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Os pastores feiticeiros e seu evangelho pagão

AGÊNCIA ESTADO

ECONOMIA & NEGÓCIOS

Deus resolve
Pastores da Igreja Universal do Reino de Deus inovam. Pela TV, em Brasília, prometem bom desempenho em concursos públicos. O fiel só precisa levar caneta ou comprovante de inscrição ao templo para ser ungido.

O discurso? “Se Deus te iluminar, te der a direção, nada dá errado.”

[Fonte: http://blogs.estadao.com.br/sonia-racy]

O pior dessa notícia é que tem uma lógica danada. Literalmente, a lógica é danada. É dos quintos dos infernos. Mas faz todo o sentido dentro da cosmovisão religiosa popularmente identificada como cristã, isto é, da subcultura sociologicamente definida como segmento religioso que se pretende cristão. Senão, observe.

*Para quem crê em um Deus intervencionista, que se mete no cotidiano da vida humana vindo de fora (de outro mundo, da sala do trono, ou sei lá de onde), qual é o problema de pedir a Deus que favoreça um dos seus filhos em um concurso público?

*Para quem acredita em unção como ritual litúrgico, e sai por aí passando óleo e azeite em portas e janelas, carros, pessoas, animais de estimação, propriedades, galpões empresariais e escritórios, e outras coisas mais, qual é o problema de ungir ritualisticamente uma caneta ou uma ficha de inscrição para um concurso público?

*Para quem acredita que Deus revela segredos aos seus filhos, fala pela boca dos profetas e dá palpite na vida dos outros, qual é o problema em pedir uma iluminação ou uma direção, tipo informação privilegiada, como ajuda para o êxito num concurso público?

*Para quem acredita que o templo é a Casa do Senhor, e que os pastores, bispos, apóstolos e patriarcas são Servos do Senhor, pessoas especiais, com uma unção especial de Deus, qual é o problema de participar dessa unção ritualística no Templo Sede Internacional e receber a benção do homem de Deus antes de atravessar o desafio de um concurso público?

*Para quem faz promessas de subir escadas de joelhos, realiza peregrinações carregando cruz nas costas, amarra fitinhas de santos no pulso, pendura no pescoço colares benzidos nos terreiros, carrega santinhos na carteira, ou participa de correntes da fé em busca de bençãos materiais e soluções para problemas circunstanciais, qual é o problema de ungir a caneta ou a inscrição para o concurso público?

*Em síntese, apesar de grotesca e de causar espanto, respeitada a lógica religiosa popular cristã, não há nada de errado nessa prática noticiada pela Agência Estado. O desafio é responder se essa lógica expressa de fato o Evangelho de Jesus Cristo.

Veja o Vídeo:

Feitiçaria Evangélica


O fenômeno evangélico no Brasil adquiriu uma caricatura dantesca.


O Evangelho de Jesus Cristo ficou em segundo plano em nome de “uma nova visão” .

Ser cristão evangélico no Brasil implica uma identidade difusa:

1) ser “crente” se resume basicamente à magia religiosa, exercitada em auditórios onde se promete cura e proteção, sucesso financeiro e soluções imediatas para problemas e conflitos;

2) O discipulado de Jesus foi substituído pela venda de soluções fáceis;

3) A vida comunitária foi substituída pela metodologia empresarial como recurso de expansão;

4) A celebração da fé foi substituída por rituais grotescos, numa mistura de superstição,feitiçaria gospel e macumba “ao contrário”;

5) Pastores foram substituídos por gurus, apóstolos e outros heróis, mais ocupados em comandar um grande exército que em conduzir pessoas à intimidade com Deus;

6) A Bíblia foi substituída por uma teologia popular, com discursos extraídos das falas dos líderes carismáticos, na qual o sentido original da bíblia é deturpado e diluído de boca em boca,até chegar ao último da fila como sal que para nada mais presta;

7) O engajamento no Reino de Deus foi substituído pela adesão ao “ministério do fulano”, às “cobertura do sicrano” e à “visão do beltrano”;

8) A cruz, como símbolo maior do cristianismo, foi substituída por bonés, adesivos e camisetas com estampas da comunidade A, ministério B e apóstolo C.

Enfim, parece mesmo que “outro evangelho” está sendo anunciado, e por ser outro deve ser anátema (maldito).

Aberrações evangélicas

Ao pensar nas características do cristianismo medieval, torna-se impossível não perceber que o Neopentecostalismo é uma Igreja Católica Medieval Piorada – não melhorada. Para ele, o diabo é o centro das atenções; sem ele, nenhuma desgraça acontece. O ser humano não é mais responsável por seus atos, mas o diabo, causador de todos os males.

Isso para não falar das aberrações doutrinárias que surgem de hora em hora. A cada "revelação", surge uma nova enganação. A criatividade chega a tal extremo, que manipulação, pra eles, é sinônimo de dom divino. O importante é que a fé do povo seja estimulada. E aí, os mais simples são explorados, enganados, roubados, manipulados e iludidos. Não há escrúpulos! A agressão é desenfreada! Deus pode ser vendido dentro de pacotes, campanhas de sete semanas, vigílias. Para esses caras Deus pode ser barganhado por sacrifícios financeiros, bens materiais, móveis e imóveis. Além dessa relação de trocas, defende-se veementemente que tudo o que é normal e saudável é pecado.
É melhor cantar: "Restitui! Eu quero de volta o que é meu" só por causa do rótulo evangélico, do que cantar: "Pai! Afasta de mim este cálice – ou cale-se", só porque o grande Chico, na concepção crente, é um mundano, adúltero e profano. Tenho vergonha!

Os normais jamais relacionariam o termo evangélico ao Evangelho, mas a esse “negócio religioso”, feito em nome de Deus e do Evangelho, porém, contra ambos. Por isso prefiro dizer: sou um homem que tenta seguir os passos de Jesus, mas não sou evangélico!

Essa capacidade de distorcer o texto bíblico, que arrogantemente o torna a base dessas concepções que apresentam um deus que de Senhor, não tem nada! O cristianismo medieval era um jardim de infância se comparado ao neopentecostalismo, que em matéria de manipulação, já atingiu a cátedra máxima. A conclusão é simples: o deus do neopentecostalismo não é o Deus do Evangelho!

Caio Fábio d’Araújo Filho, principal comunicador da história do protestantismo brasileiro, afirmou recentemente em entrevista que, a estupidez neopentecostal chegou a tal ponto, que “os caras estão vendendo o sangue de Jesus dentro de saquinho”.

Misericórdia Senhor.

A menina, o banheiro e o marmanjo gay

Uma menina de dez anos entra no banheiro feminino de uma pizzaria e se assusta. Ela volta para sua mãe e cochicha: “Tem um homem lá dentro do banheiro! Ele tá vestido de mulher!”

A mãe não tem dúvida: numa reação natural que qualquer outra mãe teria, reclama para o dono da pizzaria.

O dono, em atenção à mãe e à segurança dela e sua filha, pediu, quase que implorando, para que o homem vestido de mulher não voltasse mais ao banheiro feminino.

Toda a humilhação e imploração do dono de nada valeram. O caso chegou à Secretaria da Justiça do Estado de São Paulo, que telefonou — não para a mãe e sua filha —, mas para o homossexual, de nome Laerte Coutinho, dizendo que a pizzaria violou a lei estadual 10.948/2001, sobre discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero. A pizzaria será multada e ameaçada por forças governamentais a serviço e seviciadas pelo movimento gay. Laerte está determinado a exigir essa truculência estatal contra a pizzaria, como lição para todas as meninas do Brasil que encontrarem um gay no banheiro das mulheres.

Homossexual Laerte Coutinho
A Secretaria da Justiça não se incomodou em telefonar para a menina de 10 anos, nem para sua mãe, talvez porque o marmanjo gay seja funcionário do notório jornal esquerdista Folha de S. Paulo, que já foi denunciado por defender descaradamente o assassinato de crianças em gestação.

O caso expõe nitidamente a hipocrisia do governo e da imprensa esquerdista. Na polêmica lei da palmada, os dois atacaram os pais e sua autoridade, alegando que os interesses das crianças devem estar acima de tudo. Mas quando um homossexual entra no cenário, o holofote fica só para ele, e a pobre criança é atirada para um cantinho escuro.

Se a menina tivesse ligado para a Secretaria de Justiça denunciando que sua mãe lhe deu umas palmadas, a resposta governamental teria vindo imediatamente para punir a mãe.

Mas se a menina tivesse denunciado, “Tem um homem vestido de mulher no banheiro!”, a resposta governamental nunca viria para punir o sem-vergonha. Viria, isso sim, para ameaçar o dono do estabelecimento, a mãe da criança (por ter ensinado “homofobia” para a menina) e para dar uma bronca na menina por deixar sua mãe lhe ensinar “preconceito, discriminação e ódio”.

O governo e a mídia incitam crianças a denunciar os pais, que são os maiores protetores de seus filhos.

Mas o governo e a mídia nunca incitam crianças a denunciar predadores homossexuais. Tudo indica que, na visão governamental e midiática, pais são muito mais perigosos do que esses predadores.

A Folha de S. Paulo, que está gritando histericamente em favor de seu funcionário homossexual, calou-se para o fato de que uma menina estava envolvida. Nenhum jornalista nem autoridade governamental e muito menos um membro do Conselho Tutelar apareceu para dizer: “Ei, temos de colocar a menina antes do homossexual!” É uma vergonha colossal que o Estado de São Paulo sob o PSDB e a Folha de S. Paulo estejam colocando o homossexual na frente da menina.

Casos como esse só tendem a inflamar e incitar a violência contra os homossexuais, porque embora a imprensa e até o governo coloquem homossexuais na frente de uma menina e sua mãe, as pessoas normais sempre defenderão uma menina e sua mãe contra a presença de marmanjos em banheiros femininos.

Se até nos banheiros masculinos os homens estão enfrentando problemas provocados por homossexuais, por que estender agora essa insegurança aos banheiros das mulheres?

