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Teologia do pajé


Quando a chuva descer e o deserto florescer (Toque no altar); Uma chuva diferente está se formando no céu (Cassiane); Faz chover (Fernandinho); Chuva de avivamento (Alda Célia); Som da chuva (Soraya Moraes); Quero ver chuva de poder, eu quero ver chuva de unção (Pâmela); Chove, chove chuva, chuva de poder (Eyshila); to na benção é chuva de amor (Unção Ágape).

Ufa, nem mesmo o pajé pediu tanta chuva assim!

Aliais o que se tem pedido de chuva em nossos cultos não está no gibi. Cantores diferentes, com ritmos distintos e variados, mediante intermináveis repetições imploram ao Senhor dos Céus que derrame um enorme aguaceiro sobre essa terra tupiniquim.

Como bem afirmou João Alexandre em sua canção “É proibido pensar”, essa geração procura alguém que possa resolver seus problemas entoando canções do mesmo tema, meras repetições...

Reflitamos irmãos com sinceridade, será que como dizem as nossas canções estamos vivendo a plenitude de um grande avivamento? Será que a tão profetizada chuva de bençãos e poder tem caído sobre a igreja brasileira?

Assim como o compositor Paulo Cezar do grupo Logos, eu também nestes dias sinto um verdadeiro espanto em meu coração, em constatar que o evangelho já mudou. Quem ontem era servo agora acha-se Senhor e diz a Deus como Ele tem que ser ...

Pois é, parece que nos últimos anos, a igreja brasileira se perdeu no caminho em direção ao trono da graça. Isto porque, as letras de algumas de muitas de nossas composições, além de empobrecidas teologicamente, são simplistas, repetitivas e sem óleo.

Faço coro as palavras de Paulo Cesar, eu quero de volta o verdadeiro evangelho que exalta a Deus. O evangelho que desvenda os nossos olhos, que desamarra todo nó que já se fez. Eu quero o evangelho que mostra o homem morto em seu pecar sem condições de levantar-se por si só, a menos que, Jesus que é justo, o arranque de onde está. Eu quero o evangelho que o servo não diz ao seu Senhor o que fazer, determinando ou marcando hora para acontecer.

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