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Insanidade gospel (2)

Demorou um pouco para cair a ficha, mas depois de ouvir o depoimento “ao vivo” e “a cores” do próprio Bispo Edir Macedo semana passada na TV cheguei à conclusão de que estamos a um passo de um surto de "insanidade gospel".


É bem verdade – e me perdoem os que porventura se ofenderem com minhas declarações – que não dá para chamar de culto evangélico as reuniões da IURD; basta ver a miscelânea ritualista empregada naquela liturgia, tais como: sal grosso, rosa mastigável (de verdade), lingerie ungida, água benta, lascas de madeira, areia de Israel, azeites dos mais variados aromas, corredor “polonês”, quebra de correntes, amarrações, bacias para lavagem de mãos, uniforme branco (ao mais alto estilo espírita cardecista) etc. Uma verdadeira “arca universal de religiões”.

Agora chegou a vez do GRANDE TEMPLO DE SALOMÃO; afinal, o “cristianismo judaizante” não poderia ficar de fora.

De acordo com o líder da IURD  trata-se de algo tão “marcante” que só de passar diante do templo, o transeunte sentirá “algo diferente em sua vida”.

O que estará o SENHOR sentindo desde os altos céus?

Enquanto assistia o “pronunciamento” do bispo, lembrei-me imediatamente do capítulo 7 de Jeremias.

Neste capítulo aprendemos que o profeta Jeremias fora incumbido pelo Senhor de pregar na porta do santuário (Templo de Salomão) em razão da apostasia dos filhos de Israel, que via no GRANDE TEMPLO  a “rampa de salvação” contra o iminente ataque dos caldeus. A chamada “teologia do templo”.

Diziam eles: “Templo do SENHOR, templo do SENHOR, templo do SENHOR é este.” Mas o sentimento do Senhor era outro: “É, pois, esta casa, que se chama pelo meu nome, uma caverna de salteadores aos vossos olhos? Eis que eu, eu mesmo, vi isso, diz o SENHOR.” (Jr. 7:1).

O compromisso de Deus não é com o TEMPLO, nem com os símbolos ou com os ícones que o homem sedento de glória teima em criar; seu compromisso é com os que guardam a sua PALAVRA.

Que o ETERNO tenha misericórdia de nós!

Prossigo para o Alvo... Fp. 3:14

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