Cada vez mais, de forma descarada, shopping centers e outros lugares estão sendo usados como pontos de prostituição gay — bem nos banheiros masculinos. E, talvez por temor da obsessão anti-“homofobia, os homens olhem e ignorem. Já presenciei homossexuais que, dentro do banheiro do shopping, ficam ali como canibais do sexo anal, olhando cada homem que entra, esperando uma oportunidade de sexo.

A lei 10.948/2001, que está sendo usada para garantir que o marmanjo gay tenha acesso aos banheiros femininos, é uma insanidade do PSDB. Embora o PLC 122 não tenha sido aprovado como lei federal, o governo estadual do PSDB aprovou uma lei anti-“homofobia” no Estado de São Paulo em 2001. A lei foi criada em resposta à reivindicação de dois homossexuais que estavam se beijando em público e se queixaram de pessoas próximas que se sentiram ofendidas. A lei do PSDB foi criada especificamente para proteger o erotismo homossexual em público.

Como resultado direto dessa lei:

* Homossexuais dançaram de calcinha na Assembleia Legislativa de São Paulo em 2007, sem nenhum impedimento.

* Um pastor foi preso no centro de São Paulo, após pregar contra as práticas homossexuais.

* O Estado de São Paulo lidera o ranking de incitação de denúncias por “homofobia”.

* Um bêbado foi multado em quase 15 mil reais por chamar um homossexual de “veado”.

* Uma igreja evangélica teve seus outodoors com versículos bíblicos violentamente removidos pela “justiça” de São Paulo.

Todas essas consequências vieram de uma lei específica para beneficiar dois gays que queriam a liberdade de se beijar em público, na frente de adultos e crianças.

Que tipo de lei farão agora para atender ao marmanjo gay que exige estar com meninas e suas mães nos banheiros femininos?

Enquanto isso, o que uma mãe deverá dizer à sua filha de 10 anos que testemunha um marmanjo gay no banheiro feminino? Ficar em silêncio para não ofender o marmanjo?

Onde iremos chegar?

Um país onde ser honesto é heroísmo

                             "Um país onde ser honesto é heroísmo"  (Cristovam Buarque)

A homenagem prestada ao batalhão de choque da polícia do Rio de Janeiro que, no cumprimento estrito de sua função, recusou o suborno oferecido pelo traficante Nem, serviu de base para o senador Cristovam Buarque trazer até nós, uma profunda reflexão sobre a origem dos males de nossa sociedade.

O SR. CRISTOVAM  BUARQUE (Bloco/PDT – DF. Pronuncia o discurso que você pode ler abaixo ou   Você pode ver o vídeo.

Sr. Presidente, Srs. Senadores, embora o discurso do Senador Jorge Viana fosse especialmente sobre a situação do Acre, no que se refere ao fuso horário, que realmente é de uma distância que não consigo explicar bem – com o horário de verão aqui, Senador Eurípedes, em termos de tempo, o fuso horário de Brasília para o Acre vai ser o mesmo fuso de Brasília para a Europa, pelo menos na parte ocidental dela –, apesar de que o discurso dele tenha sido sobre tudo isso, ele tocou num ponto que tem a ver com a minha fala hoje: é o fato de que nós descobrimos, conseguimos, temos hoje novos heróis no Brasil. São os heróis PMs que recusaram propina e os heróis que conseguiram prender um traficante. E, como disse, há pouco, em aparte, Senador Jorge Viana, de fato foi um gesto de heroísmo. Agora, de fato, é um gesto que traz tristeza, quando a gente percebe que o nosso heroísmo está em não aceitar propina.

Nós temos de tratar esses jovens PMs como nossos heróis, mas temos de tratar com tristeza o fato de que eles sejam heróis. Nós precisamos fazer uma reflexão em função disso, porque, no Brasil, a corrupção transformou-se numa coisa tão normal que quem não a aceita é herói. Em que momento da nossa história nós erramos que nos transformamos num país em que o heroísmo não está, como já foi em alguns momentos – e nesta semana tivemos uma audiência na Comissão de Relações Exteriores com aqueles que cuidam do cemitério de Pistoia, na Itália, onde foram enterrados os soldados brasileiros que morreram em campos de batalha na Europa, lutando contra o nazismo... Já tivemos esse heroísmo. Mas por que, em algum momento da história, nós nos desviamos do normal, daquilo que deveria ser, caímos no anormal, e os normais viraram heróis? Onde nós erramos?

Aí a história é longa, Senador Eurípedes. Começa que, durante cerca de 350 anos, neste País, até seres humanos eram comprados, e vendidos, e explorados, e algemados e trabalhavam debaixo de chicote. Aquilo era uma corrupção. As pessoas não percebiam que era corrupção, na época da escravidão, haver escravos. E, aqui e ali, surgiam fazendeiros heroicos: os que soltavam dois ou três escravos.

Vejam como esta contradição entre o heroísmo que realmente é heroico e o heroísmo por fazer o certo é antiga no Brasil. Os fazendeiros que davam alforria para alguns escravos eram heróis da ética, quando era o normal ou deveria ser o normal, mas não era, porque o normal era a escravidão. Como hoje o normal é a corrupção.

É preciso fazer uma reflexão. Passamos da abolição. Mas não demos escolas para os ex-escravos. Não demos terras para os ex-escravos. Isso foi uma corrupção. Não fazer a reforma agrária imediatamente depois da abolição da escravatura foi um gesto de corrupção deste País. O latifúndio foi e é uma corrupção. Quando uma pessoa tem muita terra e outra não tem onde plantar o que precisa para comer, isso é roubo, corrupção. Mas a gente não percebe. Então, quando surge um fazendeiro que decide distribuir um pedaço da sua terra, ele é herói. Ele não está fazendo o normal, o certo, o comum; ele é herói.

Temos escolas boas para os filhos das classes altas, pagando, inclusive, com o dinheiro público. Isso é ou não é uma corrupção se negamos a educação ao filho dos pobres? É uma corrupção.

Temos um sistema de saúde eficiente para uma minoria da população e um sistema de saúde degradado para a maioria da população. Isso é ou não é uma corrupção? Mas é uma corrupção natural, aceita, comum, até invisível.

Somos um País de uma tolerância perfeita, total com a corrupção a tal ponto de que quem não aceita propina é, de fato, não podemos negar, um herói. E esse heroísmo merece esta reflexão: onde erramos que se transformou em heroísmo o fato de se fazer o que é o certo, o que é o normal, mas que no Brasil ficou anormal?

O que acontece é que no nosso País, desde o início, privatizamos o que deveria ser coletivo, o que deveria ser social. A terra, era preciso que servisse a todos, nós a privatizamos. A educação devia ser para todos, nós a privatizamos. A saúde devia ser para todos, nós a privatizamos. Nós privatizamos de tal maneira que não percebemos que é uma forma de corrupção, por exemplo, o vandalismo contra as coisas do Estado. Se alguém quebra vidro de um banco, vai preso. Se quebra vidro de uma escola pública, continua solto. Não é visto como crime.

O celular quase fez desaparecer os orelhões deste País. Mas quantos orelhões encontrávamos inteiros, sem serem depredados, vandalizados, nas esquinas do Brasil? Raros eram mantidos íntegros. Por quê? Porque pertenciam a todos. Logo, cada um se sentia no direito de derrubar, de destruir, de depredar.

Isso faz com cheguemos ao ponto de que ser honesto virou um heroísmo no Brasil.

Isso acontece porque, no Brasil, o tal chamado patrimonialismo, ou seja, nós nos apropriamos do patrimônio que deveria ser de todos, levou a ponto de ser como hoje na política usufruir-se não só de propinas mas até de privilégios que, sendo legais, continuam sendo uma forma também de corrupção, já que é negado aos outros. Nós nos acostumamos com isso. Nós privatizamos o que devia ser de todos. Nós nos apropriamos – daí a palavra patrimonialismo –, o patrimônio coletivo da Nação brasileira virou objeto da cobiça e da apropriação por grupos. Este é o País do corporativismo, este é o País da propina, este é o País de uma coisa nova chamada estadualismo, cada Estado querer para si, sem uma visão global de conjunto, como se fosse possível ser feliz em um país rodeado de miséria.

Senador Mozarildo, creio que uma sexta-feira permite que se traga aqui o reconhecimento do heroísmo desses PMs, mas se traga também a reflexão de que esse é um heroísmo que deveria ser algo absolutamente normal e não um gesto tão grave de heroísmo.

Tratamos como natural, por exemplo, os corruptores. Tratamos como natural, por exemplo, alguns que não cumprem com suas obrigações no setor público, porque privatizamos o que deveria ser coletivo. E a consequência disso, Senador Anibal, é que hoje estamos, aos poucos, dividindo a população brasileira entre dois tipos: os cínicos e os céticos.

Os céticos são os que passam a não acreditar mais que é possível um país no qual ser honesto não seja um ato de heroísmo. Muitos estão céticos, e outros estão cínicos, são aqueles que antes diziam “rouba, mas faz; logo, é bom” e que hoje dizem “rouba, mas é um dos nossos; logo, não tem problema” ou aqueles que dizem “rouba, mas todos roubam, por que é que não vou roubar também?”. Isso é cinismo.

Nós estamos caindo no cinismo, e o mais grave é que uma parcela expressiva da juventude está caindo no ceticismo ou no cinismo. A juventude militante está caindo no cinismo, e a juventude não militante está caindo no ceticismo. Sinceramente, do ponto de vista ético, não tenho dúvida de que o cínico é pior do que o cético, mas, do ponto de vista das consequências para o futuro do Brasil, o cínico e o cético produzirão as mesmas consequências negativas.

