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4 lições básicas que a cruz de Cristo pode ensinar aos pastores neopentecostais



Hoje, sexta feira, milhões de pessoas em todo o planeta estão a lembrar da morte de Jesus na Cruz do calvário. As Escrituras afirmam que Cristo carregando a sua própria cruz saiu para o lugar chamado Gólgota, onde foi crucificado. (Jo 19:17-18).

A Cruz é mensagem central da nossa pregação. A morte do Cordeiro que tira o pecado do mundo deve ser a nossa proclamação. O sangue justo derramado na cruz a favor dos eleitos deve ser a nossa ênfase principal. A cruz é o centro da história do mundo. A encarnação de Cristo e a crucificação de nosso Senhor são o centro ao redor do qual circulam todos os eventos de todos os tempos. No entanto, parte das igrejas evangélicas brasileiras tem pregado um evangelho muito diferente do evangelho da Bíblia. Em dias tenebrosos como os nossos, muito se tem falado sobre vitória, bênçãos e prosperidade, contudo, quase não ouvimos mais pregações sobre a centralidade da Cruz. O saudoso pastor anglicano John Stott acerta vez afirmou que um dos mais graves equívocos da igreja evangélica é querer um cristianismo sem cruz.

Isto posto, gostaria de elencar alguns pressupostos bíblicos e teológicos extremamente importantes sobre a cruz de Cristo:

1- Na Cruz todo escrito de dívida que era contra nós foi cancelado. Em outras palavras não existe nenhuma maldição que possa prevalecer, amedrontrar ou escravizar aqueles que tiveram um encontro com Cristo. A morte do Jesus foi suficiente para quebrar todo tipo de maldição. Paulo afirma que o Senhor nos libertou do império das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor. Se não bastasse isso, as Escrituras são claras em afirmar que se o Filho nos libertasse verdadeiramente seríamos livres. Portanto assegurar que precisamos quebrar maldições hereditárias, e repreender de nossas vidas espíritos familiares, aponta para um profundo desconhecimento do significado da cruz.

2- O sacrificio de Cristo na cruz foi suficiente para libertar os eleitos das garras de satanás. Uma pessoa alcançada pelo Senhor não precisa fazer absolutamente nada para se ver livre das ações do cramulhão. Mediante a fé em Jesus e pela maravilhosa graça a nós concedida tornamo-nos livres do diabo. Isto significa dizer que o crente em Jesus não precisa expulsar encostos, fabricar amuletos mágicos, exorcizar espíritos familiares nem tampouco mistificar a fé.

3- A morte de Cristo na Cruz bem como o seu sangue derramado pelos eleitos foi suficiente para a nossa salvação. A cruz nos remete ao fato inexorável de que nada do que façamos pode atenuar a nossa dívida para com Deus. Portanto qualquer sacrificio ou oferta que apresentemos ao Senhor afronta de forma efetiva o nome do Eterno. "Esta consumado". Essa é a mensagem da cruz! Portanto, não precisamos mais de nenhum sacrifício , a sua Graça nos basta. Aleluia!!

4- A cruz de Cristo aponta para nossa miséria. Ora, A Bíblia nos ensina que independente de cor, raça, sexo e nacionalidade, nascemos em um estado de pecaminosidade, culpa, e morte espiritual. O ensino cristão é de que não existe um homem neste planeta que possa considerar-se justo pelos seus próprios méritos. Na verdade, a Bíblia afirma que “todos pecaram, e que todos estão destituídos da graça de Deus.” (Rm 3:23), diz também “que o salário do pecado é a morte” (Rm 6:23), e que quem peca, “transgride a lei” (I Jo 3:04), e que o pecado faz separação entre os homens e Deus. (Is 59:02)

Prezado amigo, a cruz é o atestado divino que somos pecadores e que somente por Cristo podemos obter perdão de todos nossos pecados. Ouso afirmar que a cruz é o principal simbolo da nossa redenção e salvação e que ao contrário de alguns ensinos neopentecostais que fazem da cruz o instrumento de "divinização" do homem, ela nos mostra o quão carentes, miseráveis e impontentes nós somos.

Louvado seja o Senhor pela morte de Cristo na cruz!

Como bem afirmou John Stott qualquer pessoa que investigue o cristianismo pela primeira vez ficará impressionada pelo destaque extraordinário que os seguidores de Cristo dão a sua morte. No caso de todos os outros grandes líderes espirituais, a morte deles é lamentada como fator determinante do fim de suas carreiras. Não tem importância em si mesma; o que importa é a vida, o ensino e a inspiração do exemplo deles. Com Jesus, no entanto, é o contrário. Seu ensino e exemplo foram, na verdade, incomparáveis; mas, desde o princípio, seus seguidores enfatizaram sua morte. Além disso, quando os evangelhos foram escritos, os quatro autores dedicaram uma quantidade de espaço desproporcional à última semana de vida de Jesus na terra – no caso de Lucas, um quarto; de Mateus e Marcos, cerca de um terço; e de João, quase a metade.

Oh! Quão maravilhosa é a mensagem da Cruz! Como diz a clássica canção: "Sim eu amo a mensagem da cruz, até morrer eu a vou proclamar, Levarei eu também minha cruz, até por uma coroa trocar.

Pense nisso!

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