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Genro de Edir Macedo afirma que pobreza é sinal de fracasso

Bispo Renato Cardoso, genro do bispo Edir Macedo, disse no site da ARCA UNIVERSAL que a pobreza é sinal de fracasso e desde que o cristão seja pobre, o diabo não se importa com sua família e saúde. Veja o texto abaixo:


"Ele (faraó) disse ao seu povo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. Eia, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique." Êxodo 1.9-10


Um dos maiores medos do diabo é que o povo de Deus cresça, se multiplique, tenha poder e, com isso, condições financeiras. O diabo não se importa tanto quando o povo tem saúde, mas continua pobre; quando tem uma boa família, mas continua pobre; quando se liberta dos vícios, mas continua pobre; quando tem um bom caráter, mas continua pobre. Por quê? Porque ninguém dá ouvido ao pobre. (Eclesiastes 9.16) Se o povo de Deus for pobre, então ninguém vai querer ouvi-lo nem respeitá-lo, pois a pobreza nesse mundo é sinal de fracasso. São os ricos que são ouvidos. Eles é quem têm influência. Por isso, se o diabo quer sufocar a Palavra de Deus; se ele quer deter o Evangelho; se ele quer atrasar o plano de salvação que Deus tem para o mundo, ele sabe que uma boa estratégia é impedir o crescimento e prosperidade do povo de Deus. Era esse o espírito que estava no coração de faraó. Ele não apenas queria impedir o povo de crescer, mas também queria aproveitar dele para crescer o Egito. Faraó aproveitador! Esse mesmo espírito continua atuante hoje, escravizando o povo de Deus. "Oh! Salva-nos, SENHOR, nós te pedimos; oh! SENHOR, concede-nos prosperidade!" Salmo 118.25 Essa situação só vai mudar quando o povo de Deus se revoltar. Quando o povo clamou, Deus teve que atender por causa da aliança. Um pacto de sacrifício havia sido feito. Deus não poderia ignorar o clamor do povo. Deus quer que você tenha uma vida farta. Mas há quem queira que você seja pobre."

Caro leitor, os defensores da teologia da prosperidade advogam a causa de que a prosperidade e as riquezas são características inquestionáveis àqueles que seguem a Cristo. Para estes, o fato do cristão não experimentar prosperidade em sua vida aponta de forma exclusiva para a ausência da bênção de Deus. Segundo os adeptos desta funesta teologia, o sinal de que a graça do Senhor está sobre o crente é a sua prosperidade. Nesta perspectiva, quanto mais rico, mais abençoado, ou quanto mais abençoado, mais rico.

Pois é, fico a pensar como seria se Pedro, Paulo e Tiago e os demais apóstolos vivessem entre os líderes de proeminência do século XXI. Possivelmente seriam estigmatizados, desqualificados e repudiados por sua incapacidade em realizar ou decretar atos sobrenaturais de fé, como também confrontados pelos profetas da confissão positiva pelo fato de terem fracassado financeiramente.

Por favor, pare, pense e responda: Por acaso eram os apóstolos ricos? Possuíam eles as riquezas deste mundo? Advogaram o ensino de que todo discipulo de Cristo deve ser rico? Ora, se fosse realmente verdade o que ouvimos e lemos dos bispos, apóstolos,e mercadores da fé que Deus quer que os seus filhos tenham sucesso e riquezas, então porque Ele não fez que Jesus nascesse numa família extremamente rica? Porque então Ele não escolheu doze apóstolos milionários, ou pelo menos não lhes conferiu riquezas? Não seria muito mais fácil conquistar o mundo assim?

Os apóstolos modernos fundamentam suas doutrinas em pressupostos absolutamente anti-bliblicos. Para justificarem seus gastos pomposos, afirmam que Jesus era rico, que suas roupas eram nobres, que o burrinho usado na entrada de Jerusalém era novo, e que tinha muito dinheiro na bolsa do tesoureiro.

Infelizmente diferentemente dos apóstolos do primeiro século os pregadores desta teologia gloriam-se de suas megas igrejas, de suas riquezas, sucessos e popularidade. Lamentavelmente esse pessoal se comporta como celebridades desfilando por esse "Brasil de meu Deus" com seus carros blindados, cercados de seguranças, pregando um evangelho absolutamente mercantilista.

Pois é meus amados irmãos, dias complicados os nossos! Diante do exposto acredito piamente que os conceitos pregados pelos reformadores precisam ser resgatados e proclamados a quantos pudermos. Sem sombra de dúvidas necessitamos desesperadamente de uma nova reforma, por que caso contrário a vaca vai para o brejo.

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