Nós estamos caindo entre o cinismo e o ceticismo, e uma das provas disso é a falta de bandeiras que vemos hoje nas discussões dos problemas brasileiros. Hoje, a colunista da Folha de S. Paulo, Eliane Cantanhêde, escreveu sobre isso. Ela coloca que agora surgiram bandeirinhas – estou usando a expressão que ela não usou –, é a ficha limpa, são os royalties do petróleo, é a meia-entrada na Copa do Mundo, mas está faltando a grande bandeira geral nacional. E, sem uma bandeira geral nacional, não há como sair dessa polarização entre o cinismo e o ceticismo. Quando é que a gente vai retomar a grande bandeira? Será que a grande bandeira da gente é ter a Copa do Mundo, é ter as Olimpíadas?

Estamos sabendo, é óbvio, que esse esforço pela paz no Rio de Janeiro tem a ver com as Olimpíadas. E eu me pergunto se, passadas as Olimpíadas, será mantida a ordem nos lugares onde há desordem. Ou será que, como já não vêm mais estrangeiros, como o Rio de Janeiro já não vai mais aparecer na televisão do mundo inteiro, os PMs voltarão para os quartéis, as Forças Armadas serão desmobilizadas e entregaremos o que foi conquistado para os bandidos?

Nessa polarização entre ceticismo e cinismo, eu confesso que tenho dúvidas se o que se faz hoje no Rio de Janeiro com sucesso é para sempre ou é como na velha história brasileira, apenas para que os ingleses vejam. Mas, agora, os ingleses quais são? A Fifa. A gente está fazendo isso por que é o certo ou por que a Fifa quer ou por que o Comitê Olímpico quer?

É bom sempre lembrar a origem de certas expressões como essa “para inglês ver”. Essa expressão vem de quando se proibiu o tráfico de escravos no Brasil. Na hora de assinar, muitos dirigentes brasileiros eram contrários à proibição do tráfico de escravos. E aí, Senador Mozarildo, uma das justificativas foi esta: “Não se preocupem, é só para inglês ver”. Os ingleses não queriam o tráfico de escravos, nem tanto por ética, mas porque, havendo escravos aqui, ficava difícil eles concorrerem com seus produtos e haver compradores para seus produtos.

Antes, foi para inglês ver, mas, agora, é para a Fifa ver, é para o Comitê Olímpico ver, ou é para mudar o Brasil? Estamos divididos entre os céticos e os cínicos. É isso que faz com que o heroísmo – há heroísmo, sim, não diminuamos o tamanho do gesto – ocorra apenas para fazer o que todos deveriam fazer.

Hoje é dia de reflexão e de reconhecimento. Temos de reconhecer o gesto inédito no Brasil de recusar propina de um traficante. Mas é um gesto de reflexão, para sabermos por que isso é heroísmo. Hoje é dia de homenagem a quem fez esse gesto, mas é dia de tristeza, de muita tristeza, por sermos de um País em que ser honesto está virando heroísmo, onde o honesto é herói. Algo está errado!

Imagine uma guerra em que só um soldado fosse para a guerra! Ele seria herói? Seria herói, mas o país estaria perdido, porque um país não ganha uma guerra com um soldado sozinho. Ou todos nos empenhamos nessas batalhas desse momento, ou vamos fracassar, mesmo dando medalhas a um ou outro herói brasileiro, sem dar a maior medalha ao Brasil.

Os PMs do Rio que prenderam esse bandido, cada um deles merece essa medalha, mas o Brasil não merece medalha por esse fato. Nosso País, o Brasil, ao contrário, merece o constrangimento pelo fato de que um PM, ao não receber propina, está fazendo um gesto de heroísmo. E insisto que é um gesto de heroísmo mesmo. Não o estou diminuindo, não! E, por isso, é mais grave ainda, por ser um gesto heróico.

Senador Mozarildo, fico preocupado quando, diante de coisas com que todos estão se alegrando, trago uma dose de tristeza; preocupa-me isso. E sei até que, em política, essa é uma tragédia, porque o que as pessoas querem ouvir é o lado bonito, o lado glorioso, o lado maravilhoso, porque o que querem é jogar para debaixo do tapete o lado negativo. Foi assim durante 350 anos em que alguém ficaria horrorizado se, diante da alforria de alguns escravos, em vez de elogiar aquele fazendeiro, um abolicionista viesse aqui criticar a escravidão. O povo, o Brasil não queria falar de escravidão, queria falar daquele alforrista. Nem queria falar dos abolicionistas, mas daquele alforrista que liberava um, dois, três escravos e que merecia todo o nosso respeito, mas sem esconder a tragédia nacional.

Lamento trazer essa dose de tristeza no meio do reconhecimento de um ato de heroísmo, mas creio que o papel de cada um de nós não é ficar apenas aqui se deslumbrando com o que aparece; nosso papel aqui é tentar mostrar o que não aparece, o que está nos subterrâneos da sociedade brasileira, não aquilo que está aflorando, de forma bonita, até no gesto de um ou outro cidadão brasileiro. E, nos subterrâneos, o que temos são razões para tristeza, a tristeza de uma corrupção generalizada, de uma sociedade dividida entre cínicos e céticos, numa aliança impossível, que, se fosse possível, não conseguiria construir o país de que precisamos, porque, no lugar de cínicos e de céticos, precisamos de crédulos e de militantes. É preciso crédulos em uma bandeira e militantes por ela. Isso está faltando.

Insisto na minha pequeninha bandeira: fazer uma revolução que permita que, no Brasil, a escola seja de qualidade igual para todos. Uns podem ter roupas bonitas; outros, não. Uns podem ter casas grandes; outros, casas pequenas. Uns podem ter carro; outros podem andar de ônibus. Mas a escola tem de ser igual, absolutamente igual, para todos. Alguns vão estudar mais que outros, alguns terão mais sucesso que outros, porque têm mais talento, porque têm mais gosto, porque têm mais vocação, porque têm mais ousadia, mas não porque têm mais chance. A chance deve ser igual para todos.

E acho que devemos fazer uma revolução também na saúde brasileira. Alguns podem ter roupas boas; outros, roupas simples. Alguns podem ter casas grandes; outros, casas pequenas. Alguns vão andar de carro; outros, de ônibus. Mas o hospital deve ser igual para todos, o ambulatório deve ser igual para todos, o remédio deve ser igualmente acessível.

Há duas coisas que não podem ser desiguais: o acesso à educação e o acesso ao sistema de saúde. Se tudo mais for desigual, é uma desigualdade. Essas duas coisas desiguais são uma imoralidade.

Essa seria uma bandeira, mas falta credulidade. Ninguém acredita que isso seja possível, como, durante 350 anos, ninguém acreditava que abolir a escravidão era possível, ninguém acreditava nisso. Hoje, ninguém acredita que seja possível pobre ter escola igualmente boa, igualmente bonita, com professores igualmente remunerados, como os ricos. Falta essa credulidade em algumas coisas.

E aí a gente vê a situação de desigualdade entre as nações. No dia em que nosso herói é um PM que se nega a receber propina, na China, os heróis são os engenheiros e cientistas que conseguiram fazer duas naves se acoplarem no espaço. Veja que diferença! Como lembrou Jorge Viana, enquanto aqui a gente está querendo ocupar alguns bairros de uma cidade, lá eles estão ocupando o espaço sideral. E o pior, Senador Diniz, é que, há 40 anos, os chineses estavam muito atrás da gente em pesquisas espaciais. Os chineses estavam envolvidos com o fim de uma revolução, com o fim de uma revolução cultural, numa briga com a Índia e com a União Soviética, e, aqui, estávamos começando a construir um país. Paramos. E não estamos querendo retomar a dimensão da profundidade de olhar o que está nos subterrâneos da sociedade, querendo apenas comemorar o que está na superfície, na superfície da Copa, na superfície das Olimpíadas, na superfície de heróis que não aceitam propina, ao invés de olhar, nos subterrâneos, uma população em que 40% dos alfabetizados não sabem ler. Não falo dos não alfabetizados.

Hoje, na televisão, foi divulgado que 46% de jovens médicos não passaram no exame para saber se estavam preparados minimamente. E quem aplicou o exame disse: “O que pedimos foi o mínimo”. E 46% não passaram. E pior, Senador Mozarildo, e V. Exª é médico, só se submeteram a esse exame os que quiseram. E se supõe que os que quiseram são os melhores, porque os piores não iriam se submeter a esse exame.

Esses são os subterrâneos. E esse subterrâneo a gente ignora. Aliás, o único subterrâneo de que hoje se fala no Brasil é o subterrâneo do pré-sal, é o subterrâneo físico. Do subterrâneo sociológico, do subterrâneo da sociedade, a gente não quer falar. A gente não se aprofunda e se deslumbra com a superfície e com alguns gestos belos que ocorrem de tempos em tempos, e, de fato, são belos, como esse dos PMS do Rio. E os fatos profundos, lá de baixo, lá de dentro?

Por favor, não deixemos que o deslumbramento de um gesto obscureça nossa capacidade de ver a tristeza que há nos subterrâneos da sociedade brasileira.

Era isso, Sr. Senador Mozarildo, que eu tinha a dizer.

Apostolo prega as heresias da confissão positiva.

A teologia da prosperidade é um câncer. Ela tem feito inúmeros males a comunidade Cristã, se não bastasse isso, a confissão positiva e determinante ensinada pelos apóstolos da contemporaneidade também tem trazido inúmeros prejuízos a igreja brasileira.

Pois é, acabei de assistir um vídeo onde o líder da Igreja Fonte de Vida, Apóstolo Augusto, (veja abaixo) pregou inúmeras baboseiras, dentre estas, a funesta teologia da prosperidade. Para piorar, a hermenêutica usada por esse senhor é absolutamente equivocada, isso sem falar, que a mensagem proclamada está repleta de alegorias absolutamente esquizofrênicas. Cesar em sua mensagem afirma que os anjos estão como serviçais dos homens, determina que aquele que crer não terá uma enfermidade sequer em 2012, proclama o maniqueísmo moderno dando poder em demasia a Satanás, profetiza constantemente bênçãos sobre auditório, mistura vários textos do Antigo Testamento, fundamentando suas doutrinas heréticas em versos isolados e muito mais.

