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Eparrei Jeová! Transformaram o Evangelho de Cristo em Macumba

O comportamento de algumas das igrejas chamadas evangélicas, cada vez mais se aproxima dos rituais espíritas. Lamentavelmente, em alguns dos denominados templos evangélicos é comum encontrar adeptos do reteté de Jeová, os quais de forma sincrética usam sal grosso para espantar mal olhado, fazem a terapia do amor que trás a pessoa amada em sete dias, acreditam em videntes espirituais, distribuem balas consagradas para “abençoar” crianças, frequentam o culto do descarrego, elaboram despachos gospel, bebem a garrafada do tempo dos apóstolos, ungem com óleo objetos inanimados, quebram maldições hereditárias, expulsam encostos, fazem atos proféticos, e muito mais.

Pois é, do jeito que a coisa anda daqui a pouco ouviremos em nossos cultos expressões como “Eparrei Jeová” ou "em nome de missifio". Ora, vamos combinar uma coisa? Infelizmente algumas das liturgias evangélicas estão tão miscigenadas que um desavisado qualquer ao entrar em um de seus cultos pode pensar que entrou no centro de macumba. Ouso afirmar que o sistema comportamental e doutrinário do neopentecostalismo brasileiro se deve em parte ao famigerado sincretismo religioso. O que nos leva a entender que mais do que nunca, precisamos em nosso país resgatar os valores da Reforma Protestante, retornando a Bíblia, fazendo dela a nossa única regra de fé e prática.

Isto posto, afirmo categoricamente que em hipótese alguma experiências mágicas esquizofrênicas, como supertições inequívocas e burrificadas devem nortear o comportamento de nossas igrejas, até porque, somos e fomos chamados pelo Senhor a vivermos um cristianismo equilibrado, racional, apaixonante e apaixonado por aquele que por sua infinita graça e misericórdia nos salvou.

Confesso que estou absolutamente perplexo e preocupado com os rumos da igreja evangélica. Chego a conclusão de que mais do que nunca a igreja brasileira precisa URGENTEMENTE de uma nova reforma.

Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento.

Veja o vídeo abaixo:



2 comentários:

  1. Pastor Paulo, meu queixo está caído até agora com esses vídeo, me diga o que que é isso por favor.. não tenho absolutamente nada contra a dança, até gosto muito de dançar, mas em toda minha vida só vi manifestações assim em festas de ubanda e de candomblé com pessoas pocessas por espíritos que eles chamam de exus e orixás. Sinceramente não sei mais quem está imitando quem, o rapaz de paletó preto dançou igualsinho aos filhos de santos nos terreiros de macumba. Sinceramente, na minha ignorancia não sei onde isso pode está glorificando o nome do Deus vivo, seria esse o mesmo espírito que conduziu Miriam a dançar para glorificar a Deus?

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  2. Minha querida Luciana,

    Somente agora me dei conta de que o seu e-mail foi dirigido especialmente para mim e não apenas uma observação sobre um texto do blog! Desculpe a minha falta de atenção.

    Sobre a sua pergunta, eu também fico pasmo com tudo o que está acontecendo, embora eu saiba que vai piorar e muito.

    Nunca pensei que um dia, estando eu vivo na Terra, associaria a “macumba” não mais aos ritos de esquina e de terreiros apenas, mas, sobretudo, à feitiçaria ensinada em nome de Jesus.

    É claro que eu sabia que o cristianismo foi, historicamente, uma Religião de Mágica e de Feitiços. E isto porque a fé do cristianismo na macumba era tão grande e tão certa de sua importância, que, matou de modo macumbeiro aos bruxos e feiticeiros, a maioria dos quais mais cristãos do que os seus algozes ortodoxos de tanto ódio do diabo animando-lhes o coração e as ações.

    Jesus viu a grande macumba em Seus dias não nos cultos pagãos, acerca dos quais Ele nada diz em lugar algum nos evangelhos, mas sim, no Templo e entre seus donos; assim como nos discípulos dos Dogmas que matam — visto que foi acerca desses que, em João 8, se diz que Ele fez dura referencia, chamando-os de “filhos do diabo”; e mais: afirmando que o diabo era o pai deles, e não Abraão, de quem eles, na cegueira da macumba de ódio que lhes cegava a mente, afirmavam ser filhos.

    Hoje os macumbeiros andam retraídos, vencidos, rendidos, pobres, não mais apavorantes — pois, o cetro do medo por eles usado por séculos lhes foi tirado; e, agora foi posto não em terreiros, mas em tronos de “poder cristão”; exercido pelos que dizem aos homens, em nome de Jesus, que se eles não ficarem sob sua “cobertura espiritual”, todos os males lhes acometerão.

    As macumbas que são feitas aos milhares nos cultos do medo e das manipulações são infinitamente maiores e mais danosas do que as que ainda são feitas nos terreiros falidos pela Nova Macumba Gospel.

    O fato é que hoje as pessoas têm mais medo de maldição de pastor do que de bruxaria de macumbeiro.

    Por que será, hein?

    Mas como cristão não é macumbeiro, então, sua versão da bruxaria é apenas uma coisa mais sofisticada. Na prática, porém, é gestão do inferno sobre a vida humana, como o diabo gosta.

    Com temor e tremor,

    Paulo Alencar.

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