia?  É o que muitos se perguntam.

Homem que – sejamos francos – foi defensor de causas genuínas relacionadas à Cosmovisão Cristã, do dia pra noite se torna proclamador da herética Teologia da Prosperidade.

Regido sob a batuta dos “profetas” Morris Cerullo e Mike Murdock, lançaram verdadeiras afrontas contra a mínima inteligência cristã com seus dramáticos e insistentes pedidos de dinheiro pela televisão. Lembro-me que um pastor sempre me dizia com estupenda admiração que Mike Murdock era o “Salomão dos nossos dias”, justamente por ser um homem próspero, muito bem sucedido e extremamente inteligente.  É mole?

As primeiras profetadas bancárias foram de Cerullo, pedindo R$ 900,00 no ano passado, fazendo uma verdadeira numerologia cheia de trocadilhos com o ano de 2009 (é evidente que as Escrituras foram descartadas), justificando que tal atitude serviria para vencer a crise econômica mundial; Em seguida Murdock veio com o apelo de R$ 1.000,00, sempre impregnado de aparência de piedade (Mt 7.15). Qual será o próximo? 

No site da empresa do Malafaia, um anúncio fala sobre certo “Clube 1 milhão de almas”. Sob a justificativa (ou desculpa?) de ganhar um milhão de almas. Malafaia e Murdock desafiam os valentes a ofertar a bagatela de R$ 1.000,00 – uma espécie de indulgência – para ajudar na proclamação do Evangelho. E ainda, como diz o site:

“P.S.: VOCÊ, QUE ENVIAR A SUA SEMENTE VOLUNTÁRIA DE R$ 1.000,00 (MIL REAIS) PARA O CLUBE DE 1 MILHÃO DE ALMAS, RECEBERÁ O LIVRO 1001 CHAVES DE SABEDORIA, DO DR. MIKE MURDOCK, E UM LINDO CERTIFICADO DO CLUBE.”

Imagine os apóstolos Paulo, Pedro ou João fazendo uma barganha dessas. Imagine! Onde isso vai parar? Qual o limite? Sai debaixo!

Infelizmente muitos ainda se deixam levar por tais falsos ensinos e continuam financiando os “homens de Deus” que estão na TV.

Curiosamente, como foi recentemente publicado no portal e Revista Cristianismo Hoje, Silas Malafaia “atingiu” um sonho ministerial: a aquisição de um jato de cerca de R$ 19 milhões. Silas, que outrora denunciou os vendilhões do templo, hoje não apenas se tornou parecido com eles, mas o pior deles! O pior cego é aquele que teima em não ver.

IURD construirá réplica do Templo de Salomão com pedras trazidas de Israel

Quando eu achava que já vi de tudo no meio evangélico, aparece uma dessas! A Igreja Universal de Edir Macedo vai construir uma réplica do Templo de Salomão com pedras trazidas de Israel. E ainda terá uma réplica da Arca da Aliança! Leia a notícia completa logo abaixo.

"Com bases em orientações bíblicas, a Igreja Universal do Reino de Deus construirá a réplica do Templo de Salomão, aqui no Brasil, na cidade de São Paulo (SP). Será uma mega igreja, com 126 metros de comprimento e 104 metros de largura, dimensões que superam as de um campo de futebol oficial e as do maior templo da Igreja Católica da cidade de São Paulo, a Catedral da Sé. São mais de 70 mil metros quadrados de área construída num quarteirão inteiro de 28 mil metros. A altura de 55 metros corresponde a de um prédio de 18 andares, quase duas vezes a altura da estátua do Cristo Redentor. Com previsão de entrega para daqui a 4 anos, a obra será um marco na história da Igreja Universal do Reino de Deus.
O complexo também contará com 36 Escolas Bíblicas com capacidade para comportar aproximadamente 1,3 mil crianças, estúdios de tevê e rádio, um auditório para 500 pessoas, além de um estacionamento para mais de mil carros.
Projetado para causar o menor impacto possível ao meio ambiente, o templo será construído com materiais reciclados e regionais de alta tecnologia, que proporcionarão o uso racional da energia, possibilitando a reutilização de água e calor.
Na área externa será feito um memorial com 250 metros quadrados que poderá ser usado como um espaço para exposições e eventos. A ideia seria contar ali não só a história da Igreja, mas também explicar um pouco do funcionamento do templo como obra de engenharia.
De acordo com o arquiteto e autor do projeto, Rogério Silva de Araújo, o empreendimento é arrojado e emprega tecnologia de ponta, para que quando as pessoas entrem no local, viajem pelo tempo e sintam-se como se estivessem no primeiro templo construído por Salomão. “Começando pela fachada, passando pelo átrio e chegando internamente na nave, criamos uma visão de maneira a remeter as pessoas ao passado. Para tanto, estamos nos valendo de toda tecnologia de ponta associada ao bom senso na arquitetura de maneira a não criar este choque de épocas”, diz Araújo.
Ainda dentro da Igreja, uma arca representando a Arca da Aliança será colocada sobre o altar com o objetivo de proporcionar um efeito tridimensional, que, quando aberta, poderá ser observada totalmente em seu interior e também refletirá no batistério, criando a sensação, durante o batismo, de que a pessoa estará se batizando dentro da Arca. Na face frontal do altar serão aplicadas doze pedras representando as doze tribos de Israel, e todo o altar será ladeado por duas colunas diferenciadas chamadas Joaquim e Boaz, nomes também citados na Bíblia. A Igreja será no Brás (zona leste da capital paulista) e terá capacidade para mais de 10 mil pessoas sentadas.
De acordo com o bispo Edir Macedo, o local não será de ouro, mas as riquezas de detalhes empregados em cada parte do templo serão muito parecidas com os do antigo santuário. “Nós encomendamos o mesmo modelo de pedras de Jerusalém que foram usadas por Salomão, pois vamos revestir as paredes do templo com elas. Nós queremos que as pessoas tenham um lugar bonito par buscar a Deus e também a oportunidade de tocar nessas pedras e fazer orações nelas.”, comentou o bispo durante reunião realizada em São Paulo. Ele acredita que a visitação ao Templo não se limitará somente aos fieis da IURD, mas se tornará um ponto turístico e cultural, que atrairá pessoas do mundo todo.
Fonte: [ Portal do Beirú ]
Via: [ Blog dos Eleitos ]