Confesso que poucas vezes vi uma exposição bíblica tão confusa e tão repleta de valores humanistas como essa pregada por Cesar Augusto

Preciso confessar uma coisa: Tenho nojo dessa teologia do inferno! Sinto asco da confissão positiva, da ignorância apostólica, das distorções bíblicas quanto a prosperidade. Sinto ojeriza desta transloucada unção , aliás, por acaso você já percebeu que a moda agora é ser apostólico? O culto é apostólico, o louvor é apostólico, as ofertas são apostólicas, tudo absolutamente tudo é apostólico?

Pois é, o próprio Cesar Augusto, afirmou que 2012 é um ano apostólico.

Prezado leitor, com dor no coração sou obrigado a confessar essa gente não têm pregado o evangelho do reino. Antes pelo contrário, o evangelho o qual estes têm pregado é humanista, megalomaníaco e patológico.

Tenho a impressão de que o fato de enfatizar em suas mensagens um conteúdo “apostólico” é nada mais, nada menos do que uma sutil tentativa de diferenciar o produto deles daquilo que é oferecido por outras igrejas. Na verdade, é extremamente comum observar em tais movimentos, uma ênfase exagerada na tal unção.

Ah, meu amigo, como inúmeras vezes tenho falado não agüento mais a efervescência da graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé. Não agüento mais, as loucuras e os atos proféticos feitos em nome de Deus. Chega! Basta! Quero viver e pregar o evangelho, quero ver uma igreja, santa, ética, justa e profética, quero ver uma igreja, que não se corrompe diante loucuras dessa era, quero ver uma igreja reformada e reformando, quero ver uma igreja PROTESTANTE!

Uma Igreja Verdadeiramente Próspera

Que parâmetros podem ser utilizados para que uma igreja seja avaliada como próspera nos moldes bíblicos, e não pela teologia da prosperidade?

É uma igreja equilibrada. Uma igreja próspera não pende nem para pregar a teologia da prosperidade nem a teologia da miséria. É uma congregação que sabe motivar seus membros a trabalharem, a confiarem em Deus e a contribuírem para que todos tenham o necessário para sua subsistência. O equilíbrio dessa igreja faz com que ela entenda que pobreza não é sinal de maldição de Deus, nem que a riqueza é necessariamente um sinal da bênção de Deus (muitos ricos, crentes, burlam o fisco com declarações falsas e ainda contam esses fatos como vitórias que Deus lhes concedeu. Esquecem-se do A César o que é de César...).

É uma igreja aberta às necessidades de seus membros. "Porquanto sempre tendes convosco os pobres, mas a mim não me haveis de ter sempre" (Mt 26.11). Jesus não desfez dos pobres, e deixou claro que eles sempre existiriam. Uma igreja próspera não despreza aqueles que tem poucos recursos em detrimento dos que tem muito: "se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado e sois redarguidos pela lei como transgressores" (Tg 2.9). Uma igreja próspera é consciente de que não pode desprezar seus pobres, e que deve assistilos, como o fizeram a Igreja em Jerusalém (nos dias dos apóstolos, as viúvas dos gregos reclamaram que estavam sendo preteridas na distribuição dos recursos ofertados, e nesse momento foi instituído o diaconato, a fim de que houvesse equilíbrio na distribuição dos recursos) e as igrejas dos macedônios (uma comunidade de igrejas compostas de pessoas predominantemente pobres, e que precisavam de ajuda financeira, mas que por terem se dado primeiramente ao Senhor, abriram mão do pouco que tinham para cooperar com os crentes em Jerusalém - 2 Co 8).

É uma igreja que não se esquece de partilhar seus recursos para a obra de Deus. Muito se pode fazer por meio de ofertas missionárias e outras manifestações de generosidade para com a obra de Deus. Há igrejas em nossos dias que pagam altas somas de dinheiro para que um artista venha ao templo, cante três músicas e vá embora sem permanecer ou participar do culto. Curiosamente falando, raramente essas igrejas demonstram o mesmo grau de generosidade para financiar um curso teológico para um obreiro que deseja se capacitar, e raramente enviam ofertas missionárias a obreiros que estão em tempo integral evangelizando e pregando o evangelho. Uma igreja próspera investe no Reino, na divulgação do evangelho e na preparação de obreiros que servirão a Senhor.

Se você tem 900 reais para jogar no lixo, semeie num ministério que realmente evangeliza pela tv


Recebo algumas acusações de que só mostramos, neste blog, o lado ruim da igreja e de seus líderes. É que, infelizmente, a realidade da igreja brasileira é muito triste, mergulhada em trevas cada vez mais profundas como a Teologia da Prosperidade, os ritos judaizantes, a macumbaria gospel, o teísmo aberto.


Essa triste realidade se concretiza mais claramente nos programas de tv evangélicos, a maior parte recheada de fórmulas mágicas para se obter cura e riquezas, através da compra de bugigangas gospel (água ungida, meias, chapéu, martelinho, lenços, etc) ou do simples depósito de valores razoáveis para o “sustento” de ministérios que se arvoram “essenciais” para a pregação do evangelho em nível mundial.

Ah, se Jesus estivesse na terra! Se Ele fez o que fez com os mercadores do templo, o que não faria com os estelionatários gospel desse século, que ensinam um deus mercenário, que só se move a favor dos fiéis à custa de ofertas bem alçadas?

Porém, em meio a um universo de programas de rádio e tv que distorcem as Escrituras em favor de seus líderes, há pelo menos um programa de tv que merece ser assistido pelos cristãos. É o programa Verdade e Vida, da Igreja Presbiteriana do Brasil, com preleção do Rev. Hernandes Dias Lopes. Passa aos sábados, das 8:15 às 8:45h na Rede TV, logo antes do início do horário comprado pelo Malafaia e revendido para alguns pastores.

Hoje, o Rev. Hernandes fez mais uma pregação corajosa, denunciando as mentiras gospel do nosso tempo. Assistam no link

http://www.verdadeevida.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=841:0303&catid=23:outros-temas&Itemid=24 ,

a partir do minuto 10.

Eis aí um programa de tv que precisa ficar no ar. Eis um programa que realmente ensina as verdades bíblicas, e que em alguns dias prega a salvação para quem não conhece a Palavra, não se dirigindo apenas aos crentes. Eis um programa que não envergonha o Evangelho de Cristo perante os deste mundo.

Muitas pessoas doaram 900, 911, 1.000 reais para ministérios, por terem lhes prometido vitórias financeiras e tudo o mais. Nesse momento, desafio essas pessoas a doarem metade do que doaram ao programa Verdade e Vida, esse sim condizente com as Escrituras. O Verdade e Vida é um terreno que merece ser semeado, tomando a liberdade de usar o mesmo linguajar manipulador de certos tele-pastores gospel.

Para quem quiser ajudar ao Programa Verdade e Vida:

Banco do Brasil


IPB – Programa Verdade e Vida
Agência: 4442-3
Conta: 7000-9
CNPJ: 00.118.331/0002-01

Banco Bradesco
Igreja Presbiteriana do Brasil
Agência: 553-3
Conta Corrente: 68.000-1
CNPJ: 00.118.331/0002-01

Fica a dica para todos, que Deus os abençoe!

Vendo igreja ou troco por carro #FALECI


Já tinha ouvido de caras que vendem igrejas (de porteira fechada, com os crentes dentro).


Agora, os caras de pau perderam totalmente a noção e colocam anuncio no jornal.

Oficialmente inaugurado o primeiro prostíbulo evangélico

Batizado com o nome de “Cantares”, o primeiro prostíbulo evangélico (ou para evangélicos) surgiu simultaneamente em dois endereços: numa região nobre de São Paulo e em outra, não menos nobre, do Rio de Janeiro com suítes especiais, sendo que as mais caras e completas são: a “Suite Raabe”, toda decorada com cortinas vermelhas, e a “Suite Batsebá”, com espelhos d´água.


Calma, não vá se animando não, pois esta notícia foi trazida de uma publicação evangélica datada de 2018 (!).

Não me atrevo a uma “profetada”, nem ouso afirmar que é revelação, mas alguém aí duvida ? Alguém acredita que isso não será noticiado em menos de 6 anos? Se já existem comunidades para gays evangélicos e para lésbicas evangélicas, escândalos nas igrejas que vão do “simples” adultério à pedofilia; sites com o sugestivo título de “evangélicas gostosas” e até quem se atreva a produzir filmes pornôs para evangélicos, que mais estaria faltando? E olha que tem pastor apostando que essa é a “vontade do senhor” (a letra minúscula é proposital). Tem até teologia respaldando: “Tudo é puro para os puros”, e ainda a famosa frase de Paulo: “fiz-me de tudo para com todos”.

Essa tragicomédia seria hilária se não fosse catastrófica (a redundância é proposital). Do jeito que a coisa anda, o chamado neo-liberalismo, tem reduzido a Bíblia a um livro qualquer, onde quem ensina ou prega escolhe versículos como quem brincava de “lego” (lembra?). Com as mesmas peças se fazia um aviãozinho ou um cavalo.

A Bíblia não contém a Palavra de Deus. Ela é a Palavra de Deus.

Pastores : CUIDADO! De Deus não se zomba. Ou a Bíblia volta a ser a perfeita, completa e infalível Palavra de Deus, em tudo o que diz, de capa a capa, ou vamos jogá-la fora. Falta pouco para essa notícia deixar o campo da ficção.

“Ai dos que chamam de mau aquilo que é bom e que chamam de bom aquilo que é mau; que fazem a luz virar escuridão e a escuridão virar luz; que fazem o amargo ficar doce e o que é doce ficar amargo!” (Is 5:20).

Lamento estar postando algo tão grosseiro, mas se um avivamento genuíno, com choro, arrependimento sincero e busca por santidade não irromper entre nós, vamos ter de assistir essa inauguração, em horário nobre, para derrota completa desta nossa geração.

Maranata!

