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O Samba do apóstolo doido!
Não é brincadeira de mau gosto não! É sério. Não é texto de humor! Minha “heresia favorita” (risos) foi o tal do AXÉ com GRAÇA… Mas será que o cabra não sabe que Axé num combina com Graça nem na marretada…
Cadê o pastor desta gente? O que acontece na igreja presbiteriana de Vila Isabel? Hum… Terra do samba… A igreja tem de se relativizar, marketear para agradar… Entendi!
Não tenho nada contra MPB, samba e música em geral. Ouço tudo o que é bom! Gosto de jazz, bossa nova e forro pé de serra. E cada qual goste do que achar bom para si. Mas em se tratando de Louvor a Deus… Vamos sintonizar este rádio direito? A Deus o que é de Deus…
Querido Axé com Graça, não dá pra servir a dois senhores… Ou você mata um frango e derruba uma pinga pra o caramulhão e grita Axé! Exu! Ou joga tua cara no pó e pede perdão a Deus… Qualquer coisa no meio já te escala para o time da divisão inferior. Beemmmm inferior, manjou ou quer que eu te explique?
Explico não. Passa outro dia. Mas para não te deixar sem nada, vai ai um texto bárbaro sobre o assunto do Luis Longuini Neto :
[...] Enquanto estávamos na sala de espera, a televisão mostrava no programa de Ana Maria Braga uma entrevista com a dupla sertaneja César Menotti e Fabiano. Sala pequena, várias pessoas, a concentração para a leitura estava difícil, mas insisti. O som alto me fazia prestar atenção na entrevista. A dupla é fruto dessa coisa que resolvemos chamar de pós-moderno. Isso que está por tudo, em todos os lugares, em todas as instituições. Essa coisa que se diz nova, mas que na realidade é um oceano de mediocridade que se instalou na televisão, no teatro, na música, nas escolas, faculdades e curso de pós-graduação. Assim como existem duplas sertanejas novas, existem também igrejas novas. Entre elas não há diferença alguma — são produtos de um lixo cultural que colocou o ser humano não como produto final de uma racionalidade consciente, mas como apenas um produto que consome cultura e religião da mesma maneira que consome pizza.
A entrevista arrastava-se com os cantores afirmando serem caipiras e a apresentadora também dizendo ser caipira. Como se isso pudesse ser algo produzido ou comprado. Como afirma Almir Sater, “caipira é um estado de espírito”. E eu, caipira legítimo, ouvindo aquelas besteiras todas. A dupla afirmando cantar “musicão” novo, mas com raízes em Torres e Florêncio, Tonico e Tinoco. Heresia da mais brava. Assim também procedem essas novas igrejas ao afirmarem que estão vinculadas às raízes bíblicas. Que também são caipiras. Mentira. Essas novas igrejas promovem uma traição à Bíblia e negam completamente as origens do cristianismo, que tinha na barca pobre de Pedro e na cruz do Ressurreto seus maiores exemplos. Entre essas duplas novas que se fazem de caipiras e esse padres, pastores, bispos e cantores gospel, não há diferença alguma. Tudo é lixo cultural, e, se for evangélico, de pior qualidade. [...]
Termina a entrevista. A dupla estava lançando um DVD e a música principal, agora entoada por eles era: “Segura na mão de Deus e vai”. É, realmente estamos na pós-modernidade. Só nos resta segurar na mão de Deus e ir. Vamos não sei para onde. Talvez para o alto-mar. Mas vamos.
Deus tenha piedade de nós!
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