 Quanto misticismo, quanta besteira! Quanta loucura em detrimento do verdadeiro evangelho! Como diria o "poeta" João Alexandre em sua música É proibido pensar: "recosturando o véu que a Cruz já rasgou, ressussitando a lei, pisando na Graça, negociando com Deus..."  É exatamente o que esse pessoal da IURD está fazendo.

Não é de hoje que a IURD explora a crendice popular para atrair seus seguidores. À respeito desses está escrito na Bíblia que são falsos mestres que atraem discípulos após si. Infelizmente nós, povo brasileiro, carregamos em nossa história séculos de ignorância. Hoje a IURD reedita aquilo que está na Bíblia mantendo o povo na mesma ignorância e na idolatria, coisa que sempre foi abominável para Deus.

Misericórdia Senhor!

Os vendedores de Cristo não suicidam mais

O dinheiro evangélico virou mandinga de crente, está para além das necessidades econômicas e se mistificou de tal forma na pós-modernidade que até culto em seu favor já existe. O dinheiro está no centro da vida religiosa ocidental, e assim como Aristóteles sentenciou que os homens são convencidos por considerações de seus interesses, o dinheiro não é apenas objeto de interesse dos pajés, mas é alvo constante dos fiéis convencidos ou não. Em suma, o dinheiro é o deus evangélico.

Contudo, pra não ficar em apenas um parágrafo, quero pensar um pouco mais com você a respeito deste assunto intrigante para a religiosidade cristã capitalista. A vida neste mundo de cá se resumiu na busca de um bom emprego para alcançar uma boa moradia e um bom carro. Os filhos, por exemplo, não são mais educados para o casamento, e sim, para o primeiro emprego. As faculdades estão lotadas de jovens que na sua maioria não serão éticos em sua profissão, pois estão simplesmente interessados na rentabilidade que o curso lhe proporcionará.

Esta mentalidade medíocre tem sido corroborada pelos espaços religiosos que eficazmente desafiam seus membros para lutarem e se esgoelarem em busca da prosperidade financeira. O que deveria ser um espaço de confronto e oposição a esta realidade vem se conformando e pecavelmente se amoldando à mesma realidade. Os templos da religião deveriam ser oportunidades de escape e refrigério num mundo que incansavelmente tem escravizado e desfigurado pessoas a viverem além da lógica da sobrevivência. É insano sacrificar o ser em detrimento do ter.

E o pior, se não bastasse toda essa bagunça desenfreada pelo ter, não se contentam em vender apenas suas consciências, mas vendem também o próprio Cristo. Humberto de Campos, talvez profano para muitos, em sagradas palavras bem disse que “Jesus está sendo criminosamente vendido no mundo, a grosso e a retalho, por todos os preços, em todos os padrões de ouro amoedado. E os novos negociadores do Cristo não se enforcam depois de vendê-lO.” É triste o fato de ter que aceitar a idéia de que tudo isso acontece debaixo dos nossos olhos e nada fazemos para mudar.

Se não houver uma mudança radical de valores e princípios para um viver consciente, certamente o mundo será pequeno para tanta ganância, e talvez, quando a última árvore tiver caído, o último rio secado, o último peixe pescado, vocês entenderão que o dinheiro não se come! Arrependei-vos, pois, o Reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo. Amém!

Como montar uma igreja de sucesso.

Se você espera crescimento de uma igreja na cultura brasileira, é fácil conseguir. Para que tal crescimento aconteça, recomendamos que faça uma pesquisa sociológica e antropológica, do país. Com isso descobriremos que as três maiores religiões que formam a base do país são: catolicismo romano, evangélicos e espiritismo com suas ramificações principais: kardecista, umbanda, candomblé.