Você é “Gospel” ou Cristão?

                                  
Você sabe a diferença entre ser gospel e ser cristão?

A expressão gospel (que em inglês significa evangelho) está na moda no Brasil. Faz parte da identidade que muitos evangélicos assumiram e assinam embaixo. Mas será que ser gospel significa mesmo ser cristão ( que quer dizer aquele que é de Cristo)?

Esse termo faz parte de uma enxurrada de outros termos americanos que invadiram nossas igrejas e nossa teologia, e fizeram com que perdêssemos muito da nossa essência. Você pode achar que essa é apenas uma discussão semântica, mas existe  diferença entre os dois.

Veja:

O gospel alcança o favor do Rei para possuir a terra;

O cristão busca a justiça do Reino e confia na provisão.


O gospel decreta/profetiza a vitória e busca o novo de Deus;

O cristão suporta as provações confiando que o Deus de sempre nunca o abandonará.


O gospel vive rompendo em fé e movendo o sobrenatural a seu favor;

O cristão alcança por meio da fé (dada por Deus) a salvação de sua alma e espera ser feita a vontade de Deus.


O gospel enxerga a Bíblia como um amuleto que o livrará de todos os males da vida (se aberta em Salmos 91, é claro);

O cristão tem a Bíblia como a única regra de fé e prática.


O gospel é dizimista;

O cristão é generoso.


O gospel jejua para chamar a atenção de Deus;

O cristão jejua como forma de servir e se humilhar.


O gospel defende o que o pastor dele fala;

O cristão defende aquilo que diz a Bíblia.


O gospel gosta de modinha;

O cristão mantém os valores do Reino.


O gospel acha que é filho do Rei, por isso merece o melhor;

O cristão o sabe que é um pecador e que o que tem é fruto da Graça.


O gospel busca no evangelho satisfazer seus interesses e ser abençoado;

O cristão abençoa o seu próximo e está pronto a abrir mão do seu próprio interesse em favor do irmão.


O gospel limpa o pé pra pisar no “altar” da “casa de Deus”.

O cristão faz de todo lugar um altar e de sua vida um sacrifício pra Deus.


O gospel almeja pisar na cabeça de seus inimigos;

O cristão dá a oferece a outra face perdoando e amando aos que lhe fazem mal.


O gospel busca o Reino de Deus e a sua justiça, pois assim receberá todas as coisas;

O cristão busca o Reino de Deus e a sua justiça confiando na provisão diária.


O gospel busca a Deus e espera receber;

O cristão busca a Deus e está pronto a servir.


O gospel suporta o irmão por causa do culto;

O cristão suporta o culto por causa do irmão.

E você, o que tem sido: GOSPEL ou um simples CRISTÃO? Pense nisso!

Mandado de prisão contra Caio Fábio é anulado pela Justiça

O reverendo Caio Fabio conseguiu na Justiça Eleitoral anular o mandado de prisão emitido pela juíza Léa Maria Barreiros Duarte, em circunstância da condenação dele a quatro anos de prisão em regime semi-aberto e quarenta dias multa no valor de dois salários-mínimos cada dia, no processo pelo crime de calúnia contra o presidente da República.


O processo foi movido a partir do suposto envolvimento de Caio Fábio com o Dossiê Cayman, que tentava incriminar os candidatos do PSDB durante as eleições presidenciais de 1998. Após a condenação, Caio Fábio apresentou recurso contra o julgamento em primeira instância, porém uma vez negado, o mandado de prisão havia sido emitido pela juíza.

Após o julgamento, Caio Fábio relatou que seu envolvimento foi involuntário: “Eu passei a vida adulta, depois de convertido, tentando fazer aquilo que realizava o bem ao meu próximo. No entanto, em 1998, eu me vi no meio de uma trama diabólica, de natureza política (ambiente no qual eu nunca havia andado, pois, nunca nele confiei), a qual, pela sua própria natureza, em sendo verdade, faria bem ao país, mas não sendo verdade, poderia fazer muito mal a algumas pessoas, entre elas o Presidente Fernando Henrique Cardoso”.

Confiante de que a justiça seria feita, Fábio afirmou que a sentença não tinha fundamento e que confiava em Deus a respeito da decisão tomada pela juíza: “Assim, aprendi mais uma importante lição na vida, e dela jamais me esquecerei: Deus é Aquele que muda o coração dos reis assim como muda as curvas de um riacho. E isso tudo sem a intervenção humana no processo. A cada dia que passa, mais aprendo que Deus tem a vida de todos em Suas mãos, e que remove reis e estabelece reis”.

Para refletir: qual Silas Malafaia prega a verdade? O antes ou o depois?

Veja o vídeo a seguir. São pregações do Silas Malafaia sobre a Teologia da Prosperidade, uma no início do seu minitério, a outra nos dias atuais. São só 10 minutinhos, ótimos para que reflitamos no porquê de muitos deixarem suas convicções religiosas a troco de “vitória em cristo”, GRANA.

Essa pregação também é ótima para aqueles que “adoram” homens. Pois é: até quem está há 30 anos ininterruptos na televisão pode se desviar da verdade.

Por incrível que pareça, é o mesmo pastor que faz as duas pregações. Como a verdade é uma só, em alguma delas ele estará mentindo. Eu sei a resposta. E você?  Por maior fã do Malafaia que seja, ao final do vídeo saberá também. O pior cego é aquele que não quer ver!

Cristianismo sem Cristo


Cristianismo sem Cristo from iPródigo on Vimeo.

Em entrevista, pastor que foi agredido por protestar durante a Marcha para Jesus, afirma que líderes evangélicos “são todos farinha do mesmo saco”.


Leia abaixo, a íntegra da entrevista concedida por Paulo Siqueira:


Paulo, o senhor realmente é pastor da Igreja Quadrangular? Se sim, você continua exercendo seu ministério?


No momento estou fora do ministério pastoral, pois todos meus esforços estão nos meus estudos e no Movimento pela Ética Evangélica Brasileira. Deixei meu ministério por não querer envolver a igreja neste projeto e por também não concordar com muitas coisas dentro da IEQ, que também passa por turbulências doutrinárias e desvios terríveis na sua liderança. Eu e minha família estamos bem, como simples membros de uma igreja no interior de São Paulo, onde já fui membro do ministério, mas apesar de todo respeito que temos do pastor, da liderança e dos membros, insisto em ser apenas um membro do Corpo. No momento, meu foco é principalmente na minha vida acadêmica, e também no objetivo de publicar minhas pesquisas sobre a realidade da igreja brasileira. Busco no momento o mestrado e apoio na publicação das minhas pesquisas.

Em relação ao ministério, continuo atuando quando convidado em congressos, fóruns e cultos regulares na igreja de amigos que reconhecem minha ordenação. Não faço questão do título pastoral, porém devido à minha formação acadêmica e ao reconhecimento de muitos amigos, ainda sou chamado de pastor por alguns, o que para mim não faz a mínima diferença. Meus esforços são para ser chamado por Deus no grande dia do trono branco. (Mateus 7:20-23)

Não aceito convites para ministração em igrejas frutos de divisões ou rachas turbulentos, como muitos que fazem parte do cotidiano eclesiástico. Não aceito nenhuma forma de pagamento por minhas ministrações, nem mesmo apoio na condução. Meu ministério é totalmente isento de fundos financeiros. Sou um sacerdote e não um homem de negócios. Pois o que de graça recebi, de graça dou.( Mateus 10:08)]Quero deixar claro que foi minha a opção de sair do ministério, já recebi vários convites pra assumir igrejas no interior e em São Paulo, ou para dar aula em seminários ou até mesmo para atuar como co-pastor. Para estar à frente do movimento, é preciso estar livre de qualquer laço eclesiástico, pois é preciso liberdade para agir e assumir as responsabilidades sem prejudicar ninguém.

O apóstolo Estevam em entrevista a revista Kerigma em 1990 afirmou que “movimento como esse, liderado pelo bispo Macedo, não aconteceriam” se as igrejas evangélicas estivessem abertas as necessidades do povo. O também pastor Silas Malafaia aderiu recentemente a moda da Teologia da Prosperidade. Na sua opinião, o que aconteceu com estes e tantos outros líderes?

Primeiramente é preciso dizer que Silas, Macedo, Hernandes, Valdemiro, Rene, R. R. Soares, apesar de estilos diferentes, são todos farinha do mesmo saco: utilizam-se do pragmatismo em seus ministérios. Todos vivem e pregam suas verdades absolutas, e seus ministérios têm um único sentido: a exaltação do eu e a supremacia do ego humano. Para isso, em tempo e histórias diferentes todos buscaram apoio nas mesmas fontes: o pentecostalismo em decomposição americano. No retorno ao Brasil, se posicionaram como inventores da roda, ou como aqueles que acabaram de encontrar Deus no Monte Sinai, com suas verdades absolutas nas mãos, como as tábuas da Lei.

A partir disso, a história está aí para todos verem. Uns estão no auge, outros na moda, e outros em decadência (acredito que em extinção). Nessa busca desenfreada “pelo sucesso”, quem ficou para trás foi a revelação da Palavra de Deus, a vontade de Deus e Seu Reino, e logicamente os que sofrem e clamam por justiça e paz. Digo isso não como mero expectador, mas como um pesquisador da realidade de muitas igrejas. Não falo simplesmente do que ouço ou leio, mas sim do que vejo, pois participo de muitos cultos, de reuniões e encontros de conselhos de pastores, e tenho muitos amigos no ministério, sem contar o contato com as diversas pesquisas sobre o fenômeno religioso.

Para isso, é possível exemplificar com a realidade da própria Renascer. Eu conheço a Renascer desde seus cultos iniciais com Tio Cássio e sua turma. Participei de muitos cultos nas segundas-feiras, participei de encontros, congressos, de ordenações, santas-ceias, ou seja, conheço um pouco da história, e sei bastante dos bastidores, pois tive muitos colegas que migraram para o ministério, quando a Renascer ainda era a “bola da vez”. Por isso, posso afirmar que não só o Macedo, mas muitos líderes eclesiásticos, se esqueceram do povo no meio do caminho. Esqueceram-se da ordenação de Pedro: não se esqueçam nem dos órfãos e nem das viúvas.

