“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.” – Jo 14.13
“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” – Jo 15.16
“E naquele dia nada me perguntareis. Na verdade, na verdade vos digo que tudo quanto pedirdes a meu Pai, em meu nome, ele vo-lo há de dar.” – Jo 16.23
É muito fácil reconhecer a oração de um crente. Inevitavelmente, ela terminará assim: “em nome de Jesus”. E a desculpa para tal são os versículos citados acima. Mas, afinal, o que há de errado em se orar “em nome de Jesus”?
Sem querer, estamos nós, os crentes em Cristo, passando a agir como os mágicos, os feiticeiros, os idólatras, e isso enquanto fazemos nossas orações diárias. Ao final de cada pedido, acrescentamos quase que mecanicamente a expressão “em nome de Jesus” para dar-lhe validade. Para muitos, se não falar a frase “em nome de Jesus”, a oração não terá efeito, pois não segue a “regra” citada por Cristo nos versículos do Evangelho. Enfim, sem querer o povo evangélico criou seu próprio mantra, sua frase mágica, sem a qual nossos desejos não se realizam.
Sim, devemos pedir em nome de Jesus ao Pai, pois Jesus é o único intermediador entre Deus e os homens. Porém, isso não significa que devemos repetir “em nome de Jesus” após cada frase, cada pedido, falando com ênfase, como se o poder da oração estivesse na frase, não na vontade de Deus.
“Em nome de Jesus” pode ser só uma frase, e dessa forma sem valor, pois a letra por si só é morta, como pode também ser a expressão da nossa dependência e amor por Cristo, a quem seguimos. Cabe a nós analisar em qual desses sentidos a estamos usando. Nós oramos a Deus, ou apenas vivemos de vãs repetições da frase mágica gospel?
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