Pois é, volta e meia eu ouço alguém contanto um drama deste tipo. Basta contrariar a visão apostólica do pastor que lá vem maldição.
Infelizmente não são poucos os líderes que ao se sentirem frustrados amaldiçoam seus liderados. Em nome de Deus, tais pessoas rogam “pragas e desgraças” para aqueles que em algum momento da vida se contrapuseram a seus sonhos e vontade. É nesta perspectiva, que tem emergido em nossas comunidades o toma-la-dá-cá evangélico. Basta alguém cogitar mudar de igreja que lá vem maldição.
Tais líderes partem do pressuposto que o pastor em nome de Deus tem o poder de amaldiçoar outras pessoas através da oração positiva e determinante. Em outras palavras, os caras ensinam que o pastor pode rogar ao Senhor da glória o aparecimento de desgraças e frustrações na vida de seus desafetos, determinando assim a desventura alheia. À luz disso, não tenho a menor dúvida em afirmar que comportamentos como estes não ficam a dever em nada aos trabalhos de feitiçaria feitos por ai.
Infelizmente a igreja evangélica mergulha em alta velocidade no buraco da sincretização, deixando pra trás valores, virtudes e princípios onde a afetividade e o amor deveriam ser marcas indeléveis de uma comunidade que conhece a Cristo.
Isto, posto, afirmo sem titubeios que maldições descabidas não possuem poder algum sobre os crentes em Jesus. Somos de Deus, pertencemos a Deus, e ninguém, absolutamente ninguém, pode amaldiçoar aqueles que Deus pela sua graça abençoou.
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