Você é o responsável pelas manifestações contra a Marcha para Jesus. O slogan “Voltemos ao Evangelho Puro e Simples. O show tem que parar”, quer dizer o que? Qual o intuito da manifestação?

Primeiramente é preciso dizer que não somos contra a Marcha para Jesus, ao contrário, somos a favor que ela seja realmente para Jesus. A marcha, em seu propósito inicial, é um grande evento para a evangelização de muitos. O que somos contrários é a mercantilização que ela se tornou. Hoje a marcha é de tudo, menos de Jesus.

Ela é palanque político, ela é palco para apresentação e lucros de gravadoras. Ela é a forma de exaltação humana e ministerial. Ela é a forma de barganha com o poder público, pois serve de vitrine e capacitação daqueles que buscam o poder através de votos. Enfim, serve para tudo, menos para louvar e engrandecer ao Nome do Senhor. Nossa luta é que a marcha volte a ser realmente de Jesus. No ano passado demos um exemplo: fomos com um grupo doar sangue no banco de sangue do Hospital das Clínicas. Eu pergunto: o que a marcha faz em prol dos que sofrem? Nem alimentos são recolhidos! Sou até a favor de recolher uma oferta em prol de desabrigados, ou para socorrer vítimas de desastres naturais, que todo dia acontece. Seria uma forma de dizer ao mundo que a igreja se importa com o sofrimento e a dor de muitos. Agora, reunir dois, três milhões de pessoas para exaltação humana, isto merecia fogo do céu.

Eu e minha esposa Vera, indignados com a realidade da igreja brasileira, há muito tempo buscávamos diante de Deus alguma direção para que algo fosse feito a fim de que muitos tivessem seus olhos abertos para a realidade da vontade de Deus para a Sua Igreja e para o mundo. É preciso lembrar que sou um teólogo e um estudioso da Palavra de Deus desde minha infância. Espiritualidade para nós é nosso modo de vida. Com isso, após acompanhar o retorno da família Hernandes, após a prisão nos EUA, para o Brasil, e ver que mais uma vez o dinheiro, a mentira e as armações políticas iriam prevalecer diante de toda a sujeira pecaminosa envolvendo o contexto, numa noite, enquanto voltava da faculdade, tive em minha mente essa frase: “voltemos ao Evangelho puro e simples, o $how tem que parar”. Corri para minha casa, comuniquei minha esposa, e assim nasceu o slogan do movimento.

Voltemos ao Evangelho, por quê?

O que temos visto em muitos púlpitos são movimentos puramente humanos, reflexos da vaidade e da soberba de muitos homens, totalmente em desacordo com as tradições e contextos históricos do verdadeiro cristianismo. São atos que transformaram a igreja em um verdadeiro picadeiro ou palco, onde o misticismo, as mágicas, as palavras desencontradas ou até mesmo dirigidas por técnicas de neurolinguistica, fazem com que a herança cristã não seja a essência em muitas igrejas.

Exemplifico com a exacerbação do poder pessoal do pastor ou do líder, que se auto intitula apóstolo, bispo, patriarca, etc., fazendo com que não haja espaço para outro senhorio, a não ser o do líder, que no caso da Renascer chegou aos extremos, ao ponto de membros da igreja tatuarem em seus corpos que morreriam pela sua liderança.

Puro e simples, por quê?

Porque os evangelhos nos mostram, através da vida dos apóstolos e da Igreja Primitiva, que devemos seguir a simplicidade de Cristo, e acima de tudo, a Sua pureza, tanto na vida pessoal como na vida espiritual, nos alertando a viver uma vida em santidade. Isso quer dizer que nossa vida cotidiana deve seguir os padrões morais e éticos dentro das essências do Evangelho. Para isso, o Senhor Jesus nos enviou o Espírito Santo, para nos capacitar com os Seus frutos na vida neste mundo tenebroso. Isso quer dizer que aquele que vive segundo os preceitos bíblicos não vive segundo a ganância e os desejos do mundo. Isso inclui todos os desejos pertencentes ao contexto mercadológico do mundo, pois prosperidade é uma das grandes promessas de Deus, porém não é fruto de vaidades e ganância.

O $how tem que parar, por quê?

Porque a casa de Deus é casa de oração, casa de súplicas, local santo, onde homens e mulheres se achegam diante de Deus para O louvarem e Lhe render graças. Não é local para exaltação humana, mas ao contrário, é o local onde os humanos se anulam para que o Criador seja exaltado, pois Ele é o único digno de ser louvado.

O $how tem que parar porque a igreja perdeu sua identidade, perdeu sua herança histórica. Muitos frequentadores de igrejas evangélicas nada sabem da história do cristianismo, de seus valores e de todo o contexto litúrgico, histórico, que envolve o ser igreja. Basta, para isso, buscarmos em muitas igrejas marcas da Reforma Protestante, marcas de um verdadeiro protestantismo. Muitas igrejas pentecostais nem sequer sabem o porquê do pentecostalismo. Com isso, o que temos é uma igreja como instrumento de entretenimento pessoal e social, muitas igrejas se tornaram verdadeiros clubes sócias, onde encontro minha tribo, onde vou desfilar meu tênis, meu celular, meu perfume minhas roupas caras. E hoje, com a Teologia da Prosperidade e os movimentos místicos e mágicos, muitos cultos se distanciaram de forma assustadora das essências do cristianismo.

Se a marcha para Jesus fosse liderada por outra pessoa, o senhor apoiaria?

Como disse anteriormente, não tenho nada contra a Marcha. Sou totalmente a favor, desde que ela seja fundamentada na evangelização e resposta à responsabilidade social da igreja para com o mundo.

Agora, reunião de crente para sambar e dançar axé, paquerar, beijar na boca, como uma balada qualquer, só isso é uma grande perda de tempo. Onde está a pregação da Palavra que transforma, que chama o ser humano ao arrependimento, a Palavra inspirada por Deus que liberta, quebranta, e faz nascer novas criaturas diante de Deus?

Muitos desses sermões não podem ser pregados, pois os líderes não têm autoridade moral para pregar contra o pecado. Então tudo se resume a falsas promessas, busca de poder e testemunhos para exaltação humana. Enquanto a Marcha for palanque político e fugir dos verdadeiros propósitos da sua existência, nós estaremos lá para dizer a todos que Deus está esperando seu povo acordar do sono da indolência e da preguiça. Oramos para os olhos de muitos sejam abertos para isso.

O povo evangélico tem um débito muito grande com o Brasil, por conta da ganância de alguns líderes, que só enxergam seus umbigos sem olhar para mais ninguém. Dizia-se no início da marcha: o Brasil será do Senhor Jesus. Quando??? A Palavra nos diz que Ele não barganha sua glória com ninguém.

Como outro líder, se a Marcha tem dono e até registro de patente, o que a torna uma marca registrada, um produto de uso exclusivo de um único grupo?Qualquer utilização da Marca registrada incorrerá em ônus financeiro. Então, como é possível outro líder?

Isso só seria possível se houvesse uma renúncia ou a união verdadeira através do reconhecimento de outros ministérios. É o primeiro passo para que a Marcha volte a ser realmente de Jesus, e deixe de ser um evento eleitoreiro e mercantilista.

As manifestações na marcha para Jesus já tiveram consequências graves para vocês?

Sim, claro. Perdemos amigos, perdemos o respeito de algumas pessoas, andamos com medo de sermos agredidos ou até mortos por membros de certas igrejas. Na última Marcha, fomos agredidos de forma covarde pelos seguranças de uma igreja. Identificamos os agressores de forma até fácil, foi só ir aos cultos de certa igreja. Porém descobrimos que eles eram policiais, e segundo orientação de membros dissidentes da igreja deixamos o caso de lado, pois se foram capazes de nos agredir no meio da multidão, o que não são capazes de fazer conosco na calada da noite? Alguns irmãos do movimento, por medo de alguma represália a seus familiares, desistiram do movimento.

O que nos assusta é fato de uma repórter da Folha de São Paulo presenciar a agressão, isso provado por vídeo disponibilizado no Youtube por uma pessoa que filmou pelo celular, e pelo crachá que ela portava, e depois a própria redação dizer que ela não existia. A partir disso, estamos agora tomando todos os cuidados possíveis, pois percebemos que a Marcha tem de tudo, até intenções nada cristãs na sua liderança. Acredito que agora vão tomar mais cuidado, pois estamos exercendo nossos direitos, e legalmente nada de ilegal estamos fazendo. Se algo mais sério acontecer será mais um processo na lista enorme de irregularidades de certas igrejas. Mas nós também acreditamos na justiça de Deus, que não se compra com bons advogados.

Fico feliz, pois recentemente tive um encontro com o líder da Marcha e agradeci a ele pessoalmente pela agressão sofrida.

Mas nem tudo são derrotas, já conseguimos despertar grupos em Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Amazonas, nordeste. Grupos que estão abrindo seus olhos e proclamando o Evangelho puro e simples em suas cidades e igrejas. Pois onde está tendo uma marcha, lá está alguém com a faixa e as camisetas proclamando a volta ao Evangelho puro e simples de Jesus.

Recebemos emails e telefonemas de todos o Brasil e até do exterior em apoio ao nosso movimento. Já tentaram nos enviar ofertas para ajuda do movimento, o que não aceitamos, pois queremos mostrar que os verdadeiros valores da igreja não são movidos pelo dinheiro de quem participa, mas sim pelo amor ao Evangelho e aos que sofrem no mundo.