Se quiser ir além, sugerimos uma análise histórica e econômica da nossa nação. Quem o fizer, constatará que o Brasil é um dos países com maior desigualdade social do mundo, sendo que apenas 1% da população detém 13% de toda a riqueza do país, e que 50% da população detém apenas 13% da riqueza e os outros 49% da população detém 74% desses recursos. Como todas essas informações podem me ajudar no crescimento da minha igreja? É simples:

Monte uma igreja que consiga reunir as três maiores religiões do país em uma, que use a bíblia dos evangélicos, o sal dos espíritas e a água benta dos católicos. E tem mais: ofereça curas imediatas. Num país com tamanha desigualdade social onde uma pessoa chega a ficar 5hs na fila de um pronto socorro para ser atendida, essa pode ser uma ótima estratégia.

E você não precisa parar por aí: vá além e ofereça emprego, casa própria, carro, empresa, casamento, e tudo isso em nome de “Jesus”. E se você quiser que a sua igreja seja um verdadeiro sucesso, não pregue nada que seja de ordem moral; seja humanista ao máximo e deixe seus “clientes” satisfeitos.

Depois é só esperar para contar os dólares, mas tome cuidado na hora de transportar: evite a cueca ou a bíblia.

Expor o erro: Vale a pena?

Objeções tem surgido até mesmo entre alguns crentes bíblicos em relação a exposição do erro como sendo totalmente negativo e sem produzir real edificação. Ultimamente, o alarido e lamúrias tem sido contra todo e qualquer ensino negativo. Mas os irmãos que assumem esta atitude se esquecem que grande parte do Novo Testamento, tanto dos ensinos de nosso Salvador como dos escritos dos apóstolos foi direcionado a mostrar o verdadeiro caráter dos falsos ministros, mostrando sua origem satânica e, portanto, o perturbador resultado da propagação de ensinos errôneos, o qual Pedro, em sua segunda epístola, assim se refere de forma definitiva como sendo "heresias de perdição".

Nosso Senhor profetizou que surgiriam muitos falsos profetas, e enganariam a muitos. Em nossos dias, muitos falsos profetas tem surgido; e como muitos tem sido enganados por eles! Paulo predisse isso: "Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não pouparão ao rebanho; E que de entre vós mesmos se levantarão homens que falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si. Portanto, vigiai" (Atos 20:29-31).

Minha própria observação é que esses "lobos cruéis", não poupam nem mesmo os mais protegidos rebanhos. Pastores fariam bem em notar o alerta dos apóstolos: "Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue." (Atos 20:28).

Isso é tão importante nesses dias como o foi, de fato, nos dias de Paulo, esta importante ação - de expor os muitos tipos de falsos ensinos que, em todos os lugares, abundam mais e mais.

Somos chamados a "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos", embora falando a verdade em amor. A fé significa todo o corpo da verdade revelada, e batalhar por toda a verdade de Deus implica necessariamente em algum ensino negativo. O poder de escolha não nos é dado nessa questão.
Paulo, de igual maneira, nos admoesta: "E não comuniqueis com as obras infrutuosas das trevas, mas antes condenai-as." (Efésios 5:11) . Isto não implica tratar de forma áspera esses que estão do lado oposto, completamente enlaçados pelo erro.

Todo sistema de ensino pode ser julgado pelo seu posicionamento em relação as verdades fundamentais da fé. "Que pensais vós do Cristo?" (Mateus 22:42) ainda é o verdadeiro teste de toda crença. O Cristo da Bíblia não é certamente o Cristo de qualquer falso "ismo." Cada uma das seitas deste mundo tem certamente sua caricatura horrorosa de nosso amável Deus.
 O "pai da mentira" lança meias-verdades e é especialista principalmente em falácias sutis em relação ao Senhor Jesus, nosso único e suficiente Salvador.

O erro é como o fermento o qual lemos: "Um pouco de fermento leveda toda a massa." A verdade misturada com o erro é equivalente ao erro total, exceto que aparenta ser mais inocente, portanto, mais perigoso. Deus odeia tal mistura! Qualquer erro, ou qualquer mistura tipo verdade-com-erro deve ser definitivamente tratada com repúdio e ser exposta. Fechar os olhos para isso é ser infiel e enganoso para com Deus ao expor as almas por quem Cristo deu a Sua vida.

A loucura de um neopentecostal: "unção patriarcal"?

Inacreditável!  Cansei de tanta idiotice no meio evangélico. Não vou escrever aqui que esse pessoal tresloucado passou dos limites, pois esses loucos não têm limites para nada. Eles podem “chutar o pau da barraca” com suas idiotices. . . !

O senhor Renê Terra Nova (recuso-me a chamá-lo inclusive de irmão, quanto mais de algum outro título — Spurgeon faria o mesmo!!!) agora é um PATRIARCA. Exatamente o que você está lendo.

