1. Como um pastor que nunca exerceu nenhuma atividade - além do ministério
pastoral- pode ficar milionário? 2. Um dos pastores citados disse que vai protestar a revista, pois essa contabilizou as empresas que ele fundou como parte de sua riqueza. Ora, por acaso a empresa é de capital aberto e ele é acionista minoritário? Que eu saiba são firmas de capital fechado com gestão familiar. Ora, se não são dele, então de quem é? 3. Se as empresas compradas são das igrejas que esses pastores pertencem, então porque a gestão dessas empresas são tão próximas da liderança e de sua família? Por que elas não são geridas por conselhos rotativos? 4. A revista começa a matéria afirmando que a religião sempre foi um bom negócio. Certamente é um exagero, mas não uma mentira. Para esses e outros nomes a religião é um ótimo negócio, logo porque o Evangelho quando verdadeiramente pregado não visa lucros. Paulo disse: “Ao contrário de muitos, não negociamos a palavra de Deus visando lucro; antes, em Cristo falamos diante de Deus com sinceridade, como homens enviados por Deus” [2 Coríntios 2.17 NVI]. E Pedro complementou: “E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” [2 Pedro 2.3 ARF]. 5. Ser rico não é pecado, mas ficar rico com dinheiro de ofertas é um grande pecado. 6. O pastor é digno de seu salário [cf. Lucas 10.7 e 1 Timóteo 5.18]. Agora, a riqueza está longe do mero sustento. E nunca nos esqueçamos da abordagem de Paulo em Coríntios, pois ele renunciou esse direito: “Se outros têm direito de ser sustentados por vocês, não o temos nós ainda mais? Mas nós nunca usamos desse direito. Pelo contrário, suportamos tudo para não colocar obstáculo algum ao evangelho de Cristo.” [1 Coríntios 9.12 NVI]. E complementa: “Mas eu não tenho usado de nenhum desses direitos” [1 Coríntios 9.15 NVI]. Paulo não queria ser visto como alguém que pregava por mera obrigação e recompensa financeira, por isso ele renunciou a um direito legítimo. Portanto, se você pode servir a igreja sem receber nada dela considere isso um grande privilégio. 7. A oferta em o Novo Testamento visa EM PRIMEIRO LUGAR a sustentação dos necessitados [cf. 2 Coríntios 8 e 9]. 8. Como não ficar com vergonha de ser evangélico com uma matéria que fala sobre esses fatos? Graças a Deus, não precisamos ter vergonha do Evangelho. Você imagina algum profeta ou apóstolo nessas listas de ricos? É isso. |
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