O que defendemos é uma igreja justa e verdadeira, que assuma sua responsabilidade social, que ame os que sofrem. Que não barganhe a Graça de Deus pelos tesouros desta terra. Que a igreja seja realmente sal e luz para o mundo, e homens e mulheres sejam realmente habitação do Deus altíssimo e encham a terra da Glória de Deus, sem ter que para isso vender suas almas ao deus deste mundo. Combatemos a teologia da prosperidade, pois ela em nada tem a ver com a realidade do nosso país. É uma teologia manipulada por teólogos irresponsáveis e gananciosos vindos principalmente dos EUA, com sua ganância, para deturbar nossa cultura e se aproveitar da imaturidade de nossos líderes e suas igrejas. Muitos são os cegos pela prosperidade, vinda do consumismo desenfreado que congela e endurece os corações, e cega o ser humano para as verdadeiras necessidades e verdades do mundo.

Uma teologia que não se relaciona com a verdade da vida, para nada serve. A prosperidade só traz proveitos para seus proclamadores, que enriquecem aos olhos de todos que, cegos na esperança de prosperar, de igual forma não enxergam as verdades. Essa é nossa luta: abrir os olhos e quebrar as correntes e libertar a muitos desta cegueira espiritual, que é o grande mal dos nossos dias.

Recentemente você e alguns de seus manifestantes, fixaram algumas folhas na porta da igreja Renascer. O que estava escrito nessas folhas e se esse tipo de ato não seria mais algo carnal do que espiritual?


Sim, fomos nós, no dia 31 de outubro, dia da Reforma Protestante, que fixamos a Declaração de Cambridge . Pena que muitos não leram (a igreja brasileira não é estimulada a buscar o conhecimento, que traz a verdade). Eram as bases do protestantismo vinda da Reforma Protestante. Bases que poderiam abrir os olhos de muitos para as verdades sobre a igreja de Cristo no mundo.

Sobre ser espiritual ou carnal, nossos atos são movidos no sentido de que todo misticismo e as meias-verdades de alguns líderes e ministérios caiam por terra. Para isso, nos utilizamos de bases perpétuas, documentos históricos da fé cristã, para mostrar que essas igrejas e suas lideranças não estão de acordo com as verdades bíblicas.

Não falamos de nós mesmos, mas sim daquilo que a Palavra já nos revelou. Como teólogo que sou, tenho total liberdade para expressar minhas críticas e meus pontos de vista a respeito de qualquer forma de fé. Para isso, estudo e continuarei a estudar.

Já publiquei no Youtube minhas opiniões e estou totalmente aberto ao debate, sei que isto vai ser difícil, pois alguns líderes dizem que somos insignificantes. Talvez um dia, quando estivermos aos milhares em nossos protesto, nossos blogs e sites e nossas ideias sejam melhor percebidas.

Em nossos projetos estão muitos outros atos públicos, que vão com certeza chamar a sociedade a refletir sobre a realidade pregada por muitos ministérios.

É preciso lembrar que o próprio Jesus reprimiu a banalização da fé no templo, e eu pergunto: Ele agiu na carne ou foi espiritual?

”E os ensinava, dizendo: Não está escrito: A minha casa será chamada, por todas as nações, casa de oração? Mas vós a tendes feito covil de ladrões”. (Marcos 11:17)

Depois de tantas provas contra o apóstolo Estevam e a bispa Sonia Hernandes, muitos membros e não membros continuam defendendo-os. Como o senhor vê isso?

São frutos das meias-verdades. A fé só tem sentido quando acrescida de racionalidade, fora disso temos o fanatismo fundamentalista de diversas religiões. Para mim, todo ser humano deve ter uma segunda oportunidade, bastaria o casal se dizer arrependido, pois o perdão eles acertariam com Deus. O que fico indignado é que eles vivem como se nada estivesse acontecendo. Todo o mundo está errado, e eles certos. Posso amar alguém de toda forma possível, porém não posso ir contra a verdade e o que é justo.

Tornamo-nos iguais aos que praticam a iniquidade se a eles nos unirmos. Ou seja, são tantos pontos em contradição com a Palavra, que espero que Deus tenha misericórdia e que mais pessoas não sejam prejudicadas com tudo isso. O que dizer da saída do Kaká e sua família, e agora a saída contínua de bispos e pastores? Quantas pessoas mais terão que morrer para que a verdade seja reconhecida?

Tenho acompanhado as notícias e comentários no site da Folha Renascer e vejo que já está acontecendo um mover em prol de uma Reforma em tudo, pois a verdade precisa prevalecer. São tantos processos, denúncias.

O maior cego é aquele que não quer ver. E nesse sentido pode-se chamar de tudo, menos fé, pois a fé tem um sentido. Para mim, esse apoio pode ir de sentimentalismo desequilibrado, patológico, até perda total dos sentidos, dos valores reais da vida. É preciso reequilibrar, ou seja, trazer as coisas ao eixo natural, para que tudo seja tratado de forma sadia, sem sentimentalismo e espiritualidade falsa. É preciso abrir os olhos e assumir as verdades a serem enfrentadas. Vejo que o Ministério Público deixa às claras todos os processos, as denúncias, mas todos fingem não ver. É como Alice no país das maravilhas, tudo é o diabo, tudo é mentira, vamos vencer, os anjos estão conosco, vamos fazer atos proféticos, ir para o monte. É preciso trazer esse povo ao chão e ao planeta terra de volta, antes que seja tarde demais. Que Deus tenha misericórdia e abençoe tudo isso.

Quero deixar claro que nada tenho contra Hernandes e sua família. Em meu encontro com ele, senti que houve simpatia, não me foi agressivo (apesar de estar rodeado de seguranças). Minhas orações são para que ele seja realmente revestido pelo Espírito Santo e seus frutos sejam sentidos. Que ele não se deixe levar pela vaidade e soberba, mas que a simplicidade de Cristo seja sua bandeira.

Só assim, acredito eu, seu ministério será restaurado e seus frutos serão acrescidos da verdade, e não mais será necessário ostentar riquezas deste mundo para mostrar que ele é habitação do Deus altíssimo.

Carta aberta ao pastor Silas Malafaia


Pastor Silas,

Após assistir um choroso Morris Cerullo em seu programa, explicando acerca do significado dos números e revelar que Deus lhe disse que: “daria aos seus filhos uma unção financeira dos fins dos tempos”, e logo em seguida solicitar ofertas ‘perfeitas’ de R$900,00 – quero pedir-lhe que pergunte a ele: 

O QUE SIGNIFICA   171?

 Grato.

P.S.  Espere um momento pastor Silas, acabei de receber um “revelamento” aqui:

Ora, 171 também é um número perfeito, pois 1+7+1=9! Sim, olha o 9 aí denovo, hehe…

Portanto, nada mais justo do que a catalogação do discurso deste empreiteiro do evangelho na categoria de estelionato. Aliás, neste caso um estelionato profético, com direito a numerologia gospel e tudo mais!

Mais Macumba Gospel - Desta vez na Igreja do Evangelho Quadrangular

                               Fotos das campanhas em vigor no site do tal Templo dos Anjos em 08/01/12:


A IEQ tem uma história bastante interessante, pois iniciou pregando em tendas de circo. Há vídeos na internet mostrando isso. Como não havia templos, estendiam tendas pelas cidades, onde se pregava o Evangelho. Mas a história virou – para o lado errado.

Hoje a IEQ de continua a todo o vapor, firme e forte, crescendo financeiramente. Mas sabe a que preço?

Ao preço da heresia, da venda de bênçãos, do misticismo exarcebado, dos rituais judaizantes, dos atos proféticos, digo, patéticos. Ao preço da palhaçada gospel. Ao preço do caminho a la IURD.

Acha que eu exagero? Abaixo uma série de vídeos que é de chorar. Não de rir. Chorar de tristeza pelo que estão fazendo em nome de Cristo.

Desculpe-me presentear-lhe com esse prato indigesto em pleno início de semana, mas a verdade precisa ser mostrada. Os lobos têm que ser desmascarados, para que as ovelhas não caiam nas suas garras.

Que Deus abra os olhos dos dirigentes (ai) da IEQ, para que se voltem ao Evangelho puro e simples de Jesus, e expulsem os mercadores do templo. Aliás, o nome que o Pr. Jeronimo “Clóvis Bornay gospel” (repare nas vestimentas) Onofre de Oliveira dá ao prédio da sua IEQ em BH é “Templo dos Anjos”. Pena que não é de Deus, né?

Veja os Vídeos:

Vídeo da alquimia que cura tudo: 7 folhas da oliveira fritadas no azeite Galo:



A unção do helicóptero pelo Pr. Clóvis Bornai gospel:



O poder do Mar Vermelho na restituição das riquezas, segundo o Pr. Clóvis Bornay gospel e seus comparsas:



Os asseclas, digo, os pastores-auxiliares do Pr. Clóvis Bornay gospel e suas campanhas mirabulantes,
que fazem os cristãos serem alvo de riso dos ímpios:
No fundo do poço:



No lamaçal:



No chiqueiro dos porcos:

 
 
Que Deus tenha piedade de nós.

Uma mão lava outra: Quando Deus vira máquina de refrigerantes



Quando vi, quase não acreditei. Aliás, eu não teria acreditado se não tivesse visto. Era um envelope para por ofertas. Havia, em letras garrafais, sobre um fundo vermelho: “Grande campanha da prosperidade”. Em meio a uma nuvem de versos descontextualizados, estava um espaço para por o valor da oferta. No verso do envelope havia: “Senhor, eu quero:”. Como em uma prova de múltipla escolha, tinha várias opções para marcar, como prosperidade na saúde, emprego, aumento de salário, geladeira, fogão, forno microondas, jogo de cozinha, jogo de sofá, calçados, roupas, computador, sítio e outros.


