A notícia quente nos EUA esta semana é a queda do general aposentado David Petraeus, que até a semana passada era diretor da CIA, a maior agência de inteligência do governo dos EUA.
O escândalo que derrubou o importante militar foi uma amante, sua
biógrafa Paula Broadwell, mulher casada e com filhos. O general também é casado
e com filhos, mas a tentação foi mais forte.
O jornal inglês DailyMail
noticiou esta semana que Paula pode ser uma das muitas conquistas do general.
Pelo visto, ele pode ter sido escolhido para a CIA justamente por sua magnifica
capacidade de ocultação.
David Petraeus com sua amante Paula Broadwell |
Em todo o tempo de adultério, porém, o general prosseguiu, antes e
durante a investigação, tomando decisões de vida ou morte.
Mais escândalos sexuais
O agente do FBI encarregado do caso acabou descobrindo que Jill
Kelley estava flertando com vários militares de alta patente, e se sentiu na
liberdade de enviar fotos sem camisa para eles, resultando na perda de suas
funções por conduta sexual imprópria.
O general John Allen, comandante supremo das forças armadas dos EUA
no Afeganistão (mesma função que Petraeus ocupava anteriormente) acabou entrando
nas investigações. Allen era um dos que tinham flertes por email com Jill
Kelley, que é casada e tem filhos pequenos. Aliás, o próprio general também é
casado e tem filhos.
Em 4 de novembro, o DailyMail noticiou o escândalo do
comandante Joseph R. Darlak que, numa parada de sua fragata em Vladivostok,
Russia, aproveitou, juntamente com seus oficiais, para cair na farra com bebidas
e mulheres.
Escândalos isolados?
Meses atrás, houve o famoso escândalo de agentes secretos de Obama envolvidos em prostituição ,
mas o governo americano havia garantido que “era um caso isolado”.
Entretanto, a realidade não é bem assim, e não culpem Barack Obama
pela onda de adultérios e traições na elite militar americana. Esse caos moral é
reflexo da extrema libertinagem da cultura americana há varias décadas. O
próprio governo de Obama é, em grande parte, reflexo da deterioração cultural
americana.
John Adams (1735-1826), segundo presidente dos Estados Unidos, disse
sabiamente: “Nossa Constituição foi feita para um povo cristão e com valores
morais. Ela é totalmente inútil para o governo de um povo sem esses
princípios”.
Os EUA da época de Adams tinham uma população de maioria
esmagadoramente protestante e com princípios morais. Hoje, os EUA são exatamente
o oposto.
Com o caos moral reinando na sociedade americana, como é que generais
e diretores da CIA podem tomar decisões que salvam vidas? Não
podem.
Esse caos não começou com Obama.
Escândalos sexuais na elite americana são antigos
Durante a 2ª Guerra Mundial, o presidente Franklin Delano Roosevelt
tomava diretamente a decisão de bombardear centenas de milhares de civis em
cidades alemãs. Era totalmente correto bombardear nazistas e suas instalações
militares. Mas era igualmente correto determinar a morte de milhares de mulheres
e crianças alemãs?
Franklin Delano Roosevelt: o adúltero discreto |
John F. Kennedy: o adúltero indiscreto com duas de suas amantes |
Bill Clinton, o presidente notoriamente indiscreto e adúltero |
Que o adultério comprometeu a integridade, o juízo e o bom senso — se
é que algum deles realmente teve algum dia essas qualidades — de Roosevelt,
Clinton e Kennedy resta pouca dúvida.
Com a queda do general David Petraeus da direção da CIA, o FBI está
agora revirando toda a residência de sua amante Paula Broadwell à procura de
documentos secretos, pois ela já estava vazando segredos militares por
aí.
Toda amante, que tem acesso privilegiado aos segredos dos homens
adúlteros em postos elevados, se torna um risco para a segurança
nacional.
“A quem muito é dado, muito será cobrado”
Eu não duvido que outras nações tenham problemas semelhantes, mas
Jesus disse que “a quem muito foi dado, muito será cobrado”.
Diferente de muitas outras nações, os EUA foram fundados por
evangélicos perseguidos como um porto seguro para cristãos perseguidos. Eles
consagraram a jovem nação americana para Jesus Cristo.
Contudo, nos EUA de hoje, com militares ocupados com pensamentos de
adultérios e traições, os cristãos perseguidos estão no último lugar da fila de
suas preocupações.
Quando os EUA invadiram o Iraque, os cristãos iraquianos passaram a
ser mais perseguidos do que antes, e a situação deles hoje é muito pior do que
na época de Saddam Hussein. Os militares americanos não podiam ajudar os
cristãos, por risco de serem vistos pelos islâmicos como aliados dos
cristãos.
Quando os EUA invadiram o Afeganistão, as igrejas cristãs afegãs, que
existiam em número pequeno, se extinguiram, e os cristãos passaram da condição
de perseguidos para candidatos diretos ao martírio.
Para amenizar a fúria islâmica por tais invasões e não sofrerem o que
os próprios cristãos estavam sofrendo por causa das invasões, os EUA passaram a
dar entrada privilegiada para imigrantes islâmicos, que são os principais
culpados da perseguição, tortura e assassinato de cristãos no mundo
inteiro.
A nação que foi fundada por cristãos perseguidos fechou os olhos para
cristãos perseguidos que sofrem MAIS depois das invasões americanas. Pior, em
vez de serem fieis ao seu chamado de porto seguro para cristãos perseguidos,
passaram a ser porto seguro para os algozes dos cristãos.
Não é difícil então imaginar que enquanto as igrejas cristãs afegãs
estavam sendo dizimadas bem debaixo do nariz — e muitas vezes por causa — das
poderosas tropas americanas, o general David Petraeus tinha preocupações mais
elevadas. Qual suíte escolher para levar sua amante?
A história não muda. Adúlteros que decidem bombardear populações
inocentes e condenar, por sua imbecil omissão, os cristãos ao trucidamento
islâmico espelham a decadência moral de uma civilização — uma civilização que
tem desprezado e traído sistematicamente a Deus.
Mas eles precisam dar atenção às palavras de John Adams: “Nossa Constituição foi feita para um povo cristão e com valores morais”.
Para que os EUA ou qualquer outra nação seja grande, não tem escolha:
tem de ter um povo cristão e que tenha valores morais. Os EUA de hoje são prova
mais que suficiente de que o contrário disso não funciona.
Com informações de
vários artigos do DailyMail.
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