Na última conferência realizada e organizada por ele mesmo, várias pessoas o reconheceram como patriarca por causa do que ele tem desenvolvido no Brasil e fora daqui. Estranho e ridículo: a conferência é organizada por eles, tem um monte de gente amiga dele, que bate continência para o que ele fala e, “espontaneamente”, ele foi reconhecido como patriarca.

Isso nada mais é do que HERESIA, ABSURDO, MENTIRA, BLASFÊMIA, ORGULHO, ARROGÂNCIA, DEMONÍACO, FALSO, HERÉTICO e qualquer outra coisa que você queira qualificar. O cara agora está no mesmo nível que Abraão, Isaque e Jacó!!!  É brincadeira!!!!
Não é possível que isso esteja acontecendo e ninguém fala nada, ninguém faz nada. E o evento foi cheio de rituais: estandartes representando as doze tribos, as bandeiras dos estados do Brasil, manto púrpura que representa a unção patriarcal. Que NOJENTO!!!!! 

Onde isso está na Bíblia?

Que  PALHAÇADA!!!!

Tão cristãos, mas tão diferentes de Cristo...

É de Gandhi a famosa frase: “Eu gosto do seu Cristo… mas não de seus cristãos. Seus cristãos são tão diferentes de seu cristo”. Para completar seu pensamento, aquele que foi indicado cinco vezes ao Prêmio Nobel da Paz acrescentou: “Estou seguro de que se ele vivesse agora entre os homens, abençoaria a vida de muitos que talvez jamais tenham ouvido sequer seu nome”.

Gandhi estava absolutamente certo em relação à sua percepção do cristianismo. Boa parte dos cristãos não se parece nada com Cristo. O que é lamentável, porque o desejo de Jesus é que seguíssemos suas pisadas. Ele mesmo disse que deveríamos fazer nós também o que ele havia feito: servir, amar, promover a justiça e a paz. Quando, na forma de servo, lavou os pés dos discípulos, ele disse que tinha feito para eles assim também fizessem a outros.

Jesus deu grande ênfase na proposta de que fossemos um com ele, assim como ele era um com o Pai. Tivéssemos unidade, identidade, semelhança. Esse é o propósito final na obra de Cristo, o sonho de Deus para nós, que sejamos semelhantes a ele. Filhos e filhas de Deus, irmãos e irmãs de Jesus, nosso irmão mais velho.

Ser semelhante a Jesus é amar a Deus com todas as suas forças, com todo o entendimento e de todo o coração. E ao próximo como a si mesmo. E o próximo é mulher, homem, preto, branco, rico, pobre, índio, não índio, heterossexual, homossexual, religioso, ateu. Todos devem ser amados, sem discriminação.

Se todos amassem ao próximo como a si mesmos, o paraíso seria estabelecido na terra. Seria feita a vontade de Deus assim na terra como no céu. O Reino de Deus já estaria estabelecido. Porque esse é o amor absoluto, como diz François Varillon, com que Deus nos amou e nos ama, a ponto de morrer por nós. Eu não teria coragem de morrer por outros, talvez por algumas pessoas mais próximas, mas não por um desconhecido. Mas Deus, em Jesus, assim nos amou.

Como o bom samaritano, preciso aprender a amar e ajudar o pobre à beira do caminho, o vizinho necessitado, o familiar desassistido, o irmão que sofre. Esse amor tem se revestir de concretude para que eu vista o nu, dê comida ao faminto, água ao sedento, visite o preso e o doente, acolha o estrangeiro.

Ser semelhante a Cristo é abraçá-lo, olhar para ele e dizer: “quero ser como você quando crescer. Sei que não sou o que deveria ser, mas quero ser como você”.

Diante de tudo isso, só me resta concordar com Gandhi. Os cristãos somos muito diferentes do nosso Cristo. Eu, de minha parte, estou tentando e desejando muito ser parecido com ele. Estou tentando. . . !

O sincretismo religioso do pseudoevangelho

A tradição cultural de nosso país é, além de múltipla, mística em sua essência, sobretudo pelo fato de que a população brasileira é constituída por etnias diversas. Num mesmo “caldeirão” se encontram misturados europeus, africanos, aborígines, asiáticos, etc. Como sabemos, cada uma dessas etnias aqui presentes traz consigo, de maneira intrínseca, seus rituais, suas crenças, sua religiosidade, suas formas de se relacionar com o sobrenatural.

Dessa maneira facilmente percebemos dentre a vasta herança cultural do país, os seguintes elementos formando o pano de fundo da religião de nosso povo:
1) rudimentos da pajelança indígena;

2) superstições provenientes do catolicismo romano, trazido para a Ilha de Vera Cruz pelos colonizadores europeus;

3) uma forte corrente kardecista (também trazida pelos europeus);

4) o extremo misticismo dos cultos afro;

5) a busca da paz interior embutida nos ensinamentos das seitas orientais; e

6) o protestantismo e sua conclamação pelo retorno às Escrituras.

