Prezados irmãos:
Hoje deparei-me com um artigo publicado pelo Pr. Silas Malafaia em resposta as refutações que muitos blogueiros - inclusive eu - fizeram sobre a palavra de prosperidade financeira pregada por ele (Veja aqui).
Considero a resposta do Pr. Silas como vazia e infundada, além do tom ofensivo e de deboche, com palavras que somente pessoas psicologicamente abaladas podem pronunciar. Posso deduzir que tal atitude partiu do fato de que ele não foi capaz de replicar o que apontamos na própria Bíblia.
Ele ironicamente "continua desafiando quem vai o contraditar na palavra de Deus", mas ignora as contradições apresentadas por nós, fazendo de conta que elas não existem e, o pior: afirma que as mesmas são "bravatas, calúnias, argumentações filosóficas etc.". Ainda cita algumas passagens para tentar justificar a teologia da prosperidade que ele prega (Sl 1:1-3, 112:1-3, Lc 6:38, Pv 11:24-25, 2 Cr 26:5 e até Ml 3:8-10). Eu poderia facilmente refutá-lo contra seus argumentos em cima de cada um desses versículos citados, mas creio não ser necessário por enquanto.
Ao fazer o desafio, Silas pede para refuta-lo biblicamente a sua pregação, no qual eu e mais alguns blogueiros de fato fizemos. Porém, porque ele não faz o mesmo com as nossas refutações? Seria muito mais "honroso" para ele sair deste argumento "ad hominem" e partir para a Bíblia, fazendo uma réplica digna de alguém que realmente se diz teólogo e conhecedor das escrituras. O desafio foi feito por ele, porque o mesmo vai pular fora agora? Cadê a resposta dele aos nossos argumentos teológicos?
Bom, concluo que a própria resposta dele o refutou e mostrou quais são as suas verdadeiras intenções.
No mais, eu prefiro ser um "ilustre desconhecido" mas fiel a Bíblia, do que um famoso corrompido que distorce a mesma para pregar heresias perniciosas. Afinal, o que interessa é a verdade Biblica, esta sim vai prevalecer sempre!
"Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus." (1Co 1:28-29)
Soli Deo Gloria!
Ruy Marinho.
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NOTA: É muito triste ver que um "ex-pastor", conhecido como o maior inimigo dos homossexuais, também o é do Evangelho. E assim me refiro a ele (o malafaia), pois não há como conceber que alguém que teme a Deus possa utilizar a Bíblia de forma tão desonesta e dos veículos de comunicação de maneira tão comercial, a pretexto de se estar pregando algum "evangelho". Se ele próprio não pesa as palavras que diz, eu mesmo não gostaria de estar na situação dele quando houvermos todos de prestar contas diante de Deus.
Não há como conciliar o Evangelho puro e simples com o que o Sr Malafaia tem falado. Ainda que ele se jacte de sua "conduta moral", o que é isso diante de Deus? Ainda que ele esteja casado com a mesma mulher há mais de trinta anos, o que tem isso a ver com a fidelidade à Palavra? Só me resta uma categoria para esse senhor: a de DESVIADO. Ele, de fato, se aliou a uma nova religião, que se utiliza da Bíblia segundo as suas próprias conveniências, para expansão dos seus domínios políticos e econômicos. Religião essa com inúmeros líderes, templos, lojas, poderio de comunicação e seguidores.
Assim, não há por que discutir com ele. É a mesma coisa que se discutir a respeito da Bíblia com um kardecista ou com um católico. As interpretações são diferentes, os conceitos são outros, o ponto de vista é outro, o Deus é outro. São centrados em rituais terrenos, em bens materiais e na dominação de uns sobre os outros, onde um ser humano comum é visto como sendo a representação de Deus na Terra. Qual a diferença que há disso com relação aos antigos egípcios e seus faraós? Moisés não discutiu com eles, antes, obedeceu a Deus, lançou as pragas e foi-se embora com o povo pelo meio do mar vermelho. Para trás ficou Faraó, a frente, depois do mar vermelho, quarenta anos no deserto. Esse era o caminho para a liberdade da escravidão do Egito. Se vamos deixar para trás os faraós da atualidade, devemos estar preparados para o mar vermelho e para o deserto, para a Bíblia como nosso fundamento de fé e de prática, apontando para a nossa liberdade, para a Eternidade e para a Glória de Deus.
Quando aqueles homens retiram de cada palavra de Paulo uma "lei", fazem justamente o caminho oposto, pois criam um conjunto de obrigações estabelecidas contra Deus e contra os homens. Então já não cremos nas mesmas coisas. Nosso Deus não é o mesmo, apesar de utilizarem o mesmo livro e os mesmos nomes.
Faço minhas as suas palavras. Prefiro continuar desconhecido, mas fiel à Palavra que me foi dada para libertar os cativos. Estes, por acreditarem nas heresias pregadas por aqueles lobos, transformam para nós ainda mais pedregoso o já estreito caminho. Não importa. É por Ele, que não tem parecer nem formosura, que não goza de boa fama entre os poderosos e que não traz consigo dinheiro algum - antes o confiou ao traidor -, que eu quero continar caminhando.
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