A revista Época desta semana (7/8/10) traz reportagem de capa sobre a reação de diversos segmentos da igreja evangélica ao crescimento das igrejas neopentecostais.
O título é Os Novos Evangélicos e a capa é ilustrada com uma foto da construção de uma réplica do templo de Salomão que está sendo realizada pela Igreja Universal em São Paulo.
O artigo representa um avanço na maneira como a mídia em geral trata os evangélicos, como se fossem todos farinha do mesmo saco. E farinha imprestável. Estes grupos neopentecostais cresceram tanto e influenciaram tanto a mídia e a opinião pública que viraram o padrão. Eles é que são os “evangélicos”. Quem não é como eles e quer mudanças é visto como o novo, a novidade.
Ricardo Alexandre, o articulista, reuniu depoimentos de líderes evangélicos de diversos segmentos (incluiu um sociólogo ateu) e mostrou como todos eles concordam numa coisa: sua rejeição às doutrinas e práticas das igrejas neopentecostais e o desejo por uma mudança profunda nos atuais rumos da igreja evangélica brasileira.
Neste ponto, nada a reparar. De fato, de pentecostais a episcopais, reações contrárias a estas igrejas, consideradas como seitas por algumas denominações históricas, têm sido veiculadas abertamente por meio de blogs e livros. Já estava na hora da grande mídia ouví-las e entender que nem todos que fazem reuniões onde o nome de Cristo é citado são necessariamente evangélicos ou mesmo cristãos.
A reportagem está correta. É preciso deixar claro que estes grupos neopentecostais estão deturpando o Evangelho de Cristo.
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