Meu objetivo aqui é focar os protestantes, "segmento" do qual faço parte. Aqueles que genuinamente professam tal fé, obrigatoriamente devem basear suas crenças unicamente na Bíblia Sagrada. É mister que seja assim com todas as igrejas que se dizem herdeiras da Reforma. Estas têm por obrigação prezar pela pureza doutrinária, pelos cinco “solas” (Sola Gratia, Sola Fide, Sola Scriptura, Solus Christus, Soli Deo Gloria).

No entanto, com imensa tristeza e pesar, chegamos à desoladora constatação de que não é isso que temos presenciado. Pelo contrário: em muitas igrejas ditas “evangélicas”, dá-nos a impressão que houve apenas a mudança da placa. Parece-nos que hoje há alguns centros destinados aos cultos afro que adotaram o rótulo de “igreja”, tamanho é o misticismo sob o qual o povo se encontra cativo. Fala-se (superficialmente) de Jesus, porém ainda se afirma ser necessário passar pelo sal grosso para fins de descarrego, é preciso adquirir uma série de patuás “gospel”, é preciso colocar copo d’água sobre o rádio ou televisão, é necessária a utilização de um pouquinho da terra trazida de Israel e alguns mililitros de água do Rio Jordão, os pedidos de oração devem ser queimados no Monte Sinai. Do contrário, apregoa-se nas entrelinhas, o fiel não será abençoado. Com isso, o sacrifício de Cristo é chutado para escanteio, relegado ao segundo plano. E o povo, apesar de supostamente estar numa igreja, continua preso a toda sorte de rituais místicos na busca da bênção.

Tanto critica-se a mariolatria nos arraiais evangélicos, mas paradoxalmente, muitos se revelam mais praticantes da idolatria que os próprios católicos. Em nosso meio, se observa um apego exacerbado a determinados objetos de culto, a pregadores, a cantores, a "hinos", a congressos. Alguns há que julgam necessário viajar centenas de quilômetros para participar de determinado congresso de missões e receber uma suposta "carga de poder". Ignoram que Deus, sendo Onipresente, abençoa-nos e capacita-nos onde quer que estejamos. Até mesmo e, porque não dizer, principalmente no silêncio de nosso quarto, durante nossa meditação diária. Não entremos ainda no mérito daqueles que, à semelhança de algumas seitas de origem oriental, afirmam que, em alguns casos, é necessária uma suposta "cura interior", técnica híbrida proveniente de um amálgama de textos bíblicos mal-interpretados, psicologia e hipnose, resultando mais em ocultismo que em cristianismo, além de uma "confissão positiva" para a resolução dos problemas de quaisquer ordens.

Ou seja, a “igreja evangélica” brasileira conquanto se revele "evangélica", se encontra atolada no sincretismo religioso. Numa perigosa mistura que distancia cada vez mais o homem dos preceitos bíblicos. Essa igreja precisa verdadeiramente ter um encontro com Cristo, Aquele que já pagou o preço de nossa redenção. Aquele que bradou há quase dois mil anos atrás na cruz do Calvário: “Está consumado!”, expressão cujo significado pleno é desconhecido por muitos, inclusive evangélicos.

Arrocha Gospel !!!


Espetáculo da vergonha alheia é o Arrocha Gospel: O ritmo que está virando moda nas baladas gospel do nordeste brasileiro.

A denominada música gospel me causa arrepios. Confesso que não suporto mais ouvir tanto bobagem. Se não bastasse isso, eis que surge retumbante neste país tupiniquim o arrocha gospel. Esse ritmo famigerado agora é evangélico.

Pois é, confesso que ao ouvir essa coisa horrorosa fui tomado por um pavoroso sentimento de desespero. Francamente, pare, pense e responda: Isto é música? Por favor, seja sincero e responda: Isso significa louvar a Deus?

Isso é blasfêmia!

Nao falta mais nada!
 
Pode voltar Jesus, que teu remascente te espera!
 
Ridículo é elogio pra esse espetáculo de idiotice e falta de bom senso!

To enojado!

Para o mundo gospel que eu quero subir!


A 'Shekinah' de Deus está aqui! Em qual Bíblia?

É normal ouvirmos em nossos cultos, congressos, seminários, a palavra “Shekináh”. Faz tempo que ouço esta palavra na igreja. Pregadores a usam com freqüência. Os “ministros do louvor” têm o hábito de usá-la. Temos até um cântico muito conhecido: “Derrama a tua “shekiná” sobre nós".

Agora pergunto: De onde tiramos a palavra “shekináh”? O que significa esta palavra? Será “shekináh” uma expressão encontrada nas Escrituras?

Começando pela última pergunta, a palavra “shekiná” não é encontrada em nenhum lugar das Escrituras! Penso que você neste momento está perplexo. Esses dias atrás, pregando em uma igreja, falei sobre isto no púlpito e imagine a reação do plenário, bem como dos obreiros. Após o término do culto, várias pessoas me pararam e diziam: “Já ouvi “pregadores de renome” falar isso! Faz tantos anos que ouço todos falarem desta palavra “shekiná”, será mesmo que o sr não está enganado?

