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Os viciados em moralismo

Você já se deu conta que a maioria absoluta dos crentes são falsos moralistas? Todo mundo condena tudo, ou proíbe tudo, desde ouvir uma música da Legião Urbana até comer em restaurante japonês. Isso, passando pelo caminho que não esbarre com gays, prostitutas, gente que não professa a mesma religião que a nossa. Não sabemos lidar com o diferente, então nossa saída é impor o moralismo como capa de santidade.

O moralismo não converte ninguém, no máximo troca a roupa do camarada e prende ele num mar de regras. Sobre isso Mark Driscoll diz o seguinte: "A verdade é que estamos mais preocupados com a nossa imagem do que em imitar a Jesus na questão do amor aos perdidos." Sejamos imitadores de Cristo e não juízes do próximo.

Um comentário:

  1. "Sede santos, porque Eu, o Senhor, sou santo e separei-vos dos povos para serdes meus. Não toqueis nada imundo e Eu vos receberei."

    Vida cristã neotestamentária (que outra coisa não é senão "novidade de vida no Espírito" ou simplesmente "santidade de vida") dispensa e prescinde de quaisquer expressões de "moralismo" e de pecaminosidade. "Moralismos", aliás, são meras obras da carne, tanto quanto, por exemplo, a imoralidade o é. (Na medida em que confundo atos de "moralismo" com "santidade ao Senhor", testemunho minha própria carnalidade e carência de graça e discernimento do Espírito Santo).

    Agradeço ao Ir. Paulo pela motivação e oportunidade a mim disponibilizada de meditar na questão.

    EM TEMPO: Particularmente, entendo que não preciso necessariamente ser "viciado" (contumaz) em "moralismos", para desagradar a Deus. Toda vez que falho no vigiar e externo algum "moralismo" (substituindo o fruto do Espirito), estou abrindo mão de riquezas do Corpo de Cristo.

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