Dennis Avner, um homem de 54 anos que passou anos se esforçando para
deixar seu corpo com a aparência de um tigre, se suicidou. De acordo com notícia
do DailyMail de 13 de novembro, o
corpo dele foi encontrado no dia 5. O homem vivia solitário.
O problema de Avner começou quando um chefe indígena americano,
guiado por espíritos, disse que Avner devia “seguir os caminhos do
tigre”.
Com uma mente sugestionável, Avner não mediu esforços para
transformar sua fantasia em realidade, fazendo o próprio corpo parecer aquilo
que sua imaginação achava que ele era: um tigre. Não importava o que ele via ou
o que os outros viam, o importante era o que os olhos de sua mente
viam.Dennis Avner |
Com seu desejo governando sua cabeça, ele fez operação cirúrgica na boca, nos lábios e nas orelhas. Ele também passou a usar silicone e implantes. Afinal, viver no mundo da fantasia passou hoje a ser uma espécie de “direito humano” fundamental, mesmo quando essa fantasia se mostra patológica. Avner levou esse direito às últimas consequências, até acabar com a própria vida.
Obviamente, Avner não era feliz. Homens só se matam porque são extremamente infelizes.
É óbvio também que, para se enxergar como um tigre ou uma anta, um homem tem problemas mentais.
A grande contradição na tendência moderna de alterar artificialmente a forma e funções naturais do corpo em nome de pretensos direitos individuais e humanos é que a sociedade envia, ao mesmo tempo, a mensagem de que a Natureza é algo sagrado e que o ser humano precisa viver o máximo possível em harmonia com as normas dela.
A sociedade que aprova e sacraliza em suas leis a mutilação e desfiguração da natureza física humana torna homens e mulheres uma aberração para si e para a natureza.
A verdade é que, ao se olharem para o espelho, homens e mulheres mutilados jamais ficarão satisfeitos com o resultado de suas intervenções cirúrgicas e hormonais para serem aquilo que não são, pois sabem que sua imaginação pode alterar no máximo as aparências, mas nunca a realidade da natureza. No final, lhes restará o desespero, a loucura e a morte.
Quando tudo isso vai parar? É difícil saber, pois a imaginação humana não tem limites.
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