Exatamente aqui reside nosso problema. Nós ouvimos os “grandes pregadores” falarem, e aceitamos tudo. Não procuramos pesquisar, averiguar, perscrutar. Tudo o que é novidade, e é falada por alguém de “peso”, nós aceitamos e logo começamos a falar. Falta em nosso meio, cristão bereanos, que analisam a cada dia as Escrituras, para verem se está correto ( At 17.11). Notemos que era Paulo que estava pregando! Homem de cultura invulgar, conhecedor de toda lei judaica, e acima de tudo, um dos maiores pregadores que o mundo conheceu. Ora, se Paulo teve que passar no crivo dos bereanos, o que dizer de nossos pregadores? Serão estes maiores que Paulo?

Mas voltando ao assunto da palavra “shekináh”, este vocábulo não aparece na Bíblia Judaica [ Tanakh] nem no N.T, sendo uma palavra derivada da raiz hebraica -נ -כ- ש (sh-k-n), cujo significado é “habitar”, “fazer morada”. Se perguntarmos a qualquer irmão, o que significa esta palavra, todos dirão: “a glória de Deus, presença de Deus”. Acontece que, “shekiná” não significa nada disso! O vocábulo “glória” no hebraico é “kavod” – o peso da glória de Deus.

A Shekiná, como uma idéia concreta, aparece só na literatura rabínica, havendo somente “alusões” a esta presença divina, no meio do povo de Israel, na Torá, quando Deus disse ao seu povo:
וְעָשׂוּ לִי מִקְדָּשׁ וְשָׁכַנְתִּי בְּתֹוכ: Ve Asu Li Mikdash Ve Shakhanti Betocham

- “e fareis um santuário para Mim, e habitarei no meio deles (dos israelitas)”[1];”וְשָׁכַנְתִּי בְּתוֹךְ בְּנֵי יִשְׂרָאֵל, וְהָיִיתִי לָהֶם לֵאלֹהִים” – “e habitarei no meio dos filhos de Israel, e serei-lhes por Deus”[2]; e יְהוָה צְבָאֹות הַשֹּׁכֵן בְּהַר צִיֹּֽון׃ “o Eterno dos exércitos, aquele que habita em Sião”[3].

Conclusão:

Vimos que a palavra “shekiná” não está nas Sagradas Escrituras. Aprendemos também que “shekiná” não significa : glória, presença de Deus. Ela vem da raiz “shakhan” que significa – habitar, fazer morada. Esta idéia de “skekiná” aparece somente na literatura rabínica, onde os judeus cabalistas [4] começaram a usá-la a partir do séc XIII. Devemos estar sempre prontos a aprender e não ir além da Escritura. Foi o que Lutero disse para Erasmo: “ A única diferença entre eu [ Lutero] e você [Erasmo] é que eu me coloco debaixo da autoridade das Escrituras, e você se coloca acima dela.

Notas:
[1] Exodo 25.8
[2] Exodo 29.45
[3] Isaías 8.18
[4] Cabala é um sistema religioso-filosófico que investiga a natureza divina. Kabbalah (הלבק QBLH) é uma palavra de origem hebraica que significa recepção. É a vertente mística do judaísmo.

Pastores que choram [sobre um vídeo do David Wilkerson]



Fiquei impactado com esse vídeo...

Sou tão antigo que conheço David Wilkerson desde os tempos de " A Cruz e o Punhal", "Foge Nick, foge!". Puxa, como esses livros falaram a meu coração adolescente... Todavia, postei este vídeo não tanto por seu conteúdo, pois já conhecia, para minha tristeza, o assunto tratado. Mas, o fiz sim, pela reação, pela atitude do pregador em relação a seu tema.

Isso me fez pensar sobre minha insensibilidade para com a Glória de Deus, as almas perdidas, e a apostasia desses tempos maus. Me lembrei do rei Davi chorando porque os homens não guardavam a Lei de Deus. Me lembrei do apóstolo Paulo que escrevia com lágrimas por causa dos inimigos da cruz de Cristo. Me lembrei de Jesus chorando diante de Jerusalém. Lembrei-me de alguns pregadores do passado que choravam diante de seus ouvintes por ver a dureza de seus corações.

Não se trata de lágrimas por lágrimas. Estou farto e enojado com a performance teatral! Mas gostaria de sentir aquilo que os profetas do Velho Testamento chamavam de, " o peso do Senhor".

Gostaria de chorar, mas de chorar muito, por mim mesmo, pela Igreja, por meu país.

Fé que é show !

Fortaleza será palco [nesse caso, não é uma metáfora], este mês, do “Show da Fé”. Isso mesmo, esse é o nome de um megaevento - que percorre o país - capitaneado por uma forte denominação e que deve reunir milhares de pessoas numa grande área livre da capital cearence, à beira-mar. Além de cantores de uma gravadora específica, grandes atrações das plataformas evangélicas estarão em cena. A “cruzada”, como vem sendo chamada, é comemorativa às décadas de fundação da igreja organizadora do evento. Tudo “grátis”.

