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Fui ao inferno e falei com o diabo

Virou mania entre alguns evangélicos a afirmação de que foram arrebatados ao inferno, falaram com o capeta, bem como tiveram revelações extraordinárias sobre o sofrimento eterno.

Pois é, lamentavelmente esse tipo de coisa se tornou comum em nossos arraiais, até porque um número cada vez maior de pessoas advogam a causa de que tiveram experiências espirituais que lhes asseguram novos conceitos sobre a morada do cão.

O pior é que quando refutamos essas aberrações teológicas sempre aparece um engraçadinho dizendo: Vocês não acreditam no poder Deus, tem muita coisa nova sendo revelada pelo Espírito Santo, coisas essas que a Bíblia não diz!

Para piorar a situação os profetas de GEZUIZ colocaram no mesmo patamar as Escrituras Sagradas e suas experiências misticas esquizofrênicas.
Llamentavemente parte dos evangélicos relativizaram as Escrituras, mesmo porque, para estes as experiências e “revelações” do crente sobrepõem em muito a Palavra de Deus.

Falta-me palavras diante de tanta ignorância. Confesso que me preocupa o fato em saber que crentes em Jesus preferem acreditar em fábulas a Palavra de Deus. Inevitávelmente isto me faz lembrar da 2ª carta de Paulo a Timóteo que diz: “Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.” (2 Tim:4.3,4)

O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro. Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento. Além do mais, afirmo sem titubeios afirmo que os ensinos dos profetas do inferno são anti-biblicos e devem ser rejeitados por todo aquele que ama a Deus e sua Palavra.

Isto posto, faço minhas as palavras do reformador alemão Martinho Lutero: “Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, sonhos, nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para o que há de vir.”

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