Ah, meu irmão, eu fiquei louco. Sabe quando o zelo pela Palavra se mistura com nossa carnalidade? Foi exatamente isso. Eu queria bater muito no pastor da sinagoga de satã que promoveu essa campanha. Mas que doideira! Como alguém pode viver algo assim e ainda por cima chamar isso de cristianismo? Como alguém pode fazer um “toma lá, da cá” com Deus? Eu dou minha oferta, marco a opção de minha preferência e recebo o que quero, como numa máquina de refrigerantes. É como dizem, sabe… uma mão lava a outra. Nós damos a Deus nossa semente e Ele nos dá os acres de terra. É a barganha santa…

Sabe, diante de tudo isso, existe algo que me incomoda muito. Quando eu olho para dentro de mim e analiso minhas orações, percebo que eu também tento barganhar com Deus. Não que eu dê dinheiro em troca de bens, mas, muitas vezes, eu entrego minha oração a Deus com o único intuito de receber algo em troca. Às vezes eu vou a Deus não para ter comunhão com Ele, mas apenas para pedir por alguém ou por mim, independente do relacionamento paternal que deveríamos ter. Não para adorá-lo incondicionalmente, mas por que eu quero algo e, mesmo di-zendo “que seja feita a sua vontade”, tenho que a oração é o preço para conseguir. É como di-zem, sabe… uma mão lava a outra.

Claro que existem proporções a considerar, mas quando eu olho com cuidado, vez por ou-tra não vejo muita diferença entre minhas orações e a “Grande campanha da prosperidade”. Pa-rece que a vontade de pagar por algo já vem na má natureza humana e isso corrompe até nossas orações. Lutar contra o sentimento de orar apenas por um fim tem se tornado minha luta diária. Agora, antes de dobrar meus joelhos já sabendo por quem ou por que orar, tento me relacionar com meu Senhor, sem esperar nada em troca. Espero que Deus continue operando no meu coração e me levando a adorá-lo incondicionalmente. Não apenas pedindo benção para mim ou para outros, mas sendo filho. E como filho, me relacionando com meu Pai. Não quero dar mi-nha oração a Deus e, inconscientemente, marcar quais bênçãos eu quero receber. Que Deus nos dê força para rasgar o nosso envelope para ofertas e substituí-lo por uma comunhão real e vida com aquele que nos ouve e conhece nossas necessidades.

Nova edição do Big Brother Brasil tem participantes evangélicas

O plano da Rede Globo é muito claro: agregar todas as religiões, crenças, opções, para ganhar mais audiência


Quando Boninho, diretor-geral do reality show Big Brother Brasil, anunciou que o perfil dos participantes da 12ª edição seria mais “conservador” e logo divulgou a lista com, supostamente, quatro homossexuais não me surpreendeu nem um pouquinho, já que essa é a postura da Rede Globo – fazer apologia ao homossexualismo.


4 homossexuais na casa e os caras afirmam que a edição do programa tem perfil “conservador”??? Imaginem quando decidirem esculhambar! Sai de baixo!


E sobre as irmãs #perigospels, elas apenas exemplificam a estratégia da rede “BOBO” de colocar os evangélicos em sua pauta e conquistar uma parcela do público que há 11 edições vem reclamando da baixeza moral do programa (mesmo assistindo escondidos e votando por telefone em cada paredão).

Mas esculhambação mesmo vai ser quando as “irmãs” se embolarem com os participantes debaixo do “edredom”. Aí, meu amigo, o fime dos evangélicos (que já está queimado por causa dos mascates do evangelho que vendem prosperidade e cura em rede nacional) vai parar na lama mesmo!

Agora vamos ver se os cantores “gospels” da Som Livre e seu tutor, o perito em malandragem Silas Malafaia, vão abrir o bico para falar contra essa pouca vergonha, ou se o cachê, a oportunidade de se igualarem às estrelas seculares e a projeção midiática que tiveram no “Festival Promessas” conseguiu extinguir o que restava de temor em seus corações. Só vendo…

Isso é fé de verdade!

No dia 23/12, a Jaky foi internada com muitas dores e falta de ar decorrentes de um câncer de pulmão e na coluna cervical. A luta contra a doença acontece há um ano.

Como agradecimento a todos que a tem acompanhado em oração, ela e o marido Mauro gravaram este vídeo. Eles registraram seu desejo: “Que Deus venha fortalecer as pessoas que passam por problemas semelhantes e também por outros tão complexos quanto este”.

Ao assistir o vídeo, não pude conter as lágrimas. Naquele momento, alguns pensamentos me vieram à mente:

1. Será que os adeptos da teologia da prosperidade, que entre outras heresias ensina que toda doença é falta de fé e que o verdadeiro crente não pode adoecer, conseguem sustentar seus argumentos diante de uma prova tão incontestável de alguém que ama a Deus, e não obstante está doente?

2. Será que nós, caso enfrentássemos uma situação semelhante, manteríamos o mesmo espírito de luta que Jaky demonstra?

Veja o vídeo:



Não tenho palavras. Apenas chorei ao ver esse vídeo... Percebi o quanto sou mesquinho quando ouso reclamar a Deus pelo lugar e situação em que me encontro.

- Deus, me dá forças pra poder dizer a todo instante que “a Tua graça me basta”!!

Você acha que “isso” resume uma vida espiritual?

1. Citar versículos nas redes sociais não faz de você uma pessoa espiritual. É bom e devemos proclamar as verdades cristãs em qualquer espaço, mas tal atitude não garante vida real com Deus. Falar somente de “assuntos espirituais” na “grande rede” não quer dizer muita coisa diante de um Deus que vê tudo com transparência.

2. Fazer cara de “gente séria” não é sinal de espiritualidade. O estado de austeridade é muitas vezes necessário, mas não indica que você está levando uma vida com Deus. Os monges budistas são bem mais austeros que qualquer cristão. Vamos chamar o budista de cristão por causa de sua austeridade?

3. Pregar todos os domingos sobre a Ira de Deus não faz de você uma pessoa mais bíblica. Quantos pregadores que conheço que são verdadeiros especialistas na Ira de Deus, mas não sabem interpretar minimamente um texto bíblico? O pregador bíblico prega como Paulo: “Portanto, no dia de hoje, vos protesto que estou limpo do sangue de todos. Porque não me esquivei de vos anunciar todo o conselho de Deus” (Atos 20.26-27). Paulo não era um pregador monotemático, mas sabia falar sobre “todo o conselho de Deus”.

4. Escrever um blog apologético/teológico não faz de ninguém um cristão sério. Como sou feliz em ser editor deste blog, mas o website é neutro na minha espiritualidade. Distribuir conselhos, como faço neste texto, soa agradável, mas não torna a minha vida melhor diante de Deus. Antes de tudo devo ter um “blog teológico” para a minha própria vida. E fazer autoavaliação no silêncio do quarto é uma das tarefas mais difíceis de exercer diante do ego gritante.

5. Seguir diariamente um devocional é edificante e agradável, mas não o torna espiritual. Não é um exercício (repetições derivadas do esforço humano) que faz uma vida boa com Deus.

Afinal de contas, o que é ser espiritual? É ler a Bíblia e orar todos os dias? Evangelizar nas tardes de domingo? É frequentar os cultos dominicais? É cantar no coral da igreja? É lecionar na Escola Dominical? É não ter vícios? É cantar cânticos tradicionais? Não, nada disso. Tudo isso é fruto da espiritualidade, mas não a sua causa. É o efeito, mas não o que impulsiona. É possível no "esforço" fazer tudo isso sem ser espiritual.

A verdadeira espiritualidade é como tudo na vida: é graça de Deus! Nós precisamos reconhecer nossas misérias para abraçarmos essa "graça santificadora".

Mike Murdock no programa do Malafaia de novo: mais venda de bênçãos


Dia 31 de dezembro de 2011, mais uma vez, tivemos um programa Vitória em Cristo do Silas Malafaia especial, com a presença do Dr. Mike Murdock. Mais uma vez tivemos mais do mesmo, ou seja, uma rápida pregação (desta vez, sobre o Espírito Santo, tema do novo livro do pregador americano), seguido de apelo para ofertas voluntárias ao programa do Malafaia, com três promessas de bênçãos específicas para quem ofertar.

Enfim, de novo o de sempre. Desde 2009, o Malafaia tem nos “brindado” com as profetadas do Murdock e de seu conterrâneo Morris Cerullo. O valor da oferta alvo da profetada varia: R$ 900,00, R$ 610,00, R$ 1.000,00, R$ 911,00 e agora 12 parcelas de R$ 30,00. Melhor garantir um valor menor, pois quem já deu os valores mais altos e não viu as tais três promessas se realizarem, estão com um pé atrás.

E, como sempre, além da oferta básica de 12 x R$30,00, há a oferta para quem tem mais fé ($$$): 12 parcelinhas de R$ 1.000,00,com bênçãos em valores bilionários. E as promessas, como sempre, abarcam desde a salvação de toda a família até a unção financeira dos últimos tempos, na qual o ofertante ficará milionário por obra de deus. Só resta saber de qual.

Como analisar a pregação atual do Murdock é chover no molhado (vide todos os demais artigos sobre), desta vez fiz um paralelo entre essa e a última pregação do Cerullo, de julho de 2011. Na comparação, fica claro que ambos pregadores seguem um script básico, na intenção de manipular a vontade do telespectador e fazê-lo achar que é por vontade de Deus que está ofertando para o Malafaia. É um vídeo um pouco longo, cerca de 20 minutos, mas vale a pena. Só não é recomendado para quem tem estômago fraco, pois corre-se o risco de passar mal. Muito mal.

Assista ao vídeo e chegue às suas próprias conclusões. Da minha parte, infelizmente o Malafaia e seus colegas americanos estão caindo num poço sem fundo, movidos pelo dinheiro, poço esse que leva ao inferno. Que Deus lhes abra os olhos antes que lhes seja tarde demais. E que abra os olhos do Seu povo, para não cair nas falsificações daqueles que dizem Senhor, Senhor, dizem anunciar o Evangelho em todo o mundo, mas estão ensinando ao povo a amar mais as riquezas da terra que as do céu.

Em suma: é o Evangelho segundo Mamom.

Fiquem na Paz que excede todo o entendimento, nesse 2012 que já começou triste para o Reino de Deus.