Evento, cruzada, culto ao ar livre... eram, antes, nomes mais comumente usados para qualificar esse tipo de manifestação. Mas, por que não sermos sinceros? Afinal, somos crentes ou não somos? Taí, gosto da sinceridade dos organizadores do “Show da Fé”. Não apenas é um nome mais apropriado, como mais honesto. Ora, se Jesus nos propõe o pão da vida, por que não “aperfeiçoar” a oferta do Mestre e oferecer pão e circo? É questão de “lógica”, já que muitos não se contentaram apenas com o alimento espiritual e desistiram de seguir a Ele [João 6: 58-66]. O negócio é dar show, mostrar “milagres” em telões, estampar astros da música gospel e garantir a multidão presente - e os presentes da multidão.

Fico pensando em Pedro quando pregou no Dia de Pentecostes [Atos 2]. Se o apóstolo tivesse usado de uma visão de marketing apurada, não seriam “apenas” quase de 3 mil vidas para Cristo naquele dia, mas milhões de almas. Bastava uma propagandazinha semanas antes do grande dia: “Venham todos para o Megashow da Fé”; “Venham ver a manifestação poderosa do Espírito Santo no meio do povo”; “Deus vai curar, vai libertar, vai mandar fogo do céu...”. Tudo agendado previamente com o Todo Poderoso, claro. Ou seja, não é mais Deus quem escolhe a hora e o lugar para operar, mas são os “profetas” que determinam como e quando vai ser o grande show.

Sei não, é muito show para o meu gosto!

Ainda sou do tempo em que Jesus não fazia barganhas nem se limitava às agendas humanas.

O Evangelho de uma nota só!

Infelizmente o evangelho que tem sido pregado por parte de alguns dos evangélicos é o evangelho de uma nota só. Este evangelho ao contrário do evangelho dos evangelhos, anuncia o amor de Deus e esquece o juizo eterno; prega prosperidade e nega solidariedade; fala de fé e não confessa pecados; propaga a vitória, e nega a cruz.

A Música "faz um milagre em mim" de Régis Danese é um claro exemplo deste tipo de "evangelho". A canção em questão tem sido um dos HIT´s mais cantados pelos evangélicos neste ultimos tempos levando multidões a entoarem sensibilizadas o refrão: " Entra na minha casa, entra na minha vida." No entanto, a canção de Danese, retrata um Zaqueu bem diferente do relatado pelas Escrituras. Isto porque, ela aponta para um tipo de pessoa que até convida Cristo para entrar no seu lar, sem contudo, evidenciar frutos de arrependimento.

O texto bíblico ao contrário da canção é claro em afirmar que Zaqueu ao encontrar-se com o Senhor, se dispôs a doar metade de seus bens aos pobres, como também restituir quatro vezes mais àqueles que porventura possa ter defraudado.

Caro leitor, lamentavelmente ao contrário que gostaríamos, o evangelho de uma nota só é egoísta, ensimesmado e antropocêntrico, cujo enfoque principal é a satisfação das necessidades humanas.

Isto posto, confesso que gostaria muito de ver essa enorme multidão que se diz crente em Jesus cantando um outro tipo de música, cuja letra e melodia se caracterizaria como uma linda e rica sinfonia.

Ah! Como seria bom ouvir os crentes cantando e louvando a Deus dizendo:

"Entra na minha casa, entra na minha, mexe com minhas estruturas, sara as minhas feridas. Eu me arrependo dos meus pecados, eu vou doar o que me sobeja aos pobres e restituir àqueles que roubei quatro vezes mais."

Seria maravilhoso!

Pense nisso!

Falso profeta fazia revelações baseadas no Orkut dos crentes

O reteté é uma abominação ao Senhor. Fruto do casamento do evangelicalismo com a macumba brasileira, o fenômeno religioso que inclui rodopios, gritos histéricos e passos semelhantes aqueles praticados nos terreiros de umbanda. O fenômeno é exclusivamente brasileiro, não ocorrendo em lugares que não estão sob influência do pentecostalismo tupiniquim.
Quero dizer aos irmãos pentecostais sérios que não se preocupem; esta crítica não está destinada a vocês. Sei que há pentecostais inteligentes, idôneos e coerentes, que conciliam de modo maravilhoso a crença na atualidade dos dons espirituais com o ensino Paulino de ordem no culto, apresentando a Deus um culto racional. Estes, embora crendo no poder "dinâmico" do Espírito Santo, não desprezam as escrituras, as quais nos fazem sábios para a salvação. Definitivamente, minha crítica não está voltada a estes.

Mas, se isto é assim, para quem então é esta exortação? Minha crítica é para os meninos flutuantes, para os irracionais, para os palhaços do evangelho que fazem da igreja um grande circo e do púlpito um picadeiro. Sim, minha crítica é para aqueles pastores que se assemelham aos apresentadores de espetáculos, e contratam estes artistas, mágicos e ilusionistas da fé para enganar o povo que, diga-se de passagem, está doente e sem discernimento.

O que o leitor vai ver à seguir é uma prova inconteste do "grau de maturidade" de alguns pastores que estão fazendo a vida lá no exterior. Digo isso porque quem coloca um charlatão destes no púlpito da igreja tem ainda menos juízo que o tal profeteiro do Orkut, que cruza o atlântico para executar suas peripécias, levando os ouvintes ao delírio promovendo histeria coletiva e catarse.


Reparem também no fenômeno das línguas estranhas proferidas pelo pregador. Em mais de uma década de crente, frequentei muitas reuniões ditas "de fogo", e inúmeras vezes ouvi esta mesma verbalização desconexa proferida pelo pregador. Faltaria criatividade ao Espírito de Deus para inspirar línguas diferentes e desconhecidas nos lábios dos crentes? Ora, ou é isso, ou muitos andam copiando o que ouviram por aí.

Louvo a Deus pelos pentecostais, pois com eles e entre eles aprendi a crer e defender minha crença na atualidade dos dons espirituais. No entanto, lamento e choro por dentro cada vez que vejo essas coisas acontecendo bem debaixo dos seus narizes.

Infelizmente, parece que a igreja pentecostal brasileira (e suas filiais no estrangeiro) em seu desejo por possuir o tal poder, esqueceu completamente do importante dom de discernir espíritos.

Acabou o patriotismo?

 Duas horas depois da seleção brasileira ter sido eliminada pela Holanda nas quartas de finais da Copa do Mundo da África do Sul, saí a rua. O clima na cidade era de extrema desilução, o que nitidamente se percebia no semblante das pessoas. No entanto, o que mais me chamou a atenção, foi o fato de ver a população recolhendo dos lougradores públicos suas faixas, bandeiras e cartazes numa clara demonstração de que o patriotismo acabou.

Ué? Cadê a paixão pelo Brasil? Por acaso não eram estes que há pouco cantavam sua paixão pela pátria com muito orgulho e muito amor? O que será que aconteceu com o patriotismo tupiniquim? Será que se mudou para Amsterdã?

Caro leitor, infelizmente o povo brasileiro só demonstra amor pelo seu país em época de Copa do Mundo, o que demonstra nitidamente um enorme descaso por parte da maioria da população para com os rumos sociais, econômicos e politicos deste imenso país.

Isto posto, gostaria de lembrar àqueles que "não desistem nunca", de que este ano é ano de eleição, e como tal somos responsáveis em eleger representantes honestos e decentes para os mais diferentes cargos públicos da nação. Sem a menor sombra de dúvidas esse deveria ser o momento em que toda população brasileira deveria imbuir-se de patriotismo, conduzindo aos palácios, assembléias legislativas e Congresso Nacional , pessoas capazes de dar ao Brasil o verdadeiro título de campeão

Que Deus nos ajude.

Não precisamos de um papa evangélico

A palavra Papa vem do grego pappas, do latim papa que significa pai. Ele é considerado pelos católicos romanos como o representante (Vigário) de Cristo na Terra, sucessor de Pedro no governo da Igreja. Para os católicos o Papa possui autoridade sobre todos os fiéis e sobre toda a hierarquia eclesiástica, incluindo o Concilio Ecumênico. Segundo a Igreja romana ele é infalível quando define alguma verdade “ex-cathedra” (do trono), em assuntos de fé e de moral.

Caro leitor, uma das principais marcas do protestantismo foi refutar o Papa e suas heresias, dentre estas de que o líder católico é o vigário de Cristo e que possui autoridade sobre todos os fiéis. No entanto, diferentemente do pensamento protestante, um grupo neopentecostal ligado ao movimento celular, reconheceu publicamente o "apóstolo" Renê Terra Nova como Patriarca apóstolico, reconduzindo parte dos evangélicos a velha estrutura papal.

Isto posto, afirmo veementemente que a igreja de Cristo não precisa de um papa. Ela não precisa de ninguém que se interponha entre os crentes e Deus, ela não necessita de um sacerdote especial, não precisa deste tipo de cobertura funesta, onde "apóstolos, papas e patriarcas" impõem sobre os fiéis, suas vontades, caprichos e decisões. Ela não necessita de um clericalismo manipulador, nem tampouco do surgimento de uma nova hierarquia apostólica que em detrimento da vontade "papal", anulam as Escrituras.

Prezado amigo, as Escrituras nos bastam, e elas em nenhum momento referendam o estabelecimento de papas e patriarcas. A Bíblia nos ensina que todos os crentes em Jesus são sacerdotes e que não existe base ou fundamento para a existência de patriarcas especiais na comunidade dos santos.

Diante do exposto, eu fico com a Palavra de Deus afirmando sem a menor sombra de dúvidas de que não precisamos de um papa evangélico. "E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus". (Mt 23:9)

Pense nisso!