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ELEIÇÕES 2010: A CONVENIÊNCIA DO PODER TEMPORAL E A INGENUIDADE (OU CONIVÊNCIA) DE IGREJAS E LÍDERES CRISTÃOS

A história está aí para nos ensinar grandes lições, mas muitos insistem cegamente e loucamente em repetir o erro.

A Igreja Evangélica no Brasil é na atualidade, sinônimo de votos e da possibilidade de se manter no poder para muitos políticos. As estratégias destes políticos oportunistas vão desde a criação de datas especiais, até a "compra" de líderes evangélicos através de: cargos comissionados, ajudas financeiras extra-oficiais, beneficiamento de filhos e parentes como assessores, eventuais benefícios e doações feitas à igreja local (terrenos, imóveis, concessões de rádio e tv etc.).

Infelizmente, os exemplos da história não foram suficientes para libertar muitos líderes e igrejas da "sedução constantiniana" de conquistar o poder temporal, ou de se deixar ser por ele conquistado numa relação de vergonhosa promiscuidade.

Muitos líderes já estão "amarrados" politicamente para as próximas eleições, através de acordos de bastidores, que em breve serão enfiados "guela" (ou garganta) abaixo em muitas igrejas (a não ser que já sejam coniventes com a prática).

Insisto que precisamos rever nossa relação com o poder temporal, pois somente desta maneira, líderes e igrejas poderão manter sua autoridade espiritual e profética para testemunhar do Evangelho de Jesus, que não negocia sua essência. É possível ser politizado sem se vender. É possível ser íntegro. É possível ser cristão.

Em muitos países na atualidade, cristãos continuam sendo perseguidos e mortos, em outros são apenas tolerados, enquanto aqui no Brasil são (ou permitem-se ser) usados, abusados